quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Ana Maria Branco Helleben Vereadora Professora 


photo

PT

A ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, a vereadora Ana Maria Holleben e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann no encontro entre prefeitas e vereadoras realizado em setembro.







02/01/2013 19h42 - Atualizado em 02/01/2013 21h06

Vereadora de Ponta Grossa que sumiu 

forjou sequestro, diz polícia



DELEGADO AFIRMOU QUE A PROFESSORA ANA MARIA COMETEU UM AUTO SEQUESTRO.
VEREADORA REAPARECEU NO FIM DA TARDE DESTA QUARTA-FEIRA (2) EM UM HOSPITAL.

Bibiana DionísioDo G1 PR
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A vereadora de Ponta Grossa, Professora Ana Maria (PT), que desapareceu após a posse, na terça-feira (1º), foi presa em flagrante ainda nesta quarta-feira (2), por falsa comunicação de crime. Segundo a polícia, ela forjou o próprio sequestro.

De acordo com o delegado Luíz Alberto Cartaxo, que integra o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Grupo Tigre), especializado em resgate de reféns, Ana Maria e mais quatro pessoas - que segundo as investigações tiveram participação na fraude - serão denunciadas por falsidade processual, falsa comunicação de crime e formação de quadrilha. Com exceção de um dos suspeitos, todos estão detidos. “É intenção da polícia mantê-los preso até o julgamento”, disse o delegado.
Ana Maria, que foi eleita para o terceiro mandato nas eleições de outubro de 2012, sumiu por volta das 18h depois de sair do Cine Teatro Ópera, onde foi realizada a cerimônia de posse dos vereadores, prefeito e vice-prefeito eleitos. Do teatro, ela deveria ter ido para a Câmara Municipal para participar da eleição da Mesa Diretora, mas não apareceu. A ausência da vereadora acabou suspendendo a votação. Alguns parlamentares se negaram a dar início à eleição, sem a presença da colega. Na tarde desta quarta-feira, a vereadora apareceu na Santa Casa de Misericórdia, demonstrando-se atordoada. Ela recebeu atendimento médico e foi transferida para o Hospital Regional da cidade. Ainda nesta quarta-feira, a polícia prendeu um assessor de Ana Maria.

Conforme divulgado pela polícia, a vereadora está detida no Hospital Regional da cidade e a voz de prisão foi dada indiretamente, já que Ana Maria está sedada e incapaz de prestar depoimento. “Tão logo ela reúna condições médicas, será levada a unidade policial para prestar esclarecimentos”, explicou Cartaxo. Para impedir qualquer tentativa de fuga, dois policiais fazem a escolta da vereadora, que ainda não tem advogado constituído.
Vereadora Ana Maria (PT), momentos antes de sumir (Foto: Reprodução/RPC TV)Vereadora Ana Maria (PT), momentos antes de sumir
(Foto: Reprodução/RPC TV)
O motivo
Cartaxo explicou que Ana Maria tinha “interesses próprios mediante vantagens” em não participar da votação da Mesa Executiva da Câmara. Cartaxo, contudo, não afirmou que essas vantagens seriam financeiras. Para ele, também pode ser relacionada à composição da Mesa.

“O que dá impressão, é uma opinião que estou dando, não existe nada de concreto nos autos, a ideia [de Ana Maria] era de que fosse uma ação rápida, que ocorresse a votação e ela reaparece”, especulou. Isso não ocorreu, lembrou o delegado, porque os demais vereadores da bancada se negaram a dar continuidade à sessão. “Fugiu ao controle”, complementou
Ainda não é sabido se outros vereadores tiveram participação na simulação de sequestro. Segundo o delegado, o objetivo desta investigação era solucionar o sequestro e, a partir de agora, as investigações podem apontar ou não para o envolvimento de outros agentes políticos.
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http://g1.globo.com/parana/noticia/2013/01/vereadora-de-ponta-grossa-que-sumiu-forjou-sequestro-diz-policia.html

Vereadora de Ponta Grossa (PR) forjou sequestro, diz polícia

  • Ela desapareceu após tomar posse na Câmara do município



A vereadora Ana Maria de Holleben (PT), que desapareceu após tomar posse na cidade paranaense de Ponta Grossa Foto: Reprodução/Facebook


A vereadora Ana Maria de Holleben (PT), que desapareceu após tomar posse na cidade paranaense de Ponta Grossa Reprodução/Facebook
SÃO PAULO – A vereadora de Ponta Grossa Ana Maria Branco de Holleben (PT), que desapareceu no dia 1º de janeiro, forjou o próprio sequestro, segundo a Polícia Civil do Paraná. Ana Maria Branco de Holleben (PT) recebeu ordem de prisão depois que se apresentou na Santa Casa de Misericórdia da cidade na tarde desta quarta-feira e será detida assim que receber alta médica. Segundo o delegado Luiz Alberto Cartaxo, a falsa comunicação de sequestro teve motivação política, para que ela evitasse votar na eleição para a presidência da Câmara Municipal de Ponta Grossa.
- O que se conclui nesse momento é que não houve sequestro, mas uma simulação - disse o delegado.
Além de Ana Maria, estão indiciados Indalécio Valverde da Silva, motorista da vereadora; Adauto Valverde da Silva, irmão dele; Suzicléia da Silva, esposa de Indalécio; e Reginaldo Nascimento. Os três primeiros estão presos e Adauto está foragido. Todos, inclusive a vereadora, foram indiciados pelos crimes de falsa comunicação de crime, fraude processual e formação de quadrilha.
Segundo o delegado Cartaxo, a intenção da vereadora era criar uma justificativa para não votar na eleição do presidente da Câmara Municipal.
- A intenção era que fosse uma ação rápida. Eleito o presidente, ela reapareceria. Só que a notícia do sequestro correu rápido, a eleição na Câmara foi suspensa e a situação saiu do controle dela, com a entrada da polícia no caso. Então ele foi aconselhada a se apresentar num hospital - afirmou Cartaxo.
A farsa descoberta pela polícia começou depois que a vereadora Ana Maria Branco de Holleben assumiu seu terceiro mandato na Câmara Municipal de Ponta Grossa. Ela participou da cerimônia de posse, que aconteceu no Cine Teatro Ópera na tarde do dia 1º, e deveria ter comparecido à Câmara de Vereadores para a eleição do presidente da Casa, mas não foi mais vista.
http://oglobo.globo.com/pais/vereadora-de-ponta-grossa-pr-forjou-sequestro-diz-policia-7181150






Edição do dia 03/01/2013
03/01/2013 09h00 - Atualizado em 03/01/2013 09h00

Vereadora forja próprio sequestro por 

motivação política no Paraná



O DELEGADO DISSE QUE ANA MARIA QUERIA ADIAR A VOTAÇÃO PARA A PRESIDÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA. ELA FOI PRESA COM MAIS TRÊS PESSOAS.

Cristina GraemlCuritiba, PR
No Paraná, a polícia esclareceu o caso da vereadora que sumiu depois de tomar posse em Ponta Grossa. De acordo com as investigações, tudo não passou de uma grande farsa.
O delegado responsável disse que a vereadora Ana Maria Holleben, do PT, forjou o próprio sequestro por motivação política, para adiar a votação para a presidência da Câmara Municipal de Ponta Grossa.
Ela foi presa com mais três pessoas. Ela, por falsa comunicação de crime, fraude processual e formação de quadrilha. Um motorista e o irmão dele por produzir falsas provas de crime, e a mulher do motorista por saber da farsa e não comunicar o crime à polícia.
A vereadora surpreendeu a todos no fim da tarde de quarta-feira (2) ao aparecer em um hospital de Ponta Grossa, onde continua internada sob escolta policial. Ela está com crise de hipertensão.
Uma quinta pessoa é procurada por envolvimento no caso.
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/01/vereadora-forja-proprio-sequestro-por-motivacao-politica-no-parana.html






Vereadora reaparece no Paraná; polícia diz que ela forjou próprio sequestro
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Rafael Moro Martins
Do UOL, em Curitiba

Desaparecida desde terça-feira (1), logo após tomar posse como vereadora reeleita em Ponta Grossa (cidade de 317 mil habitantes a 103km de Curitiba), Ana Maria Branco de Holleben (PT) internou-se voluntariamente num hospital da cidade nesta quarta (2) à tarde. A polícia acredita que a vereadora forjou o próprio sequestro – que chegou a ser comunicado às autoridades pelo filho dela.
"Foi um auto-sequestro. Apesar de estar hospitalizada e sedada, ela recebeu voz de prisão e foi autuada em flagrante por falsa comunicação de crime, fraude processual e formação de quadrilha", disse o delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura, que comanda o grupo antissequestro da Polícia Civil, em entrevista à imprensa realizada nesta quarta à noite, em Ponta Grossa.
Três pessoas foram presas por envolvimento no caso. Uma delas, identificada pela polícia como Idalécio Valverde da Silva, trabalha como motorista da parlamentar. Dois parentes dele, também suspeitos de participar da trama, estão detidos. Outro suspeito, Reginaldo da Silva Nascimento, está foragido e é procurado.
"Não houve sequestro, mas uma simulação, o que chamamos de auto sequestro. O objetivo foi proteger o interesse pessoal (de Ana Maria), provavelmente político, de votar nas eleições da Mesa Diretora da Câmara Municipal", afirmou o delegado.
A eleição, porém, não chegou a ocorrer. Quando se noticiou o desaparecimento da vereadora, outros integrantes da bancada de oposição ao prefeito eleito Marcelo Rangel (PPS) se retiraram da sessão, na terça. Não houve acordo para que a votação fosse realizada nesta quarta.
A disputa pelo comando do Legislativo é acirrada em Ponta Grossa. Dos 23 vereadores, 12 estão na base de apoio, e 11 na oposição. Rangel conquistou o mandato, em outubro passado, numa disputa apertada com o deputado estadual Péricles de Holleben Mello (PT) – primo de Ana Maria. Procurado pela reportagem após a notícia de que se tratou de um auto sequestro, o parlamentar não atendeu às ligações.

Quebra de decoro

"Idalécio preparou o quadro da simulação, e produziu provas, como furar os pneus e mexer no motor para impedir o funcionamento do carro. Isso foi constatado por perícia. Já Reginaldo dirigia o carro que levou a vereadora, de forma que o esquema para que a mãe dela, que a acompanhava, achasse que fosse um sequestro", falou Cartaxo.
"Ana Maria nunca esteve sob cárcere privado, mas ainda não sabemos onde ficou neste período. Ela se apresentou voluntariamente no hospital, levada pelo filho, alegando estresse emocional e desidratação", disse. O policial disse ser "prematuro" falar no envolvimento de familiares no caso.
"Mesmo no hospital, a vereadora está presa. Existe uma situação jurídica a se considerar, mas quero crer que os advogados dela terão de defendê-la da quebra de decoro parlamentar", opinou o delegado.
Com o reaparecimento da vereadora, o esquadrão antissequestro do Paraná (conhecido como Grupo Tigre) deixa o caso, que passará a ser investigado pela 13.ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa. O delegado Danilo Cesto informou, na coletiva, que, por ser vereadora, Ana Maria irá falar, no inquérito policial, "se desejar".

"Estamos estarrecidos", diz deputado petista

Ao UOL, o deputado federal Ângelo Vanhoni (PT), que pediu a ajuda das autoridades para localizar a resgatar Ana Maria, comentou o desfecho do caso. "Surpresos? Todos os dirigentes do partido estão estarrecidos. Amanhã vou à Ponta Grossa, inclusive para conversar com o delegado", informou.
"De qualquer maneira, acho que a vereadora tomou uma decisão que a prejudica de forma irreversível. Acredito que uma perturbação enorme tenha ocorrido para que ela fizesse isso", ponderou Vanhoni.
Professora aposentada, com participação no movimento sindical da categoria, Ana Maria Branco de Holleben foi eleita vereadora pela primeira vez em 2004.
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/01/02/vereadora-reaparece-no-parana-policia-diz-que-ela-forjou-proprio-sequestro.htm





Vereadora forjou sequestro por motivação política, diz polícia paranense

Delegado afirmou que Ana Maria (PT) deve ser presa por falsa comunicação de crime.

Foto: bandab.pron.com.br
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O mistério sobre o sumiço da vereadora de Ponta Grossa Professora Ana Maria (PT), que desapareceu após a posse, na terça-feira, chegou ao fim. Segundo a Polícia Civil do município, a legisladora forjou o próprio sequestro por motivação política. No entanto, o delegado Luís Alberto Cartaxo não quis dar mais detalhes sobre a justificativa. As informações são do site G1.

Ana Maria foi eleita para o terceiro mandato e desapareceu no fim da tarde, após participar da cerimônia de posse no Cine Teatro Ópera. Ela deveria ter seguido para a Câmara Municipal, onde seriam escolhidos os componentes da Mesa Diretora da Casa, mas não apareceu. A ausência da vereadora acabou suspendendo a votação.

Na tarde desta quarta-feira, a vereadora apareceu na Santa Casa de Misericórdia, demonstrando-se atordoada. Ela recebeu atendimento médico e foi transferida para o Hospital Regional da cidade.

Segundo a polícia, Ana Maria deve ser presa por falsa comunicação de crime.

    Fonte: zerohora.clicrbs.com.br
http://www.marataizes.com.br/noticias/news.php?codnot=290123

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