domingo, 20 de janeiro de 2013

Denuncia grave contra meio ambiente e desvios de água potável de moradores

Lava Jatos Clandestinos causam problemas graves para População:
Desvio de águas deixa milhares de moradores os deixando  sem água, além água perder força para chegar nas residencias , à uma contaminação dos lenços de água debaixo da terra, dos óleos que caem dos veículos que são lavados.
Causando dezenas de doenças , de pele, estômago, e principalmente câncer, tumores etc...
Os bairros que houver mais Lava jatos clandestinos são os bairros que existem mais doentes.
Pessoas de classe baixas, interiores das grandes cidades, usam água de poço ou artesianos.
Estas águas passam estarem contaminadas pelos produtos químicos, que saem dos carros.
Carros são lubrificados na parte de baixo e sem contar que muitos já estão com vazamentos de óleos.
Quando recebem força dos jatos de águas, então caem sobre terra e são sugados para os lenços de água, e consequentemente população, inclusive crianças e idoso que são mais afetados com doenças, porque imunidade do organismo é mais baixa.


Clandestinos com dias contados

por
Thiago Pereira
Publicada em 23/07/2011 01:04:11
Os lava a jatos clandestinos de Salvador estão com os dias contados. A prefeitura da capital baiana e a Empresa de Água e Saneamento (Embasa) firmaram um acordo para fiscalizar os estabelecimentos irregulares que, juntos, provocam um desperdício de água estimado em 51 milhões de litros por mês, quantidade que seria o suficiente para abastecer mais de cinco mil famílias durante o mesmo período. 
Além de desperdício de água, os lava a jatos clandestinos são acusados de provocar danos nos logradouros públicos e de provocar transtornos causados pela poluição sonora. Outro problema é a ausência de mão de obra qualificada. No último dia 12, um lavador de carros colidiu a Pajero de um cliente contra um muro na Rua Professor Luís Anselmo, no bairro de Brotas. Testemunhas afirmam que o condutor estava alcoolizado no momento do acidente.
Esta semana, oito lava a jatos sem alvará de funcionamento, localizados na Avenida Ogunjá, no Conjunto Habitacional Viver Melhor, foram desativados. Durante a ação, técnicos da Embasa fecharam o “gato” de água utilizado para lavar os carros como forma de assegurar que a atividade não voltasse a ser exercida no local. A ação foi semelhante a que ocorreu na localidade conhecida como Curralinho, na Boca do Rio, onde três lava a jatos clandestinos foram fechados.
Segundo estimativas da Embasa, existem atualmente em Salvador mais de 850 lava a jatos irregulares

. “Somos responsáveis pela identificação, retirada e regularização das ligações indevidas, ações que, por si só, não resolvem o problema, já que a empresa não tem poder de polícia e os fraudadores, muitas vezes, restabelecem a ligação clandestina. Por isso essa parceria com a prefeitura é tão importante”, destacou o superintendente de operações da Região Metropolitana de Salvador, Carlos Ramirez Brandão. 

Outro prejuízo que as ligações clandestinas podem provocar é a contaminação na distribuição de água. “O problema não é com os lava a jatos, mas sim com quem faz gatos. Além do desperdício, isso acarreta em impactos ambientais, já que a água fica empoçada, e provoca a poluição da rede pública que servirá para abastecer uma comunidade inteira”, disse Brandão.

A Embasa e a prefeitura de Salvador prometeram continuar com as ações de fiscalização aos lava a jatos clandestinos. Novas abordagens devem ser realizadas em Salvador já no próximo mês. A periodicidade deve ser quinzenal ou mensal. “Quem quiser denunciar um empreendimento que faz uso de uma ligação clandestina pode nos contatar pelo site da Embasa (www.embasa.ba.gov.br), pelo telefone 0800-0555-195 ou em uma das nossas lojas de atendimento que estão espalhadas pela cidade”, salientou o superintendente.

Pessoas com cadastro na Embasa que são flagrados com ligações irregulares são punidas com multa, que engloba a soma do consumo médio dos últimos doze meses, além de taxas de serviços, como a de religação. Indivíduos sem cadastro têm apenas a ligação clandestina cortada.
http://www.tribunadabahia.com.br/2011/07/23/clandestinos-com-dias-contados
 


Secretaria da Ordem Pública fecha 4 lava-jatos no entorno da rodoviária Novo Rio

Durante a operação, 57 veículos foram multados por estacionamento irregular
Do R7 | 28/12/2012 às 20h08

Quatro lava-jatos clandestinos, localizados no entorno da rodoviária Novo Rio, foram fechados nesta sexta-feira (28) por agentes da Seop (Secretaria Especial da Ordem Pública).
Segundo a secretaria, os lava-jatos funcionavam nas ruas Equador e Cordeiro da Graça.
Também foram apreendidos com ambulantes irregulares 15 kg de doces, 42 latas de cerveja e 12 garrafas de cachaça. Ainda na ação, 57 veículos foram multados por estacionamento em local proibido.

http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/secretaria-da-ordem-publica-fecha-4-lava-jatos-no-entorno-da-rodoviaria-novo-rio-20121228.html

Cidade tem 850 lava a jato ilegais gastando água de uso residencial

Com que cerca de 850 lava a jato irregulares, a Embasa deixa de arrecadar R$ 380 mil por mês

13.11.2012 | Atualizado em 13.11.2012 - 07:33
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Para abrir um lava a jato basta ter uma lavadora de alta pressão, um aspirador, sabão, silicone, diesel, querosene e água, muita água. A facilidade para oferecer o serviço, que em Salvador custa, em média, R$ 15, somada à falta de fiscalização, faz com que cerca de 850 lava a jato irregulares estejam em funcionamento na cidade, de acordo com a Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa).


Na Avenida Magalhães Neto, Pituba, o lava a jato da localidade conhecida como Favelinha funciona há anos sem licença e sem qualquer ação efetiva de órgãos fiscalizadores

“O consumo mensal é de 51 milhões de litros de água. Seria suficiente para abastecer 5,1 mil famílias de cinco pessoas”, afirma o superintendente de abastecimento de água em Salvador e Região Metropolitana, José Moreira.

“Estamos falando de água tratada dentro das exigências da Organização Mundial de Saúde (OMS), própria para consumo humano, que está sendo gasta sem preocupação. E eles não pagam. É gato”, completa Moreira.

A Embasa mediu o desperdício através de uma pesquisa em lava a jato regulares  - atualmente são 192 licenciados pela prefeitura, segundo a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom). 

O cálculo foi feito com base no gasto e na média de tempo do serviço prestado pelos estabelecimentos com funcionamento autorizado. 

Segundo Moreira, a Embasa deixa de arrecadar R$ 380 mil por mês. “É um valor que poderia ser investido em serviços e que pode ser maior ainda. Não temos como saber de forma precisa quantos carros esses 850 lava a jato atendem por dia. Eles não pagam, então gastam à vontade”, diz.

Nem mesmo quem trabalha no ramo sabe dimensionar. “São muitos carros por dia, muitos mesmo, final de semana, então... A gente nem faz conta. Pra ter uma noção, final de semana são mais de 50 pais de família que trabalham aqui”, conta o lavador de carros Pedro Raimundo Nunes Viana, 55 anos, que há 10 mantém um lava a jato no Conjunto Paralela Park, na Paralela. 


Na Magalhães Neto, resíduos químicos são jogados no meio ambiente

GatosSegundo o superintendente da Embasa, o local já foi alvo de vistorias, com desligamento do fornecimento clandestino de água, mas, como em outros pontos, a atividade foi retomada.

“Arrancamos um gato agora e retorna ou é reaberto em outro local. A Embasa não tem poder de polícia. Hoje em dia é ainda mais difícil coibir, as equipes são ameaçadas em alguns locais”, afirma.

Assim como os lavadores do Paralela Park, Carlos José Neves Pereira, 35 anos, dono de um dos três lava a jato da Rua Sérgio de Carvalho, no Parque São Braz, na Federação, garante que quer se regularizar. 

“Nós queremos que regularize, se for preciso pagamos a conta de água, o que não pode é deixar pai de família desempregado, sem trabalho. Só comigo, em final de semana, são sete pessoas que trabalham”, afirma o lavador. 

Entretanto, para ter o serviço licenciado, o lava a jato precisa funcionar num espaço com estacionamento para os carros a serem lavados e estrutura adequada para o descarte de resíduos (ler boxe). 

Há ainda casos como o da Travessa 2 de Julho, no Alto de Coutos. Ali, na casa de Dina Antonia da Silva, 60, falta água “volta e meia”. “Às vezes demora mais de um dia, mas na maioria dos dias a água acaba de manhã e só volta de noite”, conta ela. 

Entretanto, na entrada da rua, um lava a jato irregular funciona livremente, cobrando R$ 10 por veículo. Ali, ninguém quis conversar com o CORREIO. 

Meio Ambiente
Para a professora Vânia Palmeira Campos, do Instituto de Química da Ufba, a questão dos resíduos é tão relevante quanto o desperdício de água.

“É uma atividade potencialmente poluidora. Estados como São Paulo, Espírito Santo e Pernambuco já controlam isso através de normas específicas e até de Termos de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público”, diz. 

Ela explica que os principais danos ambientais estão relacionados ao descarte indevido dos materiais usados na limpeza, tanto de resíduos sólidos, como as estopas, que causam obstrução nas redes de tratamento, como de produtos químicos usados na limpeza.

“Os poluidores dessa atividade são compostos insolúveis em água, como derivados do petróleo, graxas, gasolina, compostos tóxicos e, às vezes, cancerígenos”, lista Vânia. 

Vânia Campos lembra também dos detergentes usados na lavagem e substâncias com cheiro que são jateadas, se espalhando na atmosfera e podendo contaminar as pessoas através das vias respiratórias. 

Por fim, a especialista fala ainda de mais dois problemas: o barulho das máquinas, que incomoda a vizinhança, e as pesquisas que apontam o risco de que, daqui a 12 anos, o mundo viva uma escassez crônica de água. Pode não ter para lavar, nem para beber.

Atividade está regulamentada no município desde maio deste ano
Em maio deste ano, a prefeitura municipal sancionou uma lei que regulamenta a atividade de lava a jato. A legislação determina atenção aos impactos no trânsito, vizinhança e meio ambiente. Entre as principais exigências está a necessidade de um espaço para os veículos à espera de atendimento no interior do estabelecimento, sem prejudicar o trânsito local. Além disso, o lava a jato deve estar a pelo menos 200 metros de túneis, pontes e viadutos. É necessária a aprovação da Transalvador.

Para que tenha permissão para funcionar, é preciso que o piso possua revestimento impermeável e resistente a derivados de petróleo e álcool, com sistema de escoamento independente da drenagem de águas pluviais. A lei já está em vigor, mas estabelece prazo de 12 meses para adequação dos estabelecimentos.

Todos são obrigados a apresentar um plano  com projeto, cronograma, definição das ações necessárias e prazos para execução, que não podem ultrapassar 18 meses. A lei prevê multa pelo descumprimento das normas que pode variar de R$ 1.500 a R$ 50 mil.

Atualmente, a fiscalização da atividade fica por conta da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), quando em espaços privados, e da Secretária de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (Sesp), quando a atividade acontece em áreas públicas - os ilegais. “Jamais vamos regulamentar a atividade na rua.

Tem todo o transtorno com a água, com a segurança das pessoas que passam pelos locais, tudo exige que haja um espaço adequado para o funcionamento”, diz Paulo Viana, coordenador de licenciamento e fiscalização da Sesp. Segundo ele, o órgão age de acordo com denúncias da população e há apreensão dos equipamentos em caso de insistência de funcionamento.

É possível lavar o veículo com balde ou sem utilizar água
Mesmo quem não usa os serviços de um lava a jato irregular tem que estar muito atento ao desperdício de água. “Precisamos nos educar com relação ao uso controlado da nossa água, na tentativa de reverter o dramático cenário de escassez crônica que está por vir no futuro”, alerta a especialista em Química Analítica e Química Ambiental Vânia Palmeira Campos.

A dica é deixar de lado as mangueiras e usar baldes na hora da lavagem. Uma mangueira aberta por 15 minutos gasta em torno de 370 litros de água, ao passo que é possível economizar 330 litros utilizando quatro baldes de 10 litros (dois para ensaboar e dois para enxaguar). Outra possibilidade é usar produtos químicos feitos à base de cera vegetal, que garantem a limpeza a seco dos veículos, através do processo de cristalização e fragmentação da sujeira.


http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/cidade-tem-850-lava-a-jato-ilegais-gastando-agua-de-uso-residencial/?tx_comments_pi1%5Bpage%5D=2&cHash=63239c8ce59d41a14ea6ac7f2b483a3b




crime

Lava-jatos clandestinos roubavam água da Compesa. 45 são presos


A Compesa realizou na manhã de hoje (17), com o apoio das Polícias Civil e Militar, uma fiscalização que identificou dois lava-jatos clandestinos no Recife. Durante a ação, 45 pessoas foram detidas em flagrante pelo furto de água na Rua General Abreu e Lima e na Rua 13 de Junho, no Rosarinho. Esta foi a nova vez que a operação esteve no local. Todos os envolvidos foram encaminhados para a Delegacia de Crimes Contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp).
A ação foi motivada pela denúncia de que os lava-jatos estavam furtando água em diferentes pontos da cidade, ocasionando o desequilíbrio na pressão da rede distribuidora e prejudicando seriamente o abastecimento de vários bairros da capital.
O furto ocorria diretamente na rede distribuidora da Compesa, uma tubulação de 100mm de diâmetro que foi danificada pelos infratores. A companhia estima que os dois lava-jatos mantinham a ligação clandestina há pelo menos seis meses. O prejuízo calculado é de R$ 6 mil.
A captação irregular de água pode se enquadrar no Código Penal Brasileiro como crime contra o patrimônio (reclusão de um a quatro anos e multa), dano qualificado (detenção de um a seis meses ou multa), apropriação indébita (reclusão de um a quatro anos e multa) ou estelionato (reclusão de um a cinco anos e multa).
Antes de realizar qualquer ação semelhante, a Compesa faz o levantamento dos principais locais de ligações clandestinas. Os infratores são orientados a não incorrer no erro novamente e podem sanar as dívidas com a companhia, que oferecerá condições especiais de negociação. Se essas medidas não surtirem efeito, é realizada a intervenção no local com o apoio da polícia. As ligações clandestinas são removidas e a rede é consertada. Em seguida, é aberto um Boletim de Ocorrência citando o responsável pela infração
http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2011/05/17/lavajatos_clandestinos_roubavam_agua_da_compesa_45_sao_presos_101094.php

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