quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Corrupção Policial



Polícia Civil-RJ: Presos delegado e inspetores suspeitos de corrupção

Bando atuava na delegacia de Piabetá (66ª DP) e cobrava propina de comerciantes na Baixada Fluminense. Reportagem do iG de janeiro revelou investigações sobre o esquema

iG Rio de Janeiro  - Atualizada às 
A partir de investigação iniciada pela Corregedoria Interna de Polícia Civil do Rio de Janeiro, um delegado e seis inspetores que trabalhavam na delegacia de Piabetá (66ª DP), na Baixada Fluminense, foram presos nesta quinta-feira (30) suspeitos dos crimes de concussão, corrupção passiva, formação de quadrilha e usurpação de função pública.
Segundo as investigações, o grupo, que contava com um homem que fingia ser policial, exigia dinheiro de comerciantes e prestadores de serviço da região.
A cobrança de propinas começou em fevereiro do ano passado depois que um dos inspetores, ao ser transferido da delegacia, repassou o esquema a esses policiais.
A investigação sobre o esquema de corrupção na delegacia de Piabetá e que resultou na prisão dos agentes suspeitos foi revelada  em reportagem do iG no dia 5 de janeiro .
De acordo com a denúncia,  o delegado Carlos Alberto Quelotti Villar, à época titular da 66ª DP, chefiava as ações dando ordens aos agentes. Heldongil Azevedo Aleixo, conhecido como Cigano, descreve a denúncia, tinha livre acesso às dependências da delegacia e agia como se fosse policial, utilizando inclusive armas de fogo.
Segundo as investigações, na divisão de tarefas do grupo, Renato e Edmundo, lotados no setor de investigações, atuavam como homens de confiança do delegado, sendo responsáveis pela operacionalização do esquema de corrupção.
Cigano, segundo a denúncia, era o único do bando a manter contato pessoal com as vítimas, utilizando-se muitas vezes da arma para intimidá-las e cobrava as propinas mensalmente, com valores que variavam entre R$ 100 e R$ 400. Proprietários de ferros-velhos; depósitos de gás, lan houses e mototaxistas eram os alvos preferidos dos policiais de acordo com as investigações.
De acordo com o corregedor Interno da Polícia Civil, delegado Gilson Emiliano, os policiais responderão processo disciplinar, cuja pena pode ser a demissão. Todos os envolvidos foram presos, na manhã desta quinta-feira, em suas residências, em cumprimento a mandado de prisão preventiva, expedido pela Justiça, e encaminhados para o presídio Bangu 8, na zona oeste da capital.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a chefia do órgão vem atuando no sentido de combater e punir qualquer tipo de transgressão disciplinar praticada por autoridades policiais e agentes no cumprimento do dever.
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/2012-08-30/policia-civil-rj-presos-delegado-e-inspetores-suspeitos-de-corrupcao.html

Comandantes de unidades com PMs corruptos serão punidos no RJ


Motorista abre a carteira para pagar propina a policial (Foto: Polícia Militar/Divulgação)Policiais militares do BPRv abordavam motoristas e cobravam propina (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
O recado foi dado: a partir de agora comandantes de companhias e chefes do setor de inteligência de batalhões que tenham em seus quadros policiais corruptos também serão punidos. A punição, segundo o comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, poderá ir da advertência à prisão. Em ação contra o recebimento de propina em estradas, oito policiais foram presos até as 13h30 desta quarta-feira (14).
"Estamos na rua 24 horas mas não é para roubar, é para dar segurança à população. Quando assumi o comando avisei que ia acabar com a corrupção. Os policiais estão sendo vigiados e quem não se comportar ou mudar  vai perder o emprego. O mundo mudou, o Brasil mudou e a PM também vai mudar. A gente quer uma PM seja  digna, respeitada e,num sonho, amada também", disse o comandante-geral, que desde que assumiu o comando da PM em setembro de 2011 já afastou 350 PMs, sendo 294 deles este ano.
A operação batizada de Mercúrio, realizada pela Corregedoria da Polícia Militar, a 7ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, em várias cidades do estado do Rio de Janeiro, começou por volta das 5h. Dos nove mandados de prisão contra policiais militares do Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRv), oito foram cumpridos.
Foram presos os sargentos Carlos José Estevam, Jefferson Barcelos, Marcelo Lourenço Brandão, Carlos Eduardo Rocha Aguiar, os cabos Edenilson Borges da Silva, Alex, Wermelinger, Josley Sebastian Sardela Antunes e o soldado André Luiz Brayner. Todos trabalhavam no Posto Teodoro de Oliveira, do BPRv, em Nova Friburgo, na Região Serrana. Eles vão responder por concussão e corrupção passiva. Pelo menos cinco motoristas que pagaram as propinas, vão responder por corrupção ativa na Promotoria de Nova Friburgo.
Policial receb propina de motorista (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Motorista abre a carteira para pagar propina a
policial militar (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Segundo o coronel Costa Filho, o comandante da companhia e o chefe de inteligência do setor também serão punidos.
Eles serão responsabilizados pelos atos de seus subordinados. As punições podem variar de advertência à prisão de 30 dias.
"Se a corrupção acontece e não é coibida é porque aquela unidade está sem comando. A inteligência tem de vigiar os policiais e o comando tem que ser informado sobre o que acontece na unidade. São não fizeram nada para acabar com esse esquema de corrupção, eles foram omissos", disse o coronel Erir Costa Filho.

De acordo com o promotor Décio Gomes, do Gaeco, os policiais estavam sendo investigados a cerca de dois meses. Eles cobravam propinas de motoristas que poderiam ter alguma irregularidade em seus carros. As propinas variavam de R$ 150 a R$ 10 e em alguns casos, segundo Gomes, os policiais pediam às vítimas que comprassem determinado produto e depois passavam nas lojas para pegar.
"Num dos casos, o PM pediu a propina e a vítima não tinha como pagar. Com medo de represália, por passar com frequência por aquele posto de policiamento, a vítima fez um depósito bancário em nome do policial corrupto", contou o promotor.
De acordo com informações da polícia, as ações ocorrem em cidades como Miracema e Carmo, na Região Serrana, e Cachoeiras de Macacu, nas Região das Baixadas Litorâneas.
Os presos foram encaminhados para a sede da Corregedoria da PM, em Neves, no município de São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, para passarem pelo exame de corpo de delito. Eles ficarão presos na Unidade Especial Prisional da PM, em Benfica, no subúrbio do Rio.
Fonte site http://g1.globo.com

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Delegado e seis inspetores são acusados de extorquir comerciantes em Magé (RJ)


 dos chefes do grupo criminoso

Rio -  Um delegado, seis inspetores e um homem que fingia ser policial foram denunciados por formação de quadrilha armada, concussão, corrupção passiva e usurpação de função pública pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). O grupo era lotado na 66ª DP (Piabetá) e, segundo a denúncia, atuava exigindo dinheiro de comerciantes e prestadores de serviço da região de Magé, na Baixada Fluminense.
A cobrança de propinas do bando começou em fevereiro do ano passado, de acordo com as investigações, depois que um dos inspetores, ao ser transferido da delegacia, repassou o esquema a esses policiais.
De acordo com a denúncia, que teve por base inquérito policial conduzido pela Corregedoria Interna de Polícia Civil (Coinpol), o delegado Carlos Alberto Quelotti Villar, à época titular da 66ª DP, chefiava as ações criminosas dando ordens aos seus agentes policiais. Heldongil Azevedo Aleixo, conhecido como Cigano, descreve a denúncia, tinha livre acesso às dependências da delegacia e agia como se fosse policial, utilizando inclusive armas de fogo.
Segundo as investigações, na divisão de tarefas do grupo, Renato e Edmundo, lotados no Setor de Investigações, atuavam como homens de confiança do delegado, sendo responsáveis pela operacionalização do esquema de corrupção.
Cigano, segundo a denúncia, era o único do bando a manter contato pessoal com as vítimas, utilizando-se muitas vezes da arma para intimidá-las e cobrava as propinas mensalmente, com valores que variavam entre R$ 100 e R$ 400. Proprietários de ferros-velhos; depósitos de gás, lan houses e mototaxistas eram os alvos preferidos dos policiais de acordo com as investigações.  
PM exonera comandantes do 5º Batalhão e da UPP da Providência
O escândo envolvendo denúncia de pagamento de propina de R$ 75 por semana a policiais militares para fazerem vista grossa ao jogo do bicho no Centro e em São Cristóvão derrubou, no final da noite desta quarta, os comandantes da UPP da Providência, capitão Glauco Schorcht, e o do 5º BPM (Centro), coronel Amaury Simões. De acordo com as investigações, os agentes pertencem às duas unidades.
Para os seus lugares, foram designados o tenente-coronel Sidney Camargo de Melo para o 5º Batalhão e o capitão Felipe Lopes Magalhães, que chefiava a UPP Babilônia e Chapéu Mangueira desde junho de 2009.
Dezoito pessoas foram presas — entre elas, cinco policiais da ativa e quatro da reserva — na Operação Catedral, contra a contravenção. O delegado titular da 4ª DP (Praça da República), Henrique Pessoa, também foi afastado. A chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, decidiu pelo afastamento de Pessoa após saber da prisão do chefe do grupo de Investigações Criminais da 4ª DP, Weber Santos de Oliveira, acusado de receber R$ 16 mil mensais para não reprimir criminosos e vazar informações sobre ações policiais contra o jogo.

domingo, 2 de setembro de 2012

RJ: PM exonera comandantes do 5º Batalhão e da UPP da Providência


Coronel Amaury Simões
Rio -  O escândalo envolvendo denúncia de pagamento de propina de R$ 75 por semana a policiais militares para fazerem vista grossa ao jogo do bicho no Centro e em São Cristóvão derrubou, no final da noite de ontem, os comandantes da UPP da Providência, capitão Glauco Schorcht, e o do 5º BPM (Centro), coronel Amaury Simões. De acordo com as investigações, os agentes pertencem às duas unidades.
Capitão Glauco Schorcht
Para os seus lugares, foram designados o tenente-coronel Sidney Camargo de Melo para o 5º Batalhão e o capitão Felipe Lopes Magalhães, que chefiava a UPP Babilônia e Chapéu Mangueira desde junho de 2009.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

PMs são investigados sobre dinheiro roubado de restaurante na Tijuca


Corregedoria e Polícia Civil apuram destino de R$ 11 mil levados do estabelecimento. Vídeo amador que mostra momento em que mochila é retirada por policial é analisado

POR JOÃO ANTONIO BARROS - HTTP://ODIA.IG.COM.BR
Rio -  O assalto ao Brasa Gourmet, há duas semanas, na Tijuca, deixou três mortos e uma dúvida que começa a ser esclarecida: onde foram parar os R$ 11 mil roubados do cofre do restaurante.

Imagens feitas por cinegrafista amador mostram o exato momento em que a mochila onde os ladrões transportavam o dinheiro recolhido dos cofres acaba nas mãos de policiais do 4º BPM (São Cristóvão). Os quatro agentes envolvidos na ação são investigados pela Corregedoria da PM e pela Polícia Civil.
A sequência de cenas registra a chegada da segunda equipe de policiais do 4º BPM ao Brasa Gourmet, na Rua Mariz e Barros, segundos após colegas de farda participarem da troca de tiros e perseguição aos assaltantes.

São três agentes, perfilados junto à parede do restaurante, que vão em apoio e têm a missão de verificar se ainda existem ladrões ou feridos dentro do comércio. Mas os PMs param na calçada, perto da porta e diante do corpo de Antônio Barbosa Rodrigues, o Ceará.
De camisa xadrez, ele é o assaltante que aparece nas imagens do circuito interno de TV do restaurante com a mochila nas mãos e recolhendo o dinheiro do cofre.
Veja o vídeo abaixo:
Foto: Reprodução de vídeo
 
Um dos PMs se abaixa e sai carregando uma mochila bem semelhante à usada pelos criminosos. Outro policial o acompanha.

Os dois policiaisseguem no sentido contrário à entrada do restaurante. É o local onde a equipe deixou a patrulha da PM ao chegar à ocorrência.

Menos de dois minutos após sair de cena, os dois PMs retornam ao cerco e entram no Brasa Gourmet. Mais policiais do batalhão chegam.

Dentro do comércio está morta Ivone Fernandes Mendonça, chefe da quadrilha. Outro ladrão, Reginaldo da Silva Cruz Neto, morreu no Largo da Ideia. Nenhum estava com o dinheiro.
Agentes e viatura identificados
Os quatro agentes envolvidos no suposto roubo a mochila dos bandidos foram identificados pela Corregedoria da PM. Com base na análise do vídeo, conseguiu-se inclusive chegar à patrulha usada pela equipe na operação.

A investigação é feita pelos agentes da 1ª Delegacia Policial Judiciária Militar (DPJM) e também pela 18ª DP (Praça da Bandeira).

Dois inquéritos foram abertos: um apura assalto, enquanto o outro analisa a ação dos PMs. No dia do crime, os únicos bens arrecadados no local pelos agentes e entregues na delegacia foram uma bolsa feminina e quatro armas.

Nos depoimentos, os funcionários relatam que somente dois homens pegaram na mochila durante o roubo: Antônio Rodrigues e Reginaldo Neto — os dois mortos na ação.

Mas as testemunhas asseguram que era Antônio o encarregado de levar a mochila. As gravações do circuito interno mostram que os dois assaltantes estavam armados e também que foram os últimos a deixar o escritório do restaurante.

As imagens do cinegrafista amador — cujo nome O DIA mantém em sigilo para preservar sua integridade — mostram também que os dois PMs, após se ‘desfazerem’ da mochila, retornam à cena pelo meio da rua até chegar ao restaurante.

A seguir, o cinegrafista filma os carros usados pelos policiais e o corpo do ladrão.

domingo, 10 de junho de 2012

Quando o policial se torna o ladrão - queixas de corrupção envolvendo policiais cresce 340% em SP



Número de queixas de corrupção envolvendo policiais cresce 340% em dez anos no Vale, diz ouvidorJOÃO PAULO SARDINHA / AGÊNCIA BOM DIA




Quando assumiu o comando da Polícia Civil no Estado, em janeiro do ano passado, o delegado-geral Marcos Carneiro Lima, 54 anos, prometeu tolerância zero à corrupção. O compromisso assumido no discurso de posse estava baseado em estatísticas. Denúncias de corrupção passiva contra as polícias Civil e Militar cresceram consideravelmente nos últimos dez anos, de acordo com dados da Ouvidoria da Polícia.
No Vale do Paraíba, o aumento de denúncias chega a 340%. Em 2001, dez policiais eram investigados por corrupção passiva. Uma década depois, esse número saltou para 44. São José dos Campos, Taubaté, Ubatuba e Campos do Jordão registraram queixas desse tipo em 2011. Denúncias de abuso de autoridade, homicídios praticados por policiais, tráfico de drogas e má qualidade no atendimento também cresceram neste período.
Todas essas denúncias são encaminhadas à Corregedoria de Polícia, que tem como missão investigar e, se possível, punir abusos administrativos cometidos por agentes de segurança. Os casos de corrupção, no entanto, são mais difíceis de serem apurados, principalmente porque o denunciante não se identifica. “Corrupção é difícil, porque é necessário provar o ato cometido pelo agente. Mesmo assim, nós abrimos o processo, notificamos o promotor e damos sequência à investigação”, disse o ouvidor Luiz Gonzaga Dantas.
De acordo com Frediano Teodoro, mestre em Direito Penal, as denúncias aumentaram porque o Estado ampliou os meios para que as denúncias fossem feitas. “A corrupção e os desvios de conduta passaram a ser atacados há pouco tempo. Há pouco mais de dez anos, por exemplo, não existia Corregedoria”, afirmou. “A Ouvidoria e a Corregedoria surgiram recentemente e tenho notado que, cada vez mais, as pessoas denunciam. O tempo passa e as pessoas denunciam mais. Sabem que têm a Corregedoria para pedir socorro”, afirmou.
Especialistas em segurança pública destacam que o combate à corrupção é um dos grandes desafios a serem enfrentados pela polícia. A corrupção, nas altas esferas, fragiliza o trabalho de toda a corporação. “A corrupção policial atinge o princípio da igualdade e da justiça, destrói a confiança dos cidadãos e deslegitima as instituições de segurança. Atinge diretamente o ideal da transparência pública e amedronta a cidadania, princípio fundamental da democracia”, diz Robson Sávio de Souza, professor da PUC-MG e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. “A polícia está sucateada e isso facilita a corrupção. A remuneração dos policiais é baixa e, além disso, há uma sensação de impunidade. Uma punição imediata ao policial corrupto seria eficaz para mudar esse quadro”, completou Frediano Teodoro.
 
Caça-níqueis: caso ainda não foi julgado no Vale
Em novembro de 2003, uma grave denúncia de corrupção derrubou a cúpula da Polícia Civil no Vale. Policiais estariam envolvidos num esquema de corrupção que   arrecadaria até R$ 600 mil por mês e teria começado a operar em 2001. Para levar toda essa grana, o grupo permitiria o funcionamento de máquinas caça-níqueis no comércio de São José e Taubaté. Oito anos depois da denúncia do Ministério Público, peritos ainda analisam conversas telefônicas gravadas, com a autorização judicial, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).  São 250 horas de ligações interceptadas.
No esquema, os donos das máquinas  pagavam propina aos policiais, para que esses permitissem a livre exploração do jogo. Para identificar quem tinha pagado, os policiais colariam selos nas máquinas. Enquanto o caso não chega ao fim, uma parcela dos investigados segue em atividade, lotados em delegacias do Estado. O processo corre em segredo de Justiça. No mês passado, em Taubaté, nova suspeita de corrupção. Uma detenta denunciou um suposto esquema em que policiais civis receberiam propina do jogo do bicho e de caça-níqueis de Taubaté e Pinda. O suposto esquema também envolveria a manutenção de prostíbulos.
 
Número de policiais punidos também subiu
O número de policiais civis punidos em SP também cresceu. Subiu de 149 no biênio 2008 e 2009 para 330 em 2010 e 2011. No ranking das infrações mais cometidas o envolvimento com o crime organizado está no topo das exclusões. 

Em seguida, aparecem tráfico de drogas, corrupção e extorsão. Investigadores e delegados são os que mais cometem delitos. A PM informou que, embora tenha tornado mais rígida a seleção de novos integrantes, em média, 10% dos novos policiais apresentam algum problema de conduta a serviço do estado.
 
Uma quadrilha explodiu um caixa eletrônico na Univap (Universidade do Vale do Paraíba), no campus Urbanova,  zona oeste de São José. A ação aconteceu na madrugada de sexta-feira, às 2h. Segundo a PM, a quadrilha era formada por seis homens que renderam o segurança do campus e efetuaram o roubo.
Os assaltantes usaram explosivos na ação. Eles tentaram roubar dois caixas eletrônicos do banco Santander, mas conseguiram explodir apenas um caixa. A PM prendeu dois assaltantes, de 27 e 22 anos, que foram levados para o 8º DP (Distrito Policial) de São José.
Os jovens vão responder por roubo, formação de quadrilha e tentativa de homicídio. Os outros assaltantes não foram encontrados. A quantia roubada não foi informada. Segundo a PM, após roubar um dos caixas eletrônicos, os assaltantes usaram uma moto da empresa responsável pela segurança do campus para fugir. A polícia chegou à universidade ao receber uma denúncia anônima e fez um cerco em algumas rotas de fuga.
A moto foi achada na estrada municipal de Jaguari. Ao avistar a viatura, os assaltantes tentaram fugir por um brejo, mas foram presos. Os jovens dispararam seis tiros contra os policiais com um revólver calibre 38, que foi apreendido pela polícia.
Universidade /A  Univap disse que a universidade pediu para a empresa responsável pela segurança reforçar o número de vigias, principalmente no período noturno, para evitar os roubos.  Em abril, seis homens tentaram arrombar um caixa eletrônico no campus, mas não tiveram sucesso.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Corregedoria diz que festas em delegacia do PR eram frequentes

A investigação da Corregedoria da Polícia Civil sobre a festa que aconteceu em dezembro de 2011, na carceragem da Delegacia de Bandeirantes, no norte do Paraná, descobriu que as farras no local eram frequentes.
De acordo com a Corregedoria, a piscina que aparece nas imagens foi usada mais de uma vez. Um dos presos disse em depoimento que ela foi comprada pela filha dele. A mangueira que encheu a piscina também entrou clandestinamente na delegacia.
A corregedoria disse ainda que a festa mostrada nas imagens foi registrada na véspera do Natal. A cerveja que os presos consumiram entrou escondida em caixas de leite.
Agora, a Corregedoria quer desvendar se houve falha dos carcereiros durante a revista das visitas ou se houve facilitação para que todo o material pudesse entrar na cadeia. No dia 10 de fevereiro, o delegado responsável, Alessandro Roberto Luz, foi afastado do cargo pela Secretaria de Segurança Pública.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Presos fazem festa com direito a piscina em delegacia do Paraná


Fotos divulgadas nesta quinta-feira (8) mostram uma festa promovida por detentos da carceragem da Delegacia deBandeirantes, no norte do Paraná. A comemoração teve direito a churrasco, cerveja, celulares, aparelho de som e até uma piscina inflável, de 2 mil litros, que foi enchida com uma mangueira da própria delegacia.
Veja a reportagem do
ParanáTV 2ª edição, da RPC TV
As fotos foram feitas em dezembro de 2011. Segundo os registros da delegacia, dentre os presos que aparecem nas imagens, dois foram transferidos, um libertado e os outros permanecem na carceragem. Os homens respondem ou responderam a crimes como assassinato, roubo e tráfico de drogas.
O delegado responsável, Alessandro Luz, disse que não tinha conhecimento da festa. “Dá um certo constrangimento de ver uma imagem como essa num setor de carceragem”, comentou ele que também garantiu que irá abrir um inquérito para apurar possíveis falhas de conduta dos funcionários da delegacia.
http://corpol.blogspot.com.br/


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