domingo, 13 de maio de 2012


MAÇONARIA I – Barack Obama


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Maçonaria acelera a apostasia

Em 24 de abril de 1738, o papa Clemente XII escreve a encíclica “In Eminenti”, em que condenou abertamente pela primeira vez a maçonaria . A partir dessa palavra oficial da Igreja foi proibido aos católicos pertencer à maçonaria .

Permanece imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçónicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas.  Os fiéis que pertencem às associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão. “Porque nada há oculto que não deva ser descoberto, nada secreto que não deva ser publicado.” Lc 12,1-2

O dogma básico da Maçonaria é “A paternidade universal de Deus e a irmandade dos homens”. E muitos outros pontos que divergem do cristianismo: A Maçonaria é uma religião idolátrica, sincretista e pagã. A Maçonaria mutila a Bíblia quando faz citação da mesma. Para se tornar membro da Maçonaria o fiel tem que desobedecer a Cristo e A Enciclopédia Maçônica diz: “A obrigação de todo maçom é obedecer ao mandato do mestre” (Obs.: não Cristo e sim, o mestre da loja maçônica).
A Maçonaria é uma grande força ecumênica e ecumenizante em um falso ecumenismo, o “Grande Arquiteto do Universo” é a expressão mais ecumênica que pode existir. afirmam que todas as religiões têm pontos em comum… tanto Hermes, Zarathustra, Orfeu, Krisna, Moisés, Pitágoras, Platão, Cristo e Maomé.
A religião da Maçonaria, é gnosticismo – a exaltação do conhecimento, ou “iluminação” – em que Jesus Cristo é tornado subordinado ao verdadeiro Deus e recebe um lugar secundário entre diversos outros seres, anjos, etc., como somente um membro da ponte entre Deus e os homens. Portanto, a obra redentora de Cristo na cruz é depreciada e não é considerada completa. Muitos outros pontos divergem a maçonaria do cristianismo, caso queira mais provas veja mais sobre esse tema.
A Maçonaria não tolera o catolicismo e o Papa, é a favor do ecumenismo, da liberdade de religião, condena Bento XVI por ter atacado o preservativo. Graças a Deus temos agora um Papa que é odiado pela Maçonaria
Existem diversos sistemas de graus superiores, como o de 33 graus do Rito Escocês Antigo e Aceito, o de 7 graus do Rito Moderno:
Graus Simbólicos:
1º Grau – Aprendiz
2º Grau – Companheiro
3º Grau – Mestre
Graus Filosóficos:
1a. Ordem – 4º Grau – Eleito
2a. Ordem – 5º Grau – Eleito Escocês
3a. Ordem – 6º Grau – Cavaleiro do Oriente ou da Espada
4a. Ordem – 7º Grau – Cavaleiro Rosa-Cruz

Em 1971 Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”, foi iniciado na maçonaria, no Rito Moderno na Loja Paranapaun, elevado ao grau de companheiro maçon e exaltado ao grau de mestre maçon em 1973. Em 1981, compôs a música Acácia Amarela para homenagear a maçonaria:

“Ela é tão linda é tão bela
Aquela acácia amarela
Que a minha casa tem
Aquela casa direita
Que é tão justa e perfeita
Onde eu me sinto tão bem

Sou um feliz operário
Onde aumento de salário
Não tem luta nem discórdia
Ali o mal é submerso
E o Grande Arquiteto do Universo
É harmonia, é concórdia
É harmonia, é concórdia”.

As acácias eram árvores sagradas; na fraternidade rosa-cruz, ensina-se que a acácia foi a madeira usada na confecção da cruz em que Jesus foi executado; no Tabernáculo hebraico, eram feitos de madeira de acácia: a Arca da Aliança (Êxodos, 25 – 10), a mesa dos pães propiciais (Êxodo, 25 – 23) e o altar dos holocaustos (Êxodo, 27 – 1). Na maçonaria, além de ser o símbolo da Grande Iniciação, representa, também, a “pureza” e a “imortalidade”.
O GADU (grande arquiteto do universo) é uma designação maçônica para uma força superior, criadora de tudo o que existe. Com esta abordagem, não se faz referência a uma ou outra religião ou crença, permitindo que maçons muçulmanos, católicos, budistas, espíritas e outros, por exemplo, se reúnam numa mesma loja maçônica.

EDIÇÃO ESPECIAL DA GAZETA DO MAÇOM – janeiro de 2010

Retirado da gazeta:

Em sua entrevista no Fantástico, o Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter explicou aos milhões de telespectadora que a Maçonaria influenciou e participou decisivamente dos fatos históricos do Brasil. Afirmou que, no Brasil, estima-se que existam 150 mil maçons frequentando templos, e todos com uma grande missão: “Promover a fraternidade humana. A doutrina da Maçonaria é dita com simples palavras: aprimorar o gênero humano para que todos nós, um dia, possamos nos considerar seres humanos pertencentes a uma mesma e única humanidade”, disse o Sereníssimo: “A Maçonaria, acima de tudo, é discreta”.

Existem maçons importantes no Brasil e no mundo, como citaremos aqui Alan Kardec e Barack Obama.

Uma vez aceito, o aprendiz de maçom aprende códigos valiosos. “Um maçom é identificável em qualquer lugar do mundo. Não é qualquer um que entra na irmandade. Ele precisa ser apresentado. Ele se compromete com a Maçonaria a ser um cidadão útil à comunidade onde ele está vivendo”

O atual presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, é um Sublime Príncipe do Real Segredo, Grau 32 do Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA), de Obediência pertencente à Maçonaria Prince Hall.

Durante a campanha eleitoral, alguns fotógrafos mais atentos flagraram o candidato à presidência dos EUA, Barack Obama, fazendo sinais com a mão esquerda enquanto discursava. O gesto foi logo decodificado: era maçônico. Os jornalistas investigaram e o público ficou sabendo que ele é membro da “Prince Hall”, a poderosa maçonaria negra norte americana.

Obama estaria no grau 32 do Rito Escocês Antigo e Aceito da “Prince Hall”. Ou seja: faltava apenas mais um grau na hierarquia da irmandade para ele chegar ao status mais elevado da arte dos pedreiros livres. Assim, tudo indicando induvidosamente seja, o Presidente Barack Obama maçom.

Obama não é o único negro famoso dos EUA a pertencer a “Prince Hall”. Ele é “irmão” do pastor Jesse Jackson, do reverendo Al Sharpton e do ex-jogador de basquete Scottie Pipen, todos “black mason”. No passado, também o foram os músicos Duke Ellington, Nat King Cole, Countie Basie, Louis Armstrong, o educador Booker T. Washington, o filósofo W.E.B. Dubois, pai do pan-africanismo do início do século XX, entre outros. A “Prince Hall” existe há mais de 200 anos nos EUA. Apesar do boicote de outras organizações secretas, cresceu independente, se enfraqueceu em alguns momentos históricos e ganhou plenitude nos anos 1960 em diante. Hoje, ela tem mais 300.000 membros em cinco continentes.

Nos EUA, existem as maçonarias de homens brancos e negros, separadas como sempre. No entanto, já existem sinais de entendimento entre as duas sociedades secretas que vêm se aproximando gradativamente. Parte da Maçonaria branca já reconhece a negra como “irmã”. Em algumas cerimônias públicas, já se podem ver maçons de ambos os lados em atitudes amistosas.

A “Prince Hall” é uma potência nos EUA e fora deles. Ela tem 4.491 lojas espalhadas pelo mundo – 80% delas são norteamericanas – e cerca 45 Grandes Lojas, que organizam as lojas em federações autônomas. Segundo a mídia política norteamericana, a “Prince Hall” tem se expandido para África, Alemanha, Islândia, Kwuait, Turquia, Coréia, Japão e Filipinas. Nos Estados Unidos, os altos dirigentes da “Prince Hall” amenizaram as regras de acesso: estão iniciando agora aos mistérios maçônicos hispânicos, asiáticos e outras etnias não caucasianas em suas lojas, tradicionalmente de descendentes de africanos Quem foi Prince Hall – A Maçonaria negra norte-americana é denominada “Prince Hall” em homenagem ao seu fundador, o comerciante negro Prince Hall. Ele teria nascido em 1735, possivelmente, em Barbados, na antiga Índias Ocidentais Britânicas, filho de pai inglês e mãe negra francesa, também livre da escravidão.

Existe, porém, uma corrente histórica que especula que Prince Hall teria nascido, na verdade, na África, e depois se estabelecido nos EUA. Outro grupo de historiadores maçônicos sustenta que ele nasceu mesmo em Boston, segundo William Dálbio de Almeida Carvalho em Maçonaria negra (A Trolha, Londrina, 1999). O pai do fundador da maçonaria norteamericana teria sido Thomas Hall, um inglês comerciante de couro. Em sua vida nos EUA, Prince Hall teria sido trabalhador braçal, artesão de roupa, comerciante de couro e fornecedor de alimentos. Prince Hall antes de tornar-se maçom teria pertencido ao exército ao revolucionário de George Washington que lutava contra os colonizadores ingleses.

Segundo alguns especialistas, Prince Hall e seus companheiros passaram sete anos sem ter os direitos maçônicos reconhecidos pela maçonaria caucasiana dos EUA, embora iniciados em loja regular e legal, obediente à Grande Loja de Londres. Depois de muita luta e de driblar diversas barreiras montadas para impedir que os negros maçons evoluíssem, Prince Hall, em 29 de abril de 1787, conseguiu o warrant (a autorização ou carta constitutiva da loja) emitida pela Grande Loja de Londres para criar, em Boston, a Loja Africana nº 459. A inauguração da loja ocorreu em 24 de junho de 1791. Prince Hall foi instalado como Grão-Mestre.

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4 Comentários

  1. Rogerio Machado
    eu adorei essa palesta
  2. tatiana nunes
    eu acho que todos nos temos direito de escolher para onde queremos seguir se e deus ou o diabo que no caso e o lucifer ne. meus tios sao da marconaria quase a minha familia toda praticamente mais eu sou bem diferente deles; eu sou da igreja catolicas iiii sou de deus nada contra a marconaria mais tipo e errado para o futuro com a marconaria as pessoas vao para o lugar errado iiii nao seguem a deus que o verdadeiro caminho certo para a vida eterna ;essa e a minha opiniao sobre tudo isso.
  3. Moacir Lisboa da Costa
    Não sou maçon, mas conheço alguns. São como os espíritas e budistas (de Nitiren Daishonim) que conheço. Todos homens íntegros, excelentes profissionais (nenhum exerce cargo público) são todos empregados ou empresários da iniciativa privada. Alguns de vida modesta, mas honesta. Odiar os maçons por não conhecer seus segredos, é como odiar tudo o que nos é misterioso, por medo ou inveja. Isso é contrário aos ensinamentos de Cristo. Os católicos também não admitem mulheres como sacerdotes, fazem segredo sobre os documentos que possuem e não lhes são favoráveis, e assassinaram inocentes do modo mais cruel, porque falavam mal da igreja. Falam mal dos maçons e eles só silenciam. Se vocês não conhecem os segredos deles, como é que sabem o que pensam sobre Deus e Cristo? Façam como eles fazem com vocês. Respeitem-nos e deixem-nos em paz. Espero um dia ser convidado a entrar para a maçonaria, mas nunca aceitaria ser sacerdote. Eles se dedicam ao bem da humanidade – vocês reconheceram isso neste artigo. O clero usa os fiéis para o bem do clero. É vergonhoso tentar difamar aquilo que não conhecemos. Isso é que é pecado mortal.
  4. José Antônio Machado
    Inobstante suas elocubrações filosóficas de botequim, a maçonaria sempre existiu e existe para organizar e partilhar o poder terreno entre uma casta privilegiada, sempre utilizando o aparelho de Estado em todos os poderes e notadamente utilizando o Erário, seja diretamente ou nomeações de “irmãozinhos”, para cargos públicos sem concurso, ou concursados que passam na reserva maçônica dos concursos públicos.
    Inobstante alardearem respeitadores dos Ordenamentos Jurícos dos Países onde saqueiam e o são todos, basta observar-mos em nossa constituição alguns preceitos que os contradizem e colocariam a maçonaria em incosntitucionalidade senão vejamos apenas alguns:
    1-Todos são iguais perante a Lei …..(art. 5º , caput, da Const. Federal) no entanto só “homens” digo do gênero masculino o fazem parte se convidados?;
    2) Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações…(art 5º Inciso I) nesta organização é vedada a entrada de mulheres, bem como deficientes físicos sei lá?;
    3) Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas em locais ABERTOS AO PÚBLICO….(Art 5º, inciso XVI). A a que saibamos os locais e as reuniões entre apenas homens e em locais fechados ao público fechadas sei lá;?;
    4) É plena a liberdade de associação para fins lícitos, …(Art. 5º7, inciso XVII da CF). , Como aferir se os fins são lícitos se as reuniões o são fechadas a todos inclusive ao podeer público???????????????
    por-quê será que o são??? o que é discutido???????
    5) Ninguém será compleito a associar-se ou a permanecer associado (Art. 5º, inciso XX da C.F.) QUE EU SAIBA NÃO há ex-associado ou alguém conhece algum que esteja vivo?;
    Reuniões fechadas e só de homens?

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Repórter de Cristo - Leia mais: http://reporterdecristo.com/maconaria/ #ixzz1uoN9jF00


A Nova Era e a Nova Ordem Mundial
Novo Presidente americano Barack Obama é maçom
22.01.2009 - Obama, segundo fontes maçônicas confiáveis, pertence à Prince Hall Freemasonry, Grande Loja - reconhecida pela Grande Loja da Inglaterra - de afro-americanos. Seu padrinho seria o pastor Jessie Jackson, o mesmo que se viu chorando durante a cerimônia de posse de Obama.
Prince Hall é o nome de um negro nascido em Bridgetown, Barbados, nas Índias Ocidentais em 1748.
Filho de Thomas Hall, um inglês, mercador de couro que teria como esposa uma mulher negra livre, de descendência francesa.
Teria vindo para a Nova Inglaterra durante a metade do século XVIII, estabelecendo-se em Boston, na colônia de Massachusetts, onde teria se tornado pastor da Igreja Metodista.
Prince Hall foi o primeiro americano negro a receber os graus da Maçonaria nos Estados Unidos.
Ele demonstrou sua combatividade como ativista do direitos civis em diversas ocasiões. Em 13 de janeiro de 1777, junto com outros companheiros de luta - maçons ou não - endereçou uma petição ao legislativo de Massachussets protestando contra a existência da escravidão na Colônia.
Documentos demonstram que, novamente, em 27 de fevereiro de 1788, redigiu outra petição protestando contra o seqüestro e subsequente venda como escravos de numerosos negros que foram levados de Boston para um navio em direção às Índias Ocidentais.
Esses negros retornaram a Boston depois de detidos pelo governador do Maine que concordou com o pedido de auxílio do governador de Massachusets.
Prince deixou vários escritos, inclusive um livro de cartas, grande manancial para os historiadores. Ele faleceu em 4 de dezembro de 1807 na glória de ter sido o primeiro americano negro a receber os graus da maçonaria nos EEUU.
Sua morte foi noticiada em inúmeros jornais de Boston. Foi enterrado em Copps Hill ao lado de uma de suas esposas.
A maçonaria Prince Hall honra a memória de seu fundador em uma cerimônia pública - Prince Hall Americanism Day - que acontece, todo mês de setembro, numa igreja em Boston.
A cada dez anos a Conferência dos Grãos Mestres Prince Hall realiza uma peregrinação à Boston, no seu memorial, em Copps Hill.
Fonte: Reporter Net
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Nota do site www.rainhamaria.com.br
Só dois dos mais de trinta presidentes americanos não eram maçons: John Kennedy e Abrahan Lincoln.
Vale lembrar que muitos dos presidentes foram DeMolay. A Ordem DeMolay é filiada à Maçonaria.
John Kennedy foi eleito para o Congresso norte-americano em 1946. Lincoln, em 1846.
Kennedy foi eleito presidente em 1960. Lincoln, em 1860.
Ambos foram assassinados.
Ambos os assassinos eram racistas declarados e foram mortos antes de seus julgamentos.
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Lembrando...
Confissões de um antigo maçom: Venerável de uma loja maçônica revela segredos em livro
07.11.2008 - Maurice Caillet, venerável de uma loja maçônica, revela segredos em «Eu fui maçom»
Maurice Caillet, venerável de uma loja maçônica durante 15 anos, revela segredos da Maçonaria em um livro recém-publicado por «Libroslibres», com o título «Yo fui mazón» («Eu fui maçom»).
Rituais, normas de funcionamento interno, juramentos e a influência na política desta organização secreta saem agora à luz, em particular as implicações do juramento que obriga a defender outros «irmãos» maçons.
O volume revela também a decisiva influência da Maçonaria na elaboração e aprovação de leis, como a do aborto na França, da qual ele, como médico, participou ativamente.
Caillet, nascido em Bordeaux (França) em 1933, especializado em Ginecologia e Urologia, praticou abortos e esterilizações antes e depois de obterem de amparo legal em seu país. Membro do Partido Socialista Francês, chegou a cargos de relevância na área da saúde pública.
– Quando você entrou oficialmente na Maçonaria?
– Maurice Caillet: No início de 1970 me convocaram para uma possível iniciação. Eu ignorava praticamente tudo acerca do que me esperava. Tinha 36 anos, era um homem livre e nunca me havia afiliado a sindicato nem partido político algum. Assim, pois, uma tarde, em uma discreta rua da cidade de Rennes, chamei à porta do templo, cuja frente estava adornada por uma esfinge de asas e um triângulo que rodeava um olho. Fui recebido por um homem que me disse: «Senhor, solicitou ser admitido entre nós. Sua decisão é definitiva? Você está disposto a submeter-se às provas? Se a resposta for positiva, siga-me». Fiz um gesto de acordo com a cabeça. Colocou-me então uma venda preta sobre os olhos, segurou-me pelo braço e me fez percorrer uma série de passarelas. Comecei a sentir certa inquietude, mas antes de poder formulá-la, ouvi como se fechava a porta detrás de nós...
– Em seu livro «Yo fui mazón», você explica que a maçonaria foi determinante na introdução do aborto livre na França em 1974.
– Maurice Caillet: A eleição de Valéry Giscard d'Estaing como presidente da República francesa em 1974 levou Jacques Chirac a ser eleito primeiro-ministro, tendo este como conselheiro pessoal Jean-Pierre Prouteau, Grão-Mestre do Grande Oriente da França, principal ramo maçom francês, de tendência laicista. No Ministério de Saúde colocou Simone Veil, jurista, antiga deportada de Auschwitz, que tinha como conselheiro o Dr. Pierre Simon, Grão-Mestre da Grande Loja da França, com o qual eu mantinha correspondência. Os políticos estavam bem rodeados pelos que chamávamos de nossos «Irmãos Três Pontos», e o projeto de lei sobre o aborto se elaborou com rapidez. Adotada pelo Conselho de Ministros no mês de novembro, a lei Veil foi votada em dezembro. Os deputados e senadores maçons de direitas e esquerdas votaram como um só homem!
– Você comenta que entre os maçons há obrigatoriedade de ajudar-se entre si. Ainda é assim?
– Maurice Caillet: Os «favores» são comuns na França. Certas lojas procuram ser virtuosas, mas o segredo que reina nestes círculos favorece a corrupção. Na Fraternal dos Altos Funcionários, por exemplo, negociam certas promoções, e na Fraternal de Construções e Obras Públicas distribuem os contratos, com conseqüências financeiras consideráveis.
– Você se beneficiou destes favores?
– Maurice Caillet: Sim. O Tribunal de Apelação presidido por um «irmão» se pronunciou sobre meu divórcio ordenando custos compartilhados, ao invés de dirigir todos a mim, e reduziu a pensão alimentícia à ajuda que devia prestar a meus filhos. Algum tempo depois, após ter um conflito com meus três sócios da clínica, outro «irmão maçom», Jean, diretor da Caixa do Seguro Social, ao ficar sabendo deste conflito, me propôs assumir a direção do Centro de Exames de Saúde de Rennes.
– O abandono da maçonaria afetou sua carreira profissional?
– Maurice Caillet: Desde então não encontrei trabalho em nenhuma administração pública ou semi-pública, apesar de meu rico currículo.
– Em algum momento você recebeu ameaças de morte?
– Maurice Caillet: Após ser despedido de meu cargo na administração e começar a lutar contra esta decisão arbitrária, recebi a visita de um «irmão» da Grande Loja da França, catedrático e secretário regional da Força Operária, que me disse com a maior frieza que se eu recorresse à magistratura trabalhista eu «colocaria em perigo minha vida» e ele não poderia fazer nada para proteger-me. Nunca imaginei que poderia estar ameaçado de morte por conhecidos e honoráveis maçons de nossa cidade.
– Você era membro do Partido Socialista e conhecia muitos de seus «irmãos» que se dedicavam à política. Poderia me dizer quantos maçons houve no governo de Mitterrand?
– Maurice Caillet. Doze.
– E no atual, de Sarkozy?
– Maurice Caillet: Dois.
– Para um ignorante como eu, poderia dizer quais são os princípios da maçonaria?
– Maurice Caillet: A maçonaria, em todas as suas obediências, propõe uma filosofia humanista, preocupada antes de tudo pelo homem e consagrada à busca da verdade, ainda afirmando que esta é inacessível. Rejeita todo dogma e sustenta o relativismo, que coloca todas as religiões em um mesmo nível, enquanto desde 1723, nas Constituições de Anderson, ela erige a si mesma a um nível superior, como «centro de união». Daí se deduz um relativismo moral: nenhuma norma moral tem em si mesma uma origem divina e, em conseqüência, definitiva, intangível. Sua moral evolui em função do consenso das sociedades.
– E como Deus se encaixa na maçonaria?
– Maurice Caillet: Para um maçom, o próprio conceito de Deus é especial, e isso se menciona, como nas obediências chamadas espiritualistas. No melhor dos casos, é o Grande Arquiteto do Universo, um Deus abstrato, mas somente uma espécie de «Criador-mestre relojoeiro», como o chama o pastor Désaguliers, um dos fundadores da maçonaria especulativa. A este Grande Arquiteto se reza, se me permite a expressão, para que não intervenha nos assuntos dos homens, e nem sequer é citado nas Constituições de Anderson.
– E o conceito de salvação?
– Maurice Caillet: Como tal, não existe na maçonaria, salvo no plano terreno: é o elitismo das sucessivas iniciações, ainda que estas possam considerar-se pertencentes ao âmbito do animismo, segundo René Guenon, grande iniciado, e Mircea Eliade, grande especialista em religiões. É também a busca de um bem que não se especifica em nenhuma parte, já que a moral evolui na sinceridade, a qual, como todos sabemos, não é sinônimo de verdade.
– Qual é a relação da maçonaria com as religiões?
– Maurice Caillet: É muito ambígua. Em princípio, os maçons proclamam com firmeza uma tolerância especial para com todas as crenças e ideologias, com um gosto muito marcado pelo sincretismo, ou seja, uma coordenação pouco coerente das diferentes doutrinas espirituais: é a eterna gnose, subversão da fé verdadeira. Por outra parte, a vida das lojas, que foi minha durante 15 anos, revela uma animosidade particular contra a autoridade papal e contra os dogmas da Igreja Católica.
– Como começou seu descobrimento de Cristo?
– Maurice Caillet: Eu era racionalista, maçom e ateu. Tampouco estava batizado, mas minha mulher Claude estava doente e decidimos ir a Lourdes. Enquanto ela estava nas piscinas, o frio me obrigava a refugiar-me na Cripta, onde assisti, com interesse, à primeira missa de minha vida. Quando o padre, ao ler o Evangelho, disse: "Pedi e vos será dado: buscai e achareis; chamai e se vos abrirá", aconteceu um choque tremendo em mim porque esta frase eu ouvi no dia de minha iniciação no grau de Aprendiz e a costumava repetir quando, já Venerável, iniciava os profanos. No silêncio posterior – pois não havia homilia – ouvi claramente uma voz que me dizia: "Pedes a cura de Claude. Mas o que ofereces?". Instantaneamente, e seguro de ter sido interpelado pelo próprio Deus, só tinha a mim mesmo para oferecer. No final da missa, fui à sacristia e pedi imediatamente o batismo ao padre. Este, estupefato quando lhe confessei minha pertença maçônica e minhas práticas ocultistas, me disse que fosse ver o arcebispo de Rennes. Esse foi o início de meu itinerário espiritual.
Fonte: www.zenit.org
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Lembrando...
Esclarecendo: Católicos não podem ser Maçons ou Rosacruzes
07.10.2008 - Declaração do Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales
O Cardeal D. Eugênio de Araújo Sales, Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro, através do artigo “NOVA ERA, MAÇONARIA, ROSACRUZ E IGREJA CATÓLICA”, esclarece a posição da Igreja baseada na nova Enciclíca Papal da DEFESA E CONSOLIDAÇÃO DA FÉ CATÓLICA, Papa Bento XVI, dizendo o seguinte:
“Desde o Papa Clemente XII, com a Constituição Apostólica In eminenti, de 28 de abril de 1738 até nossos dias, a Igreja tem proibido aos fiéis a adesão à Maçonaria ou associações maçônicas e similares.
Após o Concílio Vaticano II, houve quem levantasse a possibilidade de o católico, conservando a sua identidade, ingressar na Maçonaria ou na Rosacruz e certas seitas.
Igualmente, se questionou a qual entidade se aplicava o interdito, pois há várias correntes: se à anglo-saxônica ou à franco-maçonaria ou ainda as diversas seitas rosacruzes, a atéia e a deísta, anti-clerical ou de tendência católica, falsamente denominada cristã.
Para superar essa interrogação, o Documento da Congregação para a Doutrina da Fé, com data de 26 de novembro de 1983 , e que trata da atitude oficial da Igreja frente à Maçonaria, Nova Era e Rosacruz, utiliza a expressão associações maçônicas e rosacruzes, sem distinguir uma das outras.
É vedado a todos nós, eclesiásticos ou leigos, ingressar nessas organizações e quem o fizer, está em estado de pecado grave e não pode aproximar-se da Sagrada Comunhão.
Entretanto, quem a elas se associar de boa fé e ignorando penalidades, não pecou gravemente. Ir ao seu confessor de coração aberto e temente a Deus, absolve o pecador.
Permanecer após tomar conhecimento da posição da Igreja, seria formalizar o ato de desobediência em matéria grave.
A Congregação, no mesmo Documento de 26 de novembro de 1983, declara que não compete às autoridades eclesiásticas locais (Conferência Episcopal, Bispos, párocos, sacerdotes, religiosos) pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçônicas e rosacruzes, com um juízo que implique derrogação do quanto acima estabelecido, só ao Santo Padre.
O novo Código de Direito Canônico (2005) assim se expressa:
Quem se inscreve em alguma associação que conspira contra a Igreja, seja punido com justa pena; e quem promove ou dirige uma dessas associações, seja punido com interdito (cânon 1374).
No dia seguinte à entrada em vigor do novo Código, é publicada a citada Declaração com a aprovação do Santo Padre.
Diz o Documento que a Maçonaria, Rosacruzes e as seitas da Nova Era não vem expressamente citada por um critério redacional e acrescenta:
Permanece, portanto, inalterado o parecer negativo da Igreja, a respeito das associações a seitas maçônicas, rosacruzes e da nova era, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a Doutrina da Igreja e, por isso, permanece proibida a inscrição nelas”.
O fato de existirem católicos na maçonaria, na rosacruz e na nova era é uma prova que existem falhas gravíssimas na disciplinada defesa da fé apostólica , que merece maior vigilância, controle, denúncias e, em casos graves, que sejam publicamente censurados ou até mesmo excomungados para remissão de seus pecados pelo fogo eterno.

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