segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Erros Médicos 



11/05/2012 12h22 - Atualizado em 11/05/2012 13h21

Registros de erros médicos crescem 





52% entre os anos de 2010 e 2011

Números saltaram de 261 para 397 entre um ano e outro.
Só em 2012 são 254 processos registrados.







O número de denúncias de erros médicos cresceu 52,10% em 2011, em relação ao ano anterior. Os dados são do Superior Tribunal de Justiça (STF). Os registros saltaram de 261 para 397. Mas em 2012 os casos registrados somam 254 processos. E não são apenas médicos que respondem aos inquéritos, enfermeiros e auxiliares também estão elencados.
Aumentam as denúncias por erro médico no Supremo Tribunal Federal (Foto: Reprodução EPTV)Aumentam as denúncias por erro médico no Supremo
Tribunal Federal (Foto: Reprodução EPTV)
Pode ter sido erro médico a causa da morte de uma mulher de 29 anos em Indaiatuba, em abril deste ano. Ela recebeu suplemento alimentar em vez de medicamento pela sonda ligada ao coração da paciente.
A família do agricultor Elizeu Gomes da Luz também sofreu com a possível falta de atenção da equipe médica. A filha dele nasceu prematura e ficou por dois meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em uma das visitas, a mãe percebeu que a ponta de um dos dedos estava roxa. Dias depois, a menina perdeu a ponta do dedo.
“Não foram os médicos que informaram, foi minha esposa que viu. Daí os médicos disseram o que aconteceu”, afirmou o agricultor.
A caixa de lotérica Tailane Gabriela Peixoto Gaio acredita que os médicos erraram no nascimento de seu filho. A criança nasceu pelo parto por fórcipe, em que um instrumento médico é usado para puxar a criança.
Ela disse que pediu parto por cesárea, mas que os médicos não fizeram. Após o nascimento a operadora de caixa alega que ficou com uma consequência. “ Sinto dores na perna se fico muito tempo em pé com a criança no colo”, disse ela.
O bebê ainda ficou com a marca na cabeça do instrumento usado na cirurgia por fórcipes.
Para o professor de ética da Faculdade de Medicina da Unicamp, Flávio César de Sá, a má formação, a rotina atribulada e a falta de estrutura para os profissionais são causas de erros médicos tão absurdos.
“Oitenta e cinco por cento dos processos contra médicos não aconteceriam se tivesse ocorrido uma boa comunicação entre os médicos, pacientes e familiares”, disse o médico.
Segundo ele, em alguns casos, após um procedimento médico o paciente pode ter alguma consequência, e isso não seria um erro médico e deve ser comunicado antes dos procedimentos.
O Conselho de Medicina faz um exame não obrigatório com estudantes de sexto ano. E os resultados preocupam. Quarenta e seis por cento foram reprovados em 2011. Nas respostas erradas, 51% são de saúde pública, obstetrícia 46%, clínica médica, 45,5% e pediatria 41%. Os estudantes apresentaram desconhecimento no diagnóstico e tratamento para infecção de garganta, meningite e sífilis.
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2012/05/registros-de-erros-medicos-crescem-52-entre-os-anos-de-2010-e-2011.html

Brindes de companhias farmacêuticas influenciam decisões médicas

médico

O médico David Grande da Universidade da Pennsylvania conduziu juntamente com alguns colegas um experimento envolvendo 352 alunos do terceiro e quarto ano de medicina. 154 deles da Escola de Medicina da Universidade da Pennsylvania, cuja política proibe presentes de companias farmacêuticas e 198 alunos da Escola de Medicina Miller da Universidade de Miami, que permite tal prática.
Empresas farmacêuticas costumam distribuir brindes entre os médicos. Se a intenção é induzir os médicos a estarem mais propensos a receitar os seus produtos, estão no caminho correto. Novo relatório indica que, ainda na fase de estudantes de medicina, os médicos tendem a serem inconscientemente mais favoráveis a produtos dos quais recebem brindes como canetas, blocos de notas e calendários.
181 destes alunos foram expostos a ítens promocionas como pranchetas e cadernos promocionais do remédio Lipitor – utilizado para baixar níveis de colesterol – em oposição aos outros 171 estudantes que não receberam nenhum. Compararam a atitude dos estudantes com relação ao Lipitor – marca com um nome muito forte no mercado – em opozição ao Zocor, igualmente efetivo.
Os estudantes do quarto ano mostraram uma preferência ao Lipitor, depois de serem expostos aos ítens promocionais, muito maior do que os estudantes de quarto ano da Pennsylvania. Não houve grande diferenças entre os alunos do terceiro ano, o motivo atribuído a isso foi que os alunos do quarto ano têm mais experiências clínicas e uma atitude mais bem formada com relação a opções de tratamento.
A prática mais conhecida das grandes indústrias farmacêuticas é a contratação de representantes para divulgarem seus medicamentos junto aos médicos. Você possivelmente já viu um, eles geralmente carregam uma grande valise e firam a fila na sala de espera. Representantes geralmente são homens ou mulheres fisicamente atraentes, articulados e com graduação em farmácia. O salário inicial de um representante de medicamentos pode ser de R$7 mil.
É comum eles deixarem um sem-número de brindes e amostras de medicamentos com os doutores. É proibido por lei dar presentes, dinheiro ou viagens aos médicos, mas isto também ocorre, principalmente quando é a pedido do médico.
Dr. Grande acredita que seu trabalho é importante, pois dá evidências de que a exposição de marcas são fatores de influência. [Science Daily]

http://hypescience.com/brindes-de-companias-farmaceuticas-influenciam-decisoes-medicas/



10 Inacreditáveis erros médicos


O objetivo é evitar situações embaraçosas como as que ocorreram abaixo, salvar vidas e evitar muito sofrimento desnecessário.
Estudos determinam que uma simples conferência de informações básicas antes de cirurgias pode cortar pela metade o número de complicações cirúrgicas por erro médico.
Mas enquanto os doutores resistem em adotar este procedimento simples, você deve se informar ao máximo da sua condição e lembrar constantemente seu médico.
10. A CLÍNICA DE FERTILIDADE QUE USOU O ESPERMA ERRADO
erro médico
Quando Nancy Andrews dos EUA, de etnia hispânica, engravidou através de fertilização “in vitro” ela e seu marido esperavam uma filha. O que eles não esperavam é que a menina fosse negra, já que seu marido é caucasiano. Exames de DNA indicam que os médicos da clínica utilizaram o esperma de outro homen para inseminar os óvulos de Nancy.
O casal cria a menina como sua filha desde seu nascimento em outubro de 2004, mas estão processando a clínica e o embriologista responsável. [Daily News]
9. RECEBEU O PULMÃO E CORAÇÃO ERRADOS
erro médico
Jésica Santillán, de 17 anos, recebeu o coração e os pulmões de um doador incompatível. Os médicos Centro Médico da Universidade de Duke parecem não ter feito a verificação de compatibilidade antes da cirurgia. Depois de um segundo transplante para corrigir o erro ela sofreu danos neurológicos e outras complicações que adiantaram o seu falecimento.
Jésica tinha sangue tipo ‘O’ e recebeu os órgãos de um doador tipo ‘A’.
O hospital assumiu o erro e fizeram um acordo financeiro com a família da menina. Nenhuma das partes pode comentar o caso. [CBS News]
8. TESTÍCULO DE U$ 200 MIL
erro médico
Benjamin Houghton, um veterano da Força Aérea dos EUA de 47 anos agendou uma cirurgia para remover seu testículo esquerdo por temores de câncer. Mas uma série de erros levou à remoção do seu testículo direito.
Quando Benjamin processou o VA Medical Center conseguiu apenas U$ 200 mil por seu testículo perdido. [AC]
7. UMA LEMBRANÇA DE 33 CENTÍMETROS
erro médico
Donald Church, de 49 anos, tinha um tumor no seu abdômen quando chegou no Centro Médico da Universidade de Washington, em junho de 2000. Quando ele recebeu alta o tumor havia sido removido, mas um afastador de metal de 33 centímetros de comprimento permaneceu no seu abdômen por engano.
O hospital, que reportou outros quatro incidentes similares entre 1997 e 2000, removeu a peça e pagou U$ 97 mil para Donald. [Seattle Pi]
6. CIRURGIA CARDÍACA NO PACIENTE ERRADO
erro médico
Joan Morris (um pseudônimo) de 67 anos foi admitida para realizar uma angiografia no cérebro. No dia seguinte ela recebeu, por engano, uma cirurgia cardíaca invasiva para um estudo de eletrofisiologia.
Depois da angiografia ela foi transferida para o andar errado, e ao invés de retornar para seu leito original e receber alta no dia seguinte ela acabou sofrendo uma cirurgia cardíaca que a colocou em riscos de hemorragia, infecção, ataque cardíaco e derrames.
Durante a cirurgia o médico recebeu um telefonema de um colega perguntando “o que você está fazendo com a minha paciente?”. Neste momento foi constatado o enorme erro e a paciente voltou para seu leito em condição estável, depois do estudo ser suspenso. [Linking Hub]
5. CIRURGIA FEITA NO LADO ERRADO DO CÉREBRO PELA TERCEIRA VEZ NO MESMO ANO
erro médico
Foi a terceira vez, no período de um ano, que médicos do Rhode Island Hospital operaram no lado errado do cérebro dos pacientes. O último episódio foi em novembro de 2007 quando os médicos precisaram interromper uma hemorragia intracraniana. Apesar da tomografia mostrar claramente que o problema estava no lado esquerdo da cabeça da paciente o cirurgião começou perfurando o lado direito do crânio da mulher de 82 anos. O erro foi notado logo em seguida e o neurocirurgião prosseguiu a cirurgia no lado correto da cabeça da paciente.
Em fevereiro de 2008 ocorreu algo muito similar no mesmo hospital, e em agosto do mesmo ano, um homem de 86 anos morreu três semanas depois que um cirurgião acidentalmente operou no lado errado de seu cérebro. [MSNBC]
4. PERNA ERRADA É AMPUTADA
erro médico
Não é nada agradável ter que sofrer a terrível perda de uma de suas pernas por amputação, mas ainda é muito pior quando levam a sua perna boa. Este é talvez o caso mais notórios dos que estão aqui listados e ocorreu quando Willie King precisou amputar uma de suas pernas em 1995, na Flórida, nos EUA.
Uma cadeia de erros levou a perna errada a ser preparada para cirurgia e os cirurgiões perceberam o terrível engano no meio do procedimento, quando já era tarde demais.
Como resultado a licença médica do cirurgião foi suspensa por seis meses e ele foi multado em U$ 10 mil. O University Community Hospital de Tampa, onde a cirurgia ocorreu, pagou U$ 900 mil para Willie e o próprio cirurgião pagou mais U$ 250 mil.
Quando você cobraria por uma de suas pernas? [Find Article]
3. RIM SAUDÁVEL É REMOVIDO NO LUGAR DO ÓRGÃO DOENTE
erro médico
No estado de Minnesota, nos EUA, um paciente foi submetido a uma remoção de rim por causa de um tumor maligno. Infelizmente o rim removido foi o saudável.
“A descoberta de que este foi o rim errado foi feito no dia seguinte quando o patologista examinou o material e não encontrou evidência de qualquer malignidade”, disse o Dr. Samuel Carlson, o médico chefe do Park Nicollet Hospital. O rim potencialmente canceroso permaneceu intacto e funcionando. [Wcco]
2. CIRURGIA SEM ANESTÉSICO LEVA HOMEM A SENTIR CADA CORTE DO BISTURI
erro médico
Um homem de West Virginia, nos EUA, alega que uma anestesia inadequada fez com que um homem sentisse todos os cortes do bisturi do cirurgião, um trauma que sua família acredita ter levado o homem a tirar sua própria vida duas semanas depois.
Sherman Sizemore sofreu uma cirurgia exploratória em 2006 para deternimar a causa de suas dores abdominais. Mas durante a cirurgia o homem alegou haver experimentado consciência anestésica, um estado em que o paciente pode sentir dor, pressão ou desconforto durante a operação, mas não pode se comunicar ou sequer mover um músculo.
De acordo com a reclamação o paciente recebeu drogas para paralisá-lo, mas não recebeu a anestesia geral que o levaria à inconsciência e tiraria a capacidade de sentir dor. A família do paciente de 76 anos, que era pastor da igreja Batista, disse que o homem tirou sua própria vida por causa da traumática experiência de estar acordado durante a cirurgia, mas incapaz de gritar de dor. [MSNBC]
1. PONTE DE SAFENA FEITA EM ARTÉRIA ERRADA
erro médico
Dois meses depois de uma operação de ponte de safena dupla, que deveria ter salvado a sua vida, o comediante Dana Carvey, que atuava no Saturday Night Live, recebeu uma notícia deprimente: o cirurgião cardíaco havia operado a artéria errada. O homem de 45 anos, e pai de duas crianças pequenas — para resolver o problema de um bloqueio que poderia ter tirado a sua vida — foi encaminhado para outra cirurgia de emergência.
Respondendo ao processo de U$ 7 milhões, que Dana iniciou, o cirurgião disse que foi um erro honesto já que a artéria do paciente esta situada em uma posição incomum no seu coração. Mas Dana não viu assim: “É como remover o rim errado. É um erro grande assim”, ele disse à revista People. [FDA]

http://hypescience.com/10-inacreditaveis-erros-medicos/

Os 10 médicos mais descuidados do mundo

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Por  em 1.11.2010 as 21:59
  
Nem todo médico conhece a palavra “ética”.

Ou, para alguns deles, ela significa coisas diferentes do que para o resto da população.
Tem profissional que afirma ter boas intenções, e outros que não podem nem tentar se desculpar pelo que fizeram.
As histórias variam de “tatuagem surpresa” a “seu filho é meu”.

Escolha bem o seu médico.
10) O MÉDICO QUE MARCOU O NOME DA PACIENTE NO SEU ÚTERO REMOVIDO
Na Califórnia, após realizar uma histerectomia, um ginecologista usou uma ferramenta de cauterização para marcar o nome da paciente em seu útero removido, uma atitude que o médico chamou de “gesto simpático”, mas que a paciente entendeu como “conduta desprezível”. Ingrid Paulicivic, uma cabeleireira de 47 anos de idade, processou o Dr. Red Alinsod por usar um “aparelho de bisturi elétrico para esculpir e queimar” a palavra “Ingrid” em seu útero, removido durante uma operação em junho de 2009.
9) O CIRURGIÃO QUE ASSISTIU A COPA DO MUNDO ENQUANTO FAZIA UMA OPERAÇÃO
Vincent Bettschart estava operando o abdome de um paciente em 17 de junho de 2010, quando moveu uma TV para a sala de operação para assistir ao jogo da França contra o México. O cirurgião aumentou o volume da TV, enchendo a sala com o som das vuvuzelas e da torcida. Menos de um mês antes, ele tinha largado uma cirurgia no meio para saborear um aperitivo. Seus assistentes e enfermeiros declararam que o cirurgião avisou: “Pausa para um Apero. Eu vou tomar um copinho”. Apero é uma bebida italiana. Eles relataram aos seus superiores que o cirurgião voltou apenas meia hora depois para concluir a operação. Graças a esses incidentes, o corpo profissional de médicos da Suíça está debatendo o futuro do cirurgião. Por enquanto, sua punição foi apenas uma “bronca”.
8 ) O MÉDICO QUE USOU SEU ESPERMA PARA ENGRAVIDAR VÁRIAS PACIENTES
Cecil Jacobson é um ex-médico especializado fertilidade que usou seu próprio esperma para engravidar suas pacientes, sem informá-las. As mulheres pensavam que ele usava a técnica de fertilização in vitro com o esperma de um doador anônimo que combinava com as características dos seus maridos. Em vez disso, o bom doutor secretamente substituía por seu próprio esperma. Jacobson foi condenado a cinco anos de prisão. Ele foi o mesmo médico que em 1960 alegou ter tido sucesso em engravidar um babuíno macho. Em 1994 sua história virou filme, chamado “The BabyMaker” (O Fazedor de Bebês).
7) O MÉDICO QUE INSERIU UMA CHAVE DE FENDA NAS COSTAS DO SEU PACIENTE
No Havaí, um cirurgião está sendo processado por malversação depois de ter intencionalmente inserido uma chave de fenda serrada, em vez de uma haste de titânio, nas costas de um paciente. Robert Ricketson disse que não teve escolha a não ser implantar a chave de fenda em Arturo Iturralde, pois não tinha as hastes de titânio necessárias para completar a operação corretamente. A peça rompeu dias após a cirurgia, em janeiro de 2001, e Iturralde foi submetido a três outras cirurgias para inserir as hastes de titânio adequadas e reparar outras complicações. No entanto, o paciente ficou paraplégico e faleceu dois anos depois. Após Ricketson remover a chave de fenda, durante uma das cirurgias adicionais, os enfermeiros recuperaram as peças do lixo e as levaram para um advogado, e alertaram a família de Iturralde. Eles então souberam que a licença médica de Ricketson havia sido suspensa e revogada em Oklahoma e no Texas, após uma série de processos de erro médico e tratamento de dependência de narcóticos.
6) O MÉDICO QUE REALIZAVA CIRURGIAS SEM AVISAR SUAS PACIENTES E DEFORMOU A MAIORIA DELAS
James Burt passou décadas operando a genitália de mulheres, geralmente logo após seus partos. Detalhe: sem informar a paciente o que ele estava fazendo. Na sua mente doentia, ele estava apenas atualizando as “partes íntimas” das mulheres. Seu objetivo era deixar o “local” mais bonito e “excitante”. Suas cirurgias acabaram mutilando muitas mulheres, que tiveram de realizar vários procedimentos reconstrutivos para corrigir o que ele tinha feito. Ele foi processado, mas não foi preso porque abriu mão de sua licença médica voluntariamente.
5) A MÉDICA QUE SUFOCOU UMA CRIANÇA ATÉ A MORTE DURANTE A REALIZAÇÃO DE UMA TERAPIA DE “RENASCIMENTO”
Renascimento é um termo para uma terapia comumente usada entre os pais adotivos ou assistentes sociais. É utilizada para tratar distúrbios de “apego” sofridos por crianças adotadas. É muito controversa, porque já houve pelo menos seis casos documentados de mortes de crianças. Em 2000, uma menina de 10 anos morreu de asfixia durante uma sessão. A menina, Candace Newmaker, foi embrulhada em camadas de cobertores, e então forçada a “renascer”. A criança teve que lutar contra o peso combinado de seus terapeutas e da mãe adotiva para se livrar das cobertas, não conseguiu se soltar, e morreu. No vídeo da sessão, dá para ouvir Candace pedindo aos psicoterapeutas para ser solta: “Eu vou morrer. Por favor, eu não consigo respirar”. Os terapeutas respondem: “Você quer morrer? OK, então morra. Vá em frente, morra agora”. Os envolvidos foram condenados a 16 anos de prisão, e o método de “renascimento” foi proibido no Colorado.
4) O MÉDICO QUE DEIXOU UMA ESPONJA NA COLUNA DO PACIENTE
Um médico de Baltimore deixou uma esponja nas costas de um de seus pacientes durante uma cirurgia, e só contou para ele após ela ter aparecido num raio-X, 17 dias depois. Mesmo depois de revelar o que tinha acontecido, ele disse que a esponja não era motivo de preocupação e não precisava ser removida, apenas observada. Durante esse tempo, a esponja foi cercada e envolvida com tecido fibroso que teve que ser removido. O médico foi processado por negligência. Segundo a denúncia, ele só admitiu seu erro quando o paciente desenvolveu uma infecção e teve que ter uma grande quantidade de líquido drenado de seu corpo. Mesmo após esse procedimento, ele continua com dor nas costas e uma dor persistente na perna direita, e sofre de disfunção sexual e impotência.
3) O PEDIATRA QUE ABUSOU DE 103 PACIENTES – E FEZ VÍDEOS DA MAIORIA DELES
O pediatra Earl Bradley foi acusado de abusar sexualmente de 103 pacientes durante um período de 10 anos. Ele acumulou 471 acusações criminais. Como não bastasse cometer tais atos, ele gravou a maior parte dos abusos. A descoberta de um vídeo levou a sua detenção.
2) O MÉDICO QUE FEZ UMA TATUAGEM TEMPORÁRIA EM SUA PACIENTE ENQUANTO ELA ESTAVA ANESTESIADA
O Dr. Steven Kirshner, cirurgião ortopédico, é um dos acredita que rir é o melhor remédio. Ele gosta de colocar tatuagens temporárias em pacientes anestesiados, como uma “pequena surpresa” para quando eles chegarem em casa. Claro que nem todos compartilham o seu senso de humor. A paciente Elizabeth Mateo reclamou da rosa vermelha em sua barriga. Ela descobriu a tatuagem abaixo da linha da calcinha na manhã seguinte, quando seu marido foi ajudá-la a se vestir para ir para casa. O médico não nega ter colocado a tatuagem, e afirma que ninguém havia se queixado antes.
1) O MÉDICO QUE REALIZOU CERCA DE 3.000 LOBOTOMIAS
O tratamento de doenças mentais não teve muito progresso até a introdução de drogas nos anos 50. Uma década antes, Walter Freeman inaugurou um dos períodos mais negros da história da psiquiatria através da lobotomia: um procedimento em que um instrumento afiado é inserido através da cavidade ocular para destruir os lobos frontais. O médico alegava que a lobotomia era a cura para tudo, desde depressão até crianças hiperativas. A técnica tornou-se incrivelmente popular e mais de 50.000 lobotomias foram realizadas, sendo que Freeman, sozinho, fez de mais de 3.000. Mesmo depois que a lobotomia foi desacreditada, ele passou seus últimos anos visitando suas vítimas, tentando provar que elas tinham se beneficiado de seu trabalho. [Oddee]


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Médicos têm menos respeito por pacientes obesos

obesidade

Segundo a pesquisa, quanto maior o Índice de Massa Corporal (IMC) dos pacientes, menor era o respeito que os médicos afirmavam ter por eles. Em um grupo de 238 pacientes, um nível de IMC 10 pontos mais alto era acompanhado por uma queda de 14% do respeito que os médicos diziam sentir. O IMC é um cálculo feito com a altura e peso da pessoa, que determina em uma escala se a pessoa está magra, tem o peso normal ou tem sobrepeso. Os índices normais de IMC ficam entre 18 e 25.
Médicos respeitam menos os seus pacientes gordinhos do que aqueles com peso normal, de acordo com uma pesquisa realizada na Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos. O estudo levanta questões sobre as atitudes negativas dos médicos sobre pacientes obesos e o efeito disso na saúde desses pacientes em longo prazo.
Mary Margaret Huizinga, professora da Universidade que participou do estudo, afirma que a ideia da pesquisa partiu da sua experiência trabalhando em uma clínica para perda de peso. A médica diz que, na clínica, percebeu que muitos pacientes sentiam que não recebiam o mesmo cuidado que outros porque tinham sobrepeso.
Os dados para o estudo foram coletados a partir de 238 pacientes em 14 hospitais em Baltimore, EUA. Pacientes e médicos responderam a questionários sobre a consulta, suas atitudes e percepções sobre o outro. Na média, os médicos expressavam sentir menos respeito por pacientes com os maiores IMCs.
A importância do respeito
Pesquisas anteriores mostram que, quando o médico respeita seu paciente, ele recebe mais informações. Pacientes que não se sentem respeitados podem evitar todo o sistema de saúde e não ir mais ao médico.
Uma limitação sofrida pelo estudo, de acordo com Huizinga, é que ele não conseguiu fazer uma ligação clara entre o respeito do médico e o efeito final dos tratamentos médicos. “Nosso próximo passo é compreender como as atitudes dos médicos perante a obesidade afetam a qualidade de cuidados com esses pacientes”, diz.
Por fim, a pesquisadora diz que médicos têm que ser conscientizados que a discriminação contra a obesidade existe. Ela também afirma que as escolas médicas deveriam começar a discutir o assunto para reduzir ou compensar este comportamento. “A conscientização sobre o próprio preconceito pode levar a uma mudança de comportamento e sensibilização que precisam cuidar sobre como agem junto dos pacientes”, afirma a médica. [Science 

Médicos não costumam alertar seus pacientes que estão acima do peso


Os pesquisadores analisaram dados de cerca de 5.500 pessoas entre 2005 e 2008. Um terço dos participantes obesos e 55% dos participantes com sobrepeso nunca ouviram de um médico que eles estavam acima do peso.
Segundo uma nova pesquisa, muitas pessoas que estão com sobrepeso ou são obesas não percebem ou fato ou o negam. Pior do que isso, são poucos os médicos que alertam seus pacientes sobre seu peso.
Segundo os pesquisadores, os médicos podem ser relutantes em abordar o peso de seus pacientes por uma série de razões. Por exemplo, os médicos ocupados podem não querer adicionar outro tema à sua lista de coisas a discutir durante uma consulta. E muitos médicos têm atitudes negativas em relação a seus pacientes mais gordos, que eles vêem como pouco prováveis a aderir a um programa de dieta e exercício.
E isso pode de fato se tornar um problema muito maior. Os pesquisadores não se surpreenderam pela alta porcentagem de pessoas obesas que pensavam que seu peso era normal.
Essa é inclusive uma reação da sociedade. Nos EUA, por exemplo, cerca de dois terços dos adultos estão acima do peso ou são obesos. Conforme os americanos se tornam mais gordos, a percepção do que constitui um peso normal também muda.
Na verdade, a maioria dos participantes do estudo estimou com precisão seu índice de massa corporal (IMC). Mas muitos não viram o seu peso como insalubre ou reconheceram a necessidade de perder alguns quilos.
Pode não parecer, mas conversar com o médico sobre isso é muito importante. Quando um médico faz comentários sobre o peso do paciente, isso surte um efeito positivo e corrige a sua percepção.
Quase 20% das pessoas obesas cujos médicos não tinham conversado sobre seu peso se descreveram como “sem excesso de peso”, em comparação com apenas 3% das pessoas cujos médicos haviam comentado seu peso.
Também, os pacientes obesos e com sobrepeso que haviam discutido o assunto com seus médicos eram duas vezes mais propensos a tentar perder peso.
Embora possa parecer óbvio que o excesso de peso não é saudável, ser lembrado disto por um médico pode ser um alerta. Estudos têm mostrado que os fumantes cujos médicos os lembram de quão ruim é o hábito e os incentivam a largar são mais propensos a fazê-lo com sucesso.
Por que não fazer o mesmo com a obesidade? Os pesquisadores acreditam que a obesidade é algo a ser combatido da mesma forma que é combatido hoje o tabagismo. Introduzir o peso no quadro de um paciente em cada visita, como é feito com a pressão arterial e outros sinais vitais, por exemplo, faria toda a diferença. Se fosse algo necessário ou fortemente sugerido, não seria muito oneroso, e surtiria um efeito enorme na saúde da população. [CNN]
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Os médicos deveriam pagar pelo tempo de espera de seus pacientes?


Que tal fazer o que a fez a americana Elaine Farstad? Depois de quase duas horas esperando, ela decidiu cobrar o médico. “Se você me fez perder meu tempo, pague por ele”, argumenta ela.
Quem nunca passou por isso: marcar uma consulta no médico (claro que você só conseguiu para daqui a meses), mudar todo seu horário e se desdobrar para chegar lá na hora, e perder horas esperando sentada com a bunda grudada no sofá.
Ela calculou seu salário por hora de trabalho, dobrou-o para as duas horas que passou na sala de espera, e enviou a fatura para o médico. Você podia até esperar que ele ficasse bravo, mas o médico de Elaine enviou-a o cheque, com a quantia que ela solicitou.
É uma questão de respeito. Tal situação nos consultórios médicos é muito comum: não estaria na hora deles valorizarem seus pacientes? Que são, inclusive, os clientes que lhe pagam o que eles ganham.
Nos EUA, alguns médicos já estão “indenizando” pacientes (com dinheiro ou presentes) antes que eles solicitem, caso tenham esperado muito tempo. A Sociedade americana de Medicina Participativa acha a intenção excelente. Segundo eles, os médicos estão valorizando o tempo dos pacientes, um compromisso com a concepção de uma prática que deve mesmo servi-los.
Quando mantém seus pacientes à espera mais de 15 minutos, o Dr. Timothy Malia, de Fairport, Nova York, lhes paga 5 dólares (quase 8 reais). Se os pacientes de Eugene, Oregon, esperarem mais de 10 minutos para ver a Dra. Pamela Wible, eles recebem um sabonete artesanal ou um frasco de loção. Quando o Dr. Cyrus Peikari, de Dallas, recentemente teve que perder um dia de trabalho por causa de uma emergência familiar, deu aos pacientes cujas consultas ele cancelou 50 dólares (quase 80 reais).
Nem todos os médicos são tão simpáticos, entretanto. Elaine lembra de outra consulta, às 8 horas, da qual ela teve que ir embora às 8h40 porque a médica ainda não estava lá. No estacionamento, ela encontrou a doutora saindo de seu carro.
Na maior cara de pau, ela disse que nunca estava no escritório antes das 8h50. Elaine perguntou então por que ela agendava às 8 horas, e ela respondeu que era para dar ao paciente tempo para preencher a papelada. Fala sério, né?
Também, em alguns casos, a situação está fora de controle de um médico. Por exemplo, alguns médicos são instruídos por seus chefes a marcarem pacientes a cada 15 minutos, para ganhar mais dinheiro. Isso significa que se um paciente precisar de mais tempo, os do final do dia estarão atrasados.
Se esse for o caso, o médico está perpetuamente atrasado. E se você não gosta de esperar, tente uma dessas abordagens:
- Envie o seu médico uma conta: como Elaine, envie a fatura do seu tempo perdido, caso ultrapasse 30 minutos de atraso.
- Procure um médico pontual: eles existem, acredite. É só ir mudando de médico até achar um consciente e respeitoso.
- Marque consultas de forma inteligente: tente reservar os primeiros horários, que são os que geralmente menos atrasam.
- Mencione os médicos pontuais: a concorrência é um grande remédio para certas coisas. Dê exemplos de médicos que valorizam seu tempo.
- Conte aos outros sobre o atraso do seu médico: a propaganda é a alma do negócio. Se for ruim, pode ter certeza de que os profissionais vão tentar mudar a forma de tratar os pacientes.[CNN]
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Médicos que vendem Herbalife para pacientes ganham cruzeiro

Parece que não são apenas as companhias farmacêuticas que sabem como seduzir os nossos médicos, pois centenas de médicos paulistas ganharam um cruzeiro em 2009 da Herbalife.
É claro que a maioria deles afirma que não se utiliza da posição de médico para vender os produtos, com exceção da cardiologista Marly Aparecida B. J. Ferraz:
No computador que usa dentro de seu consultório em Americana, no interior de São Paulo, … (ela) … mostra as fotos de pessoas que perderam peso com a Herbalife. A máquina guarda a planilha de preços dos produtos, estocados em outra sala. “Eu trabalho com os produtos da Herbalife. A gente vê pessoas realmente com mudança de saúde quando começam a suplementar com produtos de qualidade”, descreve, quando perguntada sobre reeducação alimentar. Como exemplo, cita “clientes” seus que perderam “sete quilos no primeiro mês”. A reportagem comprou dois potes, por R$ 161, para dez dias de tratamento. Para 30 dias, seriam R$ 408. “Daqui a dez dias você volta e leva mais.” Procurada na sexta-feira, a médica disse estar na lista do cruzeiro.
É abominável pensar que um médico se aproveite da fragilidade de um paciente para empurrar um produto, seja ele qual for. O que o médico fala é considerado pelos pacientes como algo inexorável. A objetividade e ética de um profissional destes foi por água abaixo.
A proximidade da medicina e do comércio é condenada pelo código de ética da profissão. O médico não pode utilizar a relação médico-paciente para negócios. Se o profissional a usa para convencer pessoas, é antiético, segundo João Ladislau Rosa, do Conselho Regional de Medicina de São Paulo. Se o médico recebe algum benefício de uma empresa que indica isso estabelece um conflito de interesse.
Portanto denuncie os médicos que vendem Herbalife nos consultórios para seus respectivos Conselhos Regionais de Medicina, pois ele pode até ter o seu registro cassado.
Por mais triste que seja este panorama, aposto que tem um monte de médicos da Herbalife pelo Brasil com dor de cotovelo por não receberem o prêmio. [ABEVD, indiçação do Slonik]
http://hypescience.com/medicos-que-vendem-herbalife-para-pacientes-ganham-cruzeiro/



 

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