quinta-feira, 21 de março de 2013

Casas Bahia não obedece Código Defesa Consumidor
Evitem comprar qualquer coisa nessa loja em todo Brasil
E principalmente loja  Shopping Parque http://www.viaparqueshopping.com.br/index.php?option=com_loja&view=loja&Itemid=4&codloja=7077488
Casas Bahia engana milhares de clientes em todo Brasil, e causa danos. 
Alegando de forma maliciosa, mentirosa, enganadora; alegando  que é somente 3 três dias para trocar nas lojas, depois tem trocar ou reparar nas autorizadas.
Desobedece código de defesa do consumidor e engana clientes de todo Brasil.

Casas Bahia é condenada por vender produto defeituoso e se nega trocá-lo



A Casas Bahia foi condenada a pagar indenização, a título de danos morais, no valor de R$ 4 mil, por ter vendido uma máquina de lavar com defeito e ter se negado a trocá-la. A ré também terá que substituir o produto por outro novo, de modelo diverso e de igual valor. A decisão é da desembargadora Conceição Mousnier, da 20ª Câmara Cível do TJ do Rio, que negou seguimento ao recurso da loja contra sentença de primeira instância. "Defeituosa e inadequada prestação de serviço essencial, eis que a recorrente permitiu que a recorrida ficasse privada de utilizar o produto que adquiriu, mesmo após ter realizado o devido pagamento por ele há mais de um ano e tendo ela feito diversas reclamações dentro da garantia do bem. Tal circunstância excede a noção de mero aborrecimento, acarretando, sim, verdadeiros danos imateriais indenizáveis", afirmou a relatora na decisão. Claudiceia Rezende Marques, autora da ação, conta que comprou, em 10 de dezembro de 2007, uma lavadora Arno no valor de R$ 439,00, parcelada em seis vezes. A mercadoria foi entregue em sua casa no dia 15, ocasião em que verificou que a mesma não funcionava. Ela foi então à loja onde fez a compra para trocá-la, mas o gerente se negou dizendo que iria mandar um técnico à sua residência no dia 22 para resolver o problema. A autora esperou em vão naquele dia e nas demais datas prometidas pela loja. A Casas Bahia alegou em sua defesa que a responsabilidade pela troca é do fabricante, não havendo, portanto, ato ilícito, já que ela apenas comercializa o produto. Para a desembargadora, porém, e de acordo com a Teoria do Risco do Empreendimento, "todo aquele que se disponha a exercer alguma atividade no campo do fornecimento de bens e serviços tem o dever de responder pelos fatos e vícios resultantes do empreendimento, independentemente de culpa".Proc: Nº 2009.001.64802

http://faleconsumidor.blogspot.com.br/2010/03/casas-bahia-e-condenada-por-vender.html


Reclamação contra Casas Bahia

Registrada por Gilmara
MAIRINQUE/SP - 19/3/2013 às 18:27:21
Conteúdo da reclamação
Produto não entregue.Reclamação solucionada!
eu estou aqui para dizer que as casas bahia além de não cumprir com o prazo, estão me dando uma dor de cabeça incrível, eu comprei em uma oferta um tablet mais uma tv 42 pol., o tablet chegou no dia 09/03 sem problemas, já a tv tinha como prazo dia 15/03, esperei até o dia 18/03, entrei no chat da loja para reclamar, me pediram para esperar até o dia 19/03, não me entregaram, liguei no 4003 43 36, e para minha surpresa me disseram que o produto tinha sido entregue, meu deus, que brincadeira de mau gosto é essa, estarei indo ao procon, e quero que a justiça seja feita porque a gente não tem sangue de barata, o atendimento é péssimo, só sabem falar" pesso que aguarde mais 2 dias úteis", a faça me o favor, será que são pessoas que trabalham nesse chat ou são máquinas.

io das Ostras - RJ
Segunda-feira, 06 de Junho de 2011 - 10:50

FUI ENGANADO NA CASAS BAHIAS DE NITERÓI (PLAZA SHOPPING)


Venho através deste e-mail fazer uma reclamação a um funcionário
que trabalha na Casas do Plaza Shopping Niterói. Além de um péssimo
atendimento no dia da compra (25/02/2011 - Sexta-Feira - Noite ), fui
completamente [editado pelo Reclame Aqui] em minha compra, pois o vendedor me informou que a
televisão do modelo: TV SAMSUNG 42 PLASMA PS50C430 era uma televisão do
modelo "new plasma" e com Full HD como não conheço muito bem essas novas
tecnologias comprei acreditando ser um produto pelo qual foi me
ofertado. E fui Informado que a entrega do produto seria no dia
01/03/2001 Terça-Feira após as 16:00 horas por questão de horários
comerciais não podendo receber fora dessa data como consta em nota.
Chegando em casa quando fui conversar com alguns conhecidos pela minha
compra fui alertado que a televisão não tinha as tecnologias no qual foi
me informado no ato da compra. Comprei a televisão em pagamento á vista.
Entrei em contato com a loja mais me informaram que o vendedor ia
retornar a minha ligação e até o momento não me retornaram. Fui
informado na loja de Rio das Ostras que a entrega da minha mercadoria só
seria feita na data completamente diferente do combinado com o
vendedor.

ESTOU COMPLETAMENTE INDIGNADO, AINDA BEM QUE GUARDO PROVAS DOCUMENTADAS
E PESSOAIS.
Eu quero o que foi me ofertado. A televisão do modelo "new plasma" com
Full HD e conversor digital. Para infelicidade do vendedor eu estava na
loja com minha esposa, sogra, avó dela e minha mãe e irmã fazendo uma
outra compra simultaneamente no mesmo horário e local como posso
comprovar em nota fiscal emitida pela mesma loja com vendedores
diferentes.
Estou disposto ir até o final entrando com um processo judicial contra
as Casas Bahias.
Até que ponto ainda fazem isso com os consumidores? Até aonde vale
enganar somente para vender? Só porque não conhecemos as tecnologias
somos obrigados a ficar nas mãos de pessoas que estão ali somente
pensando na comissão da venda?




Consumidor pode trocar produtos com 

defeito até 30 dias após entrega



Segundo o Código de Defesa do Consumidor, o prazo chega a 90 dias para produtos duráveis. Conheça direitos e deveres de lojistas e consumidores.

André CurvelloRio de Janeiro
Muitos consumidores que procuram lojistas para trocar um produto novo que apresenta defeito, são informados de que o prazo de troca é de apenas três dias úteis. As lojas também informam que após este período, o consumidor deve contatar a autorizada.
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, o cliente tem até 30 dias para reclamar na loja onde ele comprou o produto que apresentou defeito. Esse prazo vale para os bens não duráveis, como alimentos e bebidas. Para os bens duráveis, como móveis, eletrodomésticos e roupas, o tempo para reclamar é ainda maior: 90 dias.
A loja, por sua vez, tem até 30 dias para resolver o problema. Se não for oferecido um produto novo ao cliente, ele pode escolher uma entre três opções: um produto similar ao que ele comprou, o abatimento do preço pago, se ele quiser continuar com o produto mesmo com defeito, ou então o dinheiro de volta.
O promotor Pedro Rubim Borges Fortes diz que o direito do consumidor vai além.
Até os defeitos que se manifestam bem depois da compra têm que ser assumidos pela loja ou pelo fabricante. “O prazo de 30 ou 90 dias é a partir do momento que o consumidor percebe o problema. Então muitas vezes ele compra um aparelho e o problema só aparece depois de seis meses”, declara.
A estudante Larissa Barbosa Godleski comprou um celular na loja de uma operadora. Logo que chegou em casa, percebeu que a placa de acesso à internet não estava funcionando. Ela voltou à loja dois dias depois. O vendedor disse que não trocaria o aparelho e sugeriu que ela recorresse à assistência técnica na loja da operadora concorrente. “Eles olharam o aparelho e falaram que não podiam trocar por causa das marcas de uso. Fiquei na esperança de poder usar e acabei ficando 15 dias sem ele", conta.
O promotor acrescenta que o consumidor só terá direito à troca se o produto vier com um defeito de fábrica, é o chamado 'vício oculto'. Sempre é preciso apresentar a nota fiscal do produto.
 http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/07/consumidor-pode-trocar-produtos-com-defeito-ate-30-dias-apos-entrega.html


Reclamação contra Casas Bahia

Registrada por Ana
SALVADOR/BA - 7/1/2013 às 21:35:36
Conteúdo da reclamação
CASAS BAHIA PÉSSIMO SERVIÇO DE ENTREGA - DIGA NÃOReclamação solucionada!
estou indignada com o tratamento recebido nas casas bahia, falta de comprometimento, serviço de telefonia péssimo( a ligação cai, qdo atendem demoram de localizar o funcionário), não cumprem prazo de entrega nem de montagem.o sac não resolve nada para o cliente.
no dia 16/12/2012 fui até a loja (casas bahia) que fica situada na rua barão de cotegipe, 92/94, calçada e comprei com o vendedor marcos vinicius (22 01396366): 1 beliche, 2 guarda-roupas, 1 comoda, 1 estante para computador, 1 rack, 1 televisão 24", 1 cabeceira para cama box, 1 conjunto mesa jantar c/6 cadeiras gastei média $ 6.000,00. inicialmente ele disse que os móveis chegariam na quarta dia 19/12,(não chegou nada) quando liguei fui informada que ouvir errado e que a data certa seria 26/12 (só chegaram no dia 27/12), porém por erro do vendedor o beliche veio trocado(cor)e o conj.jantar não veio (pedido de venda nº 731512924 e 731548311). liguei para a loja e eles (vendedor e gerente - everaldo)disseram para eu não receber o beliche, pois facilitaria a nova entrega. até hoje (07/01/2013) os mesmos não foram entregues. ao ligar para o sac da loja (protocolo nº 14550311)a atendente giseli me informou que o conj de jantar chegria amanhã, mas o beliche só estaria disponível no dia 15/01/2013 (trinta dia após a compra).

9 pessoas acharam esse caso um absurdo



Notificações
IDCONTATOOUTRAS INFORMAÇÕESDATAHORA
85609Empresa notificada por e-mail

http://www.reclamao.com/reclamacao-contra-casas-bahia/100655/casas-bahia-pessimo-servico-de-entrega-diga-nao/

Denúncias

Casas Bahia - Loja Física / Casasbahia.com.br...
ver denúnciasdenunciar esta empresa   -   Magazines

Má Prestação de Serviços

Garantia Estendida Enganosa



Comprei um sofa, nas Casas Bahia, na Loja situada na Av [alterado automaticamente pelo denuncio] Joao Jose Rodrigues, Jundiai, SP, sempre fui desconfiado das Casas Bahia em relação a entrega, qualidade de produtos e etc.
Mas a vendedora foi muito educada, me atendeu super bem e eu acabei comprando um sofá, muito bonito por sinal em 28/06/2011.
Paguei aproximadamente R$ 2.000,00 à vista, no cartão de débito.
A vendedora me sugeriu a fazer uma garantia estendida para que se eu tivesse qualquer problema a Loja iria trocar o produto e eu não teria qualquer problema.
Então eu fiz a garantia estendida no valor de R$ 400,00.
O sofá foi entregue conforme a data acordada e minha sala ficou aconchegante. Mas passaram-se 6 mêses e o sofá ficou com a espuma toda deformada, o tecido que é um veludo ficou todo solto e as costuras do produto estão deformadas. Lembrando que eu uso somente o sofá a noite e aos finais de semana. Porque eu trabalho o dia todo.
Entrei em contato com a Casas Bahia e fui informado que Garantech iria trocar o produto ( http://www.garantech.com.br/ ), liguei para o telefone 4001-9910, fiquei mais de uma hora no telefone explicando o que aconteceu, abriram o chamado me deram número de protocolo, número de senha e tudo o mais.
Prazo que fora informado, passou, e nada do contato da Garantech trocar o produto.
Então liguei reclamando, e não encontraram o número de protocolo, número de senha.
Aqui começou o meu pesadelo: Depois de muito tempo no telefone, fui informado que eu receberia a ligação para agedendarem o melhor horário e dia que o perito iria verificar o produto, para agendarem a troca.
Novamente uma desagradável surpresa: O perito somente atende em dias úteis, e no horário das 9 às 17 horas. Entretanto, quando eu fiz a garantia, não fui informado que teria que ter perícia, muito menos das limitações de horários de atendimento.

Sou um cidadão honesto, que paga seus impostos e suas contas!!! Não tenho porque mentir, que o produto está com problema, deformado, e não está em condições iguais ao momento da compra.

Pois bem, eu trabalho em São Paulo e resido em outra cidade, ou seja não tenho ninguém em minha casa. A atendente do CallCenter da Garantech disse: “Porque o senhor porque não pode faltar do seu trabalho para ficar aguardando o perito?” 
Achei um absurto ter que ouvir isso, não falto do meu trabalho nem quando estou doente, imagine se eu faltaria para ficar esperando o perito. Sou honesto diferente da Garantech e Casas Bahia que não são empresas honestas muito menos idonêas.

Liguei para o SAC no telefone 0800762-2052 e fiquei esperando no telefone por duas horas e o meu problema não foi resolvido.
Novamente a surpresa desagradável outra atendente disse” é prcedimento padrão da empresa”
Perguntei se eu poderia entender que as Casas Bahias e Garantech estão [editado pelo Reclame Aqui]ndo o dinheiro que eu paguei da Garantia estentida. Fiquei esperando na linha e nada foi resolvido.

Isso é um absurto, disse que procuraria meus direitos como Procon e o Juízado de Pequenas Causas, quando fui informado que eu poderia procurar qualquer pessoa porque é procedimento da empresa.

Então é procedimento da empresa [alterado automaticamente pelo denuncio] os seus clientes? Furtas os consumidores?
Aconselho a todos os leitores nunca comparem qualquer produto das Casas Bahia muito menos fazerem a garantia estentida, pois quando precisarem irão [alterado automaticamente pelo denuncio] o seu dinheiro.
Liguei para a LUIZZI INDUSTRIA E COMERCIO DE SOFAS LTDA, fabricante do produto, e expliquei novamente tudo o que aconteceu e o fornecedor me informou que como se passaram 6 meses eu não tenho direito a troca pelo fabricante, somente a troca pela a Garantia Estentida que a Garantech e Casas Bahia estão se negando a cumprir.
Pois bem: Quando eu fiz a garantia estendida, não fui informado da pericía, do horário que o perito atende, somente me informaram o valor de R$ 400,00.
Por isso nosso País não vai para Frente.
http://www.denuncio.com.br/denuncias/garantia-estendida-enganosa/12596/


Mau atendimento nas Casas Bahia

Categoria: Assunto do dia
Poucos exemplos de péssimo atendimento ao consumidor são tão eloquentes quando o que aconteceu com a leitora Paula Regina da Silva Aprile, de São Paulo, em relação às Casas Bahia, que infelizmente reincide na questão:
“Meu marido e eu temos alguns créditos para retirar nas Casas Bahia referentes a uma televisão que devolvemos, mas não estamos conseguindo obtê-los por causa da burocracia da empresa.
A loja solicitou que nós fornecêssemos alguns números de protocolo, mas quando eu os enviei informaram que o protocolo não constava no sistema. Registrei uma reclamação no serviço de atendimento ao consumidor e a atendente pediu que eu esperasse um retorno da empresa.
Dias depois, recebi um e-mail da loja pedindo que eu me dirigisse a uma de suas unidades para que o problema fosse solucionado. Fiquei satisfeita com o retorno, no entanto, quando cheguei ao estabelecimento não consegui retirar os créditos, pois precisaria estar com o carnê em mãos.
Alguns dias depois desse fato, recebi uma ligação da central de relacionamento informando que já havia se passado o prazo de recebimento dos créditos e pedindo novamente o número de protocolo que eu havia enviado da primeira vez que contatei a loja para reclamar do atendimento.
Após checagem, a empresa disse que aquele número não existia. Estou muito descontente com o atendimento que venho recebendo e exijo que a empresa agilize o processo de recebimento dos créditos.”
RESPOSTA DAS CASAS BAHIA: Com relação à manifestação de Paula Regina da Silva Aprile, a Casas Bahia informa que entrou em contato com a cliente e que já agendou seu retorno à loja para que o problema seja solucionado.
COMENTÁRIO DA REDAÇÃOEm contato com o marido da consumidora, Alexandre Aprile, fomos informados que a empresa enviou um pedido de desculpas e liberou os créditos.


http://blogs.estadao.com.br/advogado-de-defesa/mau-atendimento-nas-casas-bahia/


Ministério da Justiça notifica Casas Bahia por venda casada

  • DPDC quer explicações da empresa sobre sua prática de vender planos de odontologia e seguros, denunciada por consumidores e ex-funcionários







Loja das Casas Bahia da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, no Rio
Foto: Foto: Hudson Pontes / Agência o Globo.





Loja das Casas Bahia da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, no Rio Foto: Hudson Pontes / Agência o Globo.
RIO — O Departamento Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, notificou ontem, no fim do dia, as Casas Bahia por venda casada de planos de odontologia e de seguros. Amaury Martins de Oliva, diretor do DPDC, disse ao GLOBO que o departamento recebeu denúncias e percebeu um aumento das reclamações de consumidores sobre seguros na área de produtos.
Segundo ele, das 54.039 reclamações registradas no período de janeiro a junho de 2012, contra as Casas Bahia, 1.600 se referiam a seguros. A partir desse indício, os técnicos passaram a ler as queixas dos consumidores e concluíram pela necessidade de uma notificação para que a empresa explique sua prática comercial. As Casas Bahia têm dez dias para se pronunciar formalmente, e a multa, se for constatada conduta abusiva, pode chegar a R$ 3,5 milhões.
— A primeira denúncia veio do Procon de Ubá (MG). Tempos depois recebemos a informação sobre uma ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF) de Teresópolis (RJ). Além disso, em processos no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), relatos de uma funcionária e de uma ex-funcionária informaram que todos os vendedores eram coagidos a vender os planos de seguro, o que eles chamavam, dentro da empresa, de “X-tudo”, porque vários seguros eram oferecidos a cada venda de produtos — explica Oliva.
Empresa ensinava funcionários a vender seguro
O diretor do DPDC afirma que nos processos trabalhistas contra as Casas Bahia há cópias de “comunicações internas” nas quais a empresa ensinava como vender a garantia estendida e o seguro, ressaltando que o vendedor “não tem que perguntar se o cliente quer, e sim falar que o seguro já está incluído”. A empresa ensinava ainda que, de cem produtos vendidos com planos de seguros, dois consumidores reclamavam, um desistia de solucionar o problema, e o outro, eles acabavam cancelando. Então, valia a pena insistir na prática, pois 99 clientes potenciais em geral aceitavam. Oliva afirma que, nas reclamações, fica claro que a varejista faz venda casada de plano odontológico, seguro Vida Protegida e Premiada, Proteção Financeira e seguro de garantia estendida.
Essa prática vem sendo observada no Rio há algum tempo. Em fevereiro deste ano, o juiz Flávio Citro, do Juizado Especial Cível, sentenciou as Casas Bahia a devolverem R$ 238, e a pagarem a Reginaldo Marques de Souza e Marcelo Ferreira de Santana, a título de indenização por dano moral, R$ 2 mil, a cada um. Os dois entraram com ações, pois a empresa colocou no cartão de crédito dois seguros de acidentes pessoais com bônus de assistência odontológica. A fatura foi paga, no entanto, os autores não receberam o cartão de identificação, não conseguiram utilizar os serviços nem receberam o manual de utilização do seguro.
Na sua defesa, a empresa afirmou que a responsabilidade da não prestação dos serviços era da seguradora. Porém, o juiz considerou que as Casas Bahia eram a primeira responsável, pois foi quem vendeu os serviços. E considerou que o consumidor, ao ser pego desprevenido, acaba contratando o serviço sem saber direito o que está fazendo, pois a pessoa que foi à loja comprar um móvel ou um eletrodoméstico não está preparada para comprar um seguro ou uma assistência odontológica. Segundo ele, o consumidor não se lembra de perguntar qual a rede de assistência, se há local de atendimento perto da sua casa, e não tem como comparar preços. E aproveitar-se dessa fragilidade do consumidor é obter vantagem abusiva.
Desconto no preço para aceitar seguro
Citro observou ainda que é fácil encontrar esse tipo de reclamação na internet. Os consumidores contam que, ao fazer a compra, o vendedor diz que vai dar um desconto, mas para isso é preciso que se aceite um plano odontológico. O tal plano, que seria uma cortesia, na verdade, custa R$ 238,80, valor embutido no desconto.
Na mesma ação, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo esclareceu que o Código de Ética Odontológica prevê como infração “executar e anunciar trabalho gratuito ou com desconto com a finalidade de aliciamento” e “oferecer serviços profissionais como prêmio.” E explica que o Código de Ética deve ser seguido, obrigatoriamente, pelas operadoras, seguradoras, intermediadoras, administradoras de planos de saúde, entre outras entidades que exerçam a odontologia.
O diretor do DPDC cita outros casos levados pelos consumidores aos Procons e registrados no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec). Entre eles, está o de uma consumidora de 70 anos que no momento da compra estava sozinha e adquiriu um tanquinho por R$ 269. Ela pediu no Procon o cancelamento da compra, pois se sentiu lesada porque embutiram seguro e garantia estendida, levando o preço total do produto a R$ 550. Outra consumidora reclamou que colocaram no valor da compra, sem que ela soubesse, seguro de Vida Protegida e Premiada e seguro para Trabalhadores sem Comprovação de Renda. Só que ela é aposentada.
As Casas Bahia afirmaram que, como o pedido para comentar as queixas chegou tarde, a empresa não tinha como responder.
http://oglobo.globo.com/defesa-do-consumidor/ministerio-da-justica-notifica-casas-bahia-por-venda-casada-6264890



 



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