Vila Valqueire banho de sangue e horror
Disque-Denúncia divulga foto de acusados de chacina em Vila Valqueire
O Disque-Denúncia divulgou nesta terça-feira as fotos dos dois acusados de participar de uma chacina que deixou quatro mortos em uma concessionária de carros de Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio, no último sábado.
De acordo com o delegado Rivaldo Barbosa, titular da Divisão de Homicídios, os acusados, Marcelo e Bruno Guimarães dos Santos, são irmãos do gerente da Miguel Veículos, Milton Maciel dos Santos.
SOBREVIVENTE DE CHACINA DEIXA VELÓRIO ABALADA, NO CEMITÉRIO MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA
Carro que teria sido usado pelos criminosos é periciado pela polícia | Foto: Vania Cunha / Agência O Dia
Na chacina, Pâmela e um irmão dela conseguiram escapar. Mas um outro irmão, dois amigos da família e o marido de sua avó, que a acompanhavam, foram executados.
Segundo investigações da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, Milton Maciel dos Santos Filho, 35 anos, o gerente preso, havia prestado depoimento no dia do crime. Ele chegou à delegacia mancando na noite de sábado, quando alegou ter sido agredido com uma barra de ferro pelo grupo que cobrava a dívida.
A polícia apurou que o gerente teria ligado para o dono da loja minutos depois da suposta agressão e momentos antes da chacina no estabelecimento vizinho. A ligação entre os dois eventos está sendo investigada. Por isso, sua prisão provisória foi pedida pela polícia e concedida pela Justiça.
O sigilo telefônico dos envolvidos, especialmente do dono e de funcionários da revendedora onde o sinal de R$ 2 mil teria sido dado, deve ser pedido pela polícia. O proprietário da revendora também prestou depoimento neste domingo. Os policiais da Divisão de Homicídios encontraram um Peugeot preto, placa KQK 3027, parcialmente carbonizado na Rua Francisca Vidal, em Pilares, por volta das 10h30 deste domingo. A polícia acredita ser o mesmo veículo usado pelos autores da chacina.
Os policiais da DH informaram que não havia câmeras de segurança na revendora onde houve o conflito inicial. Eles vão buscar imagens de estabelecimentos vizinhos para tentar esclarecer o caso.
O DIA
CARRO QUE MOTIVOU CHACINA EM VILA VALQUEIRE, HAVIA SIDO COMPRADO EM 35 PRESTAÇÕES DE R$ 462
A compra do Celta 2004, que motivou as mortes, foi feita em 35 prestações. Segundo documento da loja Miguel Veículos, Pâmela Gama da Silva, de 23 anos, financiou o veículo em parcelas de R$ 462 e deu R$ 2 mil em dinheiro, mais cinco cheques de R$ 200 de entrada. A jovem foi a única que não foi atingida por disparos. Quatro pessoas morreram e outra ficou ferida.
Pâmela desistiu de comprar um Celta 2004 na agência de carros Miguel Veículos, na Avenida Intendente Magalhães. Pâmela disse que estava pedindo, desde dezembro, que os R$ 2.000 que foram pagos como sinal fossem devolvidos. O gerente do estabelecimento, Milton Maciel dos Santos Filho, teria afirmado que a loja não devolveria o dinheiro. Após uma discussão, Pâmela disse que ela e o grupo de cinco pessoas que a acompanhava saíram em busca de outra loja.
Após o grupo entrar na loja Veículo Auto Fácil, na mesma rua, um Peugeot preto parou em frente à agência de carros. Três pessoas saíram do veículo e perguntaram se o grupo era o mesmo que queria os R$ 2.000. Diante da afirmativa, começaram a atirar. Pâmela foi a única que não foi atingida.
A Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil prendeu neste domingo Milton Maciel dos Santos Filho, de 35 anos, gerente da concessionária Miguel Veículos, na Estrada Intendente Magalhães, em Vila Valqueire. Ele é acusado de ser o mandante da chacina que terminou com quatro mortos no sábado e de ter participado da discussão com Pâmela Gama da Silva, de 23 anos, que foi à concessionária para recuperar R$ 2.000 dados como sinal para a compra de um carro.
Milton foi interrogado, ontem, três vezes por agentes da DH. Ele negou as acusações e disse não ter relações com os três atiradores. A polícia trabalha com a hipótese da participação de uma milícia que atua na Zona Norte.
O crime aconteceu na concessionária Veículo Auto Fácil, para onde Pâmela e seus cinco companheiros foram após a discussão na loja Miguel Veículos. Três pessoas saíram de um carro, entraram no estabelecimento e atiraram contra as vítimas. De acordo com seu depoimento à polícia, Pâmela não foi atingida porque o vendedor da loja afirmou que ela não estava com os outros. Ela afirmou também que os três suspeitos fizeram menção à dívida de R$ 2.000 que o grupo foi cobrar na concessionária, antes de fazer os disparos contra as vítimas. O Peugeot preto usado pelos criminosos foi localizado pela polícia ontem. O carro, roubado, foi encontrado carbonizado na Rua Francisco Vidal, em Pilares.
EXTRA
Corpo de jovem morto em chacina em Vila Valqueire é enterrado no Caju
Rio - O corpo de Taylor Vinicius Pires da Silva, 15 anos, uma das vítimas da Chacina de Vila Valqueire, foi enterrado por volta das 15h da tarde deste domingo, no Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju.
Amigos e familiares prestam homenagens à Taylor Vinicius, 15 anos, durante funeral no cemitério do Caju. Jovem foi morto durante chacina em concessionária em Vila Valqueire | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
Preso suspeito de envolvimento em Chacina
A Divisão de Homicídios (DH) prendeu na manhã deste domingo um dos envolvidos nos assassinatos ocorridos neste sábado, em uma concessionária de automóveis, na Estrada Intendente Magalhães, em Vila Valqueire, Zona Oeste. Segundo a polícia, Milton Maciel dos Santos é o gerente da Miguel Car, a primeira agência de carros que foi procurada pelos familiares. A prisão é temporária por 30 dias.
Os policiais também encontraram o carro que foi utilizado pelos homens na ação. Ainda neste domingo, os corpos das vítimas do crime começaram a ser velados. O veículo, um Peugeot preto que é produto de roubo, encontrava-se na rua Francisco Vidal, em frente ao número 212, em Pilares. O carro foi encontrado parcialmente queimado, após uma denúncia anônima passada para a polícia, que acionou a Divisão de Homicídios (DH). Na tarde deste domingo, diligências foram realizadas e novas testemunhas serão ouvidas. Outras informações não podem ser passadas para não atrapalhar o andamento das investigações.
Execuções aconteceram dentro de agência | Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia
Cobrança de dívida
“Eles foram até a loja, onde houve uma discussão. Depois, seguiram para outro estabelecimento para procurar por outro carro, quando dois homens saíram de um veículo preto, agrediram o grupo e atiraram contra eles. Trabalhamos com a hipótese de execução”, informou Braune, no local do crime. Um terceiro homem teria ficado no carro.
Pâmela conseguiu escapar dos atiradores com seu irmão, Jonathan Julio Gama da Silva, de 18 anos, que levou um tiro na perna e foi encaminhado para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Seu estado de saúde é estável.
Imagens de câmeras
De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Rivaldo Barbosa, a polícia vai analisar imagens de câmeras de vigilância instaladas perto do local da tragédia para tentar identificar os autores do crime. Equipes da inteligência estão buscando novas testemunhas que possam ajudar a entender o caso. Seis pessoas prestaram depoimentos.
Depois da chacina, na Estrada Intendente Magalhães 704, em Vila Valqueire, um funcionário da revendedora Carro Fácil, local do crime, tentava limpar, com uma vassoura, a enorme quantidade de sangue que manchou o chão do local em que ocorreu a chacina. Uma língua de líquido vermelho, misturado a sabão e água, que escorria da calçada junto ao meio fio, se alongou por um quarteirão inteiro.
http://odia.ig.com.br/portal/rio/corpo-de-jovem-morto-em-chacina-em-vila-valqueire-%C3%A9-enterrado-no-caju-1.572039
http://odia.ig.com.br/portal/rio/corpo-de-jovem-morto-em-chacina-em-vila-valqueire-%C3%A9-enterrado-no-caju-1.572039
Quatro homens morreram após uma confusão numa loja de veículos em Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio, na estrada Intendente Magalhães.
Pâmela Gama da Silva foi à agência de carros "Miguel Veículos", em Vila Valqueire, cobrar uma dívida acompanhada do avô, dois irmãos, um primo e um amigo. Ela havia dado R$ 2 mil de entrada em um carro, mas desistiu do negócio e queria o dinheiro de volta. Eles não chegaram a um acordo com os donos da agência.
Saindo de lá, passaram em outra agência, a "Veículo auto fácil". Nesta agência, foram abordados por homens que saíram de um carro e atiraram nos seis. O avô, um irmão e um primo morreram na hora. O amigo morreu no hospital. Eles foram identificados como Pablo Gama da Silva, Douglas Santos da Silva, Willians de Souza Pereira e Tailor Vinícius Pires da Silva.
O outro irmão, identificado como Jonathan Julio Gama, está no hospital estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, no Subúrbio.
Os homens acusados pelo crime fugiram e não foram localizados pela polícia. O delegado da Divisão de Homicídios, Clemente Braune, vai pedir as imagens das câmeras de segurança instaladas na rua para tentar entender como aconteceu o crime, como mostrou RJTV.
Donos negaram devolução de dinheiro
Os donos da loja negaram a devolução do sinal e houve uma discussão. Como o grupo não conseguiu resolver o problema na outra loja, foram até outra concessionária à procura de outro carro. De acordo com o delegado, dois homens armados saltaram de um carro preto e efetuaram os disparos contra o grupo de seis pessoas.
Testemunhas contaram à polícia que os homens exigiram que o grupo ficasse de joelhos, e começaram uma série de agressões. Logo depois, atiraram. Avô, sobrinho e amigo da família morreram na hora. Um dos irmãos morreu no hospital.
Jonathan está internado no hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste. Segundo a Secretaria de Saúde, ele levou um tiro no pé. Pâmela Gama Silva sobreviveu e prestou depoimento na Delegacia de Homicídios (DH). Segundo a PM, ela conseguiu se salvar porque disse aos atiradores que não estava com o grupo.
Família morta em Vila Valqueire é velada
POR BRUNO DUTRA
Execuções aconteceram dentro de agência | Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia
Carro queimado
O carro foi encontrado após uma denúncia anônima passada para a polícia, que acionou a Divisão de Homicídios (DH). O veículo foi periciado na manhã deste domingo e vai ser levado para o Patio Legal.
Cobrança de dívida
Segundo o delegado adjunto da Divisão de Homicídios, Clemente Braune, a tragédia começou quando Pâmela foi cobrar da agência Miguel Veículos o valor de R$ 2 mil que deu de sinal na compra de um carro. Ela estaria cobrando o dinheiro desde dezembro. Pâmela foi ao local acompanhada do avô, de dois irmãos, um primo e um amigo para fazer a cobrança.
“Eles foram até a loja, onde houve uma discussão. Depois, seguiram para outro estabelecimento para procurar por outro carro, quando dois homens saíram de um veículo preto, agrediram o grupo e atiraram contra eles. Trabalhamos com a hipótese de execução”, informou Braune, no local do crime. Um terceiro homem teria ficado no carro.
Pâmela conseguiu escapar dos atiradores com seu irmão, Jonathan Julio Gama da Silva, de 18 anos, que levou um tiro na perna e foi encaminhado para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Seu estado de saúde é estável.
Imagens de câmeras
De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Rivaldo Barbosa, a polícia vai analisar imagens de câmeras de vigilância instaladas perto do local da tragédia para tentar identificar os autores do crime. Equipes da inteligência estão buscando novas testemunhas que possam ajudar a entender o caso. Seis pessoas prestaram depoimentos.
Depois da chacina, na Estrada Intendente Magalhães 704, em Vila Valqueire, um funcionário da revendedora Carro Fácil, local do crime, tentava limpar, com uma vassoura, a enorme quantidade de sangue que manchou o chão do local em que ocorreu a chacina. Uma língua de líquido vermelho, misturado a sabão e água, que escorria da calçada junto ao meio fio, se alongou por um quarteirão inteiro.
http://odia.ig.com.br/portal/rio/fam%C3%ADlia-morta-em-vila-valqueire-%C3%A9-velada-1.572000
Família executada ao cobrar R$ 2 mil em agência de carros na Intendente Magalhães
FONTE: OESTE EM FOCO
Ao tentar cobrar de uma agência de veículos a devolução de R$ 2 mil pagos por uma jovem de 23 anos, o avô, um dos irmãos e o primo dela acabaram mortos, na Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio, no início da tarde deste sábado (13). Eles foram até a “Miguel Veículos”, na Estrada Intendente Magalhães, acompanhar Pâmela Gama da Silva, que desistiu de comprar um Celta Prata e queria a devolução do sinal – pago à “Veículo Carro Fácil”, pertencente aos mesmos donos e localizada na mesma via. No entanto, não houve acordo com os donos do estabelecimento. Ela tentava receber a quantia desde dezembro.
De lá, foram até a outra agência, onde acabaram surpreendidos por homens que saíram de um automóvel atirando contra eles. A jovem conseguiu correr com um dos irmãos, Jonathan Júlio Gama da Silva, 18 anos – baleado no pé. Socorrido, ele foi levado para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes.
O irmão deles, Pablo Gama da Silva, 20, morreu no local, assim como o avô, Willians de Souza Pereira, 45, e um amigo, identificado como Douglas Santos da Silva, 19. O primo, Taylor Vinícius Pires da Silva, 15, chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu.
Bombeiro faz ‘ménage’ com casal em escada Magirus dentro de quartel em Nova Iguaçu
Um cabo do Corpo de Bombeiros transformou o quartel da corporação no bairro da Posse, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em palco das fantasias sexuais de um casal que conheceu na internet. A denúncia foi publicada na coluna “Justiça e Cidadania” do jornal “O Dia”. Segundo o promotor Paulo Roberto Mello Cunha, da 2ª Promotoria da Auditoria Militar, o bombeiro abriu as portas do batalhão para o casal e fez sexo com os dois. A “estripulia” não poupou nem mesmo a escada Magirus de uma viatura.
Fotos da festinha sexual - ocorrida em junho do ano passado - foram parar na internet e teriam sido vistas por uma tenente. A militar teria denunciado o cabo. Além dele, foi denunciado pelo promotor à Auditoria de Justiça Militar um sargento. Ele estava de serviço, permitiu a entrada do casal no quartel e não impediu que eles fizessem sexo nas instalações. Os dois respondem pelo crime de praticar, ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito à administração militar. A pena varia entre seis meses e um ano de detenção.
Em nota, a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros informou que, ao tomar conhecimento dos fatos, a corregedoria da corporação instaurou um inquérito e prendeu os militares administrativamente. Leia a íntegra do informe:
"No primeiro trimestre de 2012, a Corregedoria Interna do CBMERJ teve ciência de um site de conteúdo erótico e que relatava o envolvimento de militares do 4º GBM – Nova Iguaçu. Imediatamente foi instaurado o Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar os fatos. Em seguida os militares foram sancionados com vinte e trinta dias de prisão. Quanto ao crime militar, os autos do Inquérito foram remetidos à Promotoria de Justiça junto à Auditoria de Justiça Militar do Estado do Rio de Janeiro que ofertou denúncia contra os militares."