terça-feira, 2 de abril de 2013

Obama destina  US$ 100 milhões à mapeamento do cérebro 



Estados Unidos02/04/2013 | 14h03


Obama destina US$ 100 


milhões à mapeamento do 


cérebro


Projeto busca cura para doenças neurológicas, como o mal de Alzheimer

Obama destina US$ 100 milhões à mapeamento do cérebro Jewel Samad/AFP
Foto: Jewel Samad / AFP
O presidente Barack Obama anunciou nesta terça-feira um projeto de 100 milhões de dólares para mapear os mistérios do cérebro humano, tendo por objetivo buscar a cura para doenças como o mal de Alzheimer.
— O computador mais poderoso do mundo não é tão intuitivo quanto o que temos desde que nascemos — afirmou Obama na Casa Branca.
— Há este mistério enorme esperando para ser desvendado. E a iniciativa BRAIN (cérebro, em inglês) irá mudar isso ao fornecer aos cientistas as ferramentas que eles precisam para ter uma imagem dinâmica do cérebro em ação — disse Obama.
A iniciativa, financiada com 100 milhões de dólares do orçamento de Obama que será revelado na próxima semana, buscará encontrar novas formas de tratar, curar e prevenir doenças cerebrais como epilepsia e o mal de Alzheimer.
Os pesquisadores tentarão produzir imagens complexas do cérebro que mostrem como células individuais e circuitos neurais trabalham e interagem e examinar como o cérebro grava, utiliza e recupera grandes quantidades de informação.
A iniciativa BRAIN (Brain Research through Advancing Innovative Neurotechnologies) será levada adiante pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH, em inglês), pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa e pela Fundação de Ciência Nacional.
Obama foi apresentado como o "cientista-em-chefe" no evento da Casa Branca pelo diretor do NIH, Francis Collins, e sua administração não hesita em demonstrar que, apesar dos tempos de austeridade, os investimentos em ciência são essenciais.
— Estou feliz por ter sido promovido a cientista-em-chefe - levando-se em conta minhas notas em física, não sei se eu merecia. Mas dou à ciência a importância adequada, então talvez eu tenha algum crédito — disse o presidente.

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