terça-feira, 16 de abril de 2013

S.O.S Praça Seca RJ Bope








Povo da região da Praça Seca pedi urgência, Socorro ao  BOPE para ocupar morros, Ruas
Povo não aguenta mais. 
Rua Barão quase todos os dias tem assaltos, população está vivendo com tormentos, prédios perderam valor comercial, e são alvos de bandidos, muitos já estão perfurações de balas(projéteis) .
Morro precisa ser cercado todos morros de campinho, praça seca, madureira, faxina geral, quem entrar e sair tem ser revistado, , mulheres, mochilas, de colégios, carros, entregas, etc...
Se bandidos trocar tiros munição vai acabar, e terão se render.
Bandidos estão deixando os morros perto do Centro RJ e Zona Sul, e se estabilizando na Zona Norte do RJ, condomínios de prédios e casas.
E usam serviço de  Moto Taxi para fazer entrega(abastecimentos) de armas, drogas no novos lugares que agora passam serem também residências, condomínios.
Estão se espalhando para bairros do RJ, Zona Norte e Baixada Fluminense.



Traficantes da ADA aterrorizam o morro São José Operário na Praça Seca, Jacarepaguá

tiroteio no morro são joséDesde que traficantes do morro do Dezoito tomaram o controle do morro São José Operário a vida dos moradores da comunidade e do entorno virou um inferno, os tiroteios são diários e não temos como saber se outros traficantes ou milicianos estão tentando uma invasão ou se são apenas traficantes idiotas dando tiros a esmo.
Moradores dos condomínios próximos falam sobre invasões e tiros nas fachadas dos prédios, se está insuportável para quem mora próximo tente imaginar para os moradores da própria comunidade.
A situação piorou com a tomada do Complexo do Caju que era controlado pela mesma facção, dezenas de traficantes desempregados debandaram com armas e drogas para o morro do Dezoito em Quintino e para o São José na Praça Seca. Quem conhece o funcionamento destas quadrilhas sabe que quando os traficantes são criados na própria comunidade onde atuam a coisa fica mais tranquila, mas quando são “importados” de outras favelas eles não respeitam nada, invadem casas, escolhem as meninas que vão namorar, uma situação aterrorizante.
Vale lembrar que o morro do Dezoito já estava inchado desde que o governo do estado espanou os traficantes da ADA que vendiam drogas na Rocinha para Quintino.
A política de pacificação do governo do estado do Rio de Janeiro apenas varre os traficantes e seus fuzis para longe dos cartões postais da cidade. O Complexo do Alemão só foi tomado porque o traficante é um estúpido por definição e depois que alguns lideres foram presos ou mortos começaram a fazer ataques terroristas na cidade, não fosse isso a polícia iria deixar como estava, o estado foi obrigado a agir.
A comunidade da Praça Seca precisa com urgência que ocupem a área que vai do morro do Dezoito até o morro do São José passando pelo morro do Fubá, os morros são interligados o que facilita o trânsito dos marginais que aterrorizam quem mora nestes locais (ver figura abaixo).
tiroteio no morro são josé

Em 25 de janeiro de 2013 a polícia fez uma pequena operação mas não subiu o morro, somente os helicópteros foram usados, como mostra a imagem e o vídeo abaixo.

tiroteio-traficantes-milicia-policia-morro-são-josé-praça-seca-16

Helicópteros da PM atacando os traficantes

Polícia troca tiros com suspeitos em favela na Praça Seca

POR MARCIO MENASCE
Rio -  Policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) trocaram tiros com suspeitos na tarde desta sexta-feira no morro São José Operário da Barão, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio.
De acordo com a polícia, agentes foram enviados para a comunidade para conter uma invasão de traficantes no morro. Dois helicópteros da PM deram apoio à operação.
Segundo a polícia, ninguém ficou ferido no tiroteio. Nenhum suspeito foi preso. 
Pelo Twitter, moradores da região, assustados com o barulho dos tiros, reclamavam da violência e alertavam sobre a situação no local. 
Polícia tenta conter invasão de traficantes na favela | Foto: @jorgeleiteneto
Polícia tenta conter invasão de traficantes na favela | Foto: @jorgeleiteneto

Polícia civil faz operação para prender o ex-vereador miliciano Luiz André Deco na Praça Seca

O único lugar da Praça Seca que ainda é dominado por milicianos é a favela da Chacrinha, todas as outras comunidades já foram repartidas entre o Comando Vermelho e a ADA, é meio fantasioso mas passa a impressão que Jacarepaguá foi de fato vendida pela polícia para traficantes terem lugar para trabalhar e não incomodarem as áreas ditas pacificadas.



Fonte: G1 e R7
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (Gaeco) denunciou nesta terça-feira (16) o ex-vereador Luiz Fernando da Silva, conhecido como “Deco”, e mais quatro pessoas acusadas de integrar uma milícia que aterrorizava moradores da Zona Oeste do Rio. Eles são acusados de estrangular até a morte Marcílio Barbosa Macedo, que teria desviado dinheiro da milícia chefiada à época do crime por Deco, e Washington Estevam Ribeiro, que teria sido morto porque acompanhava Marcílio no dia do crime.
Matéria da Record
Os quatro integrantes foram identificados como Hélio Albino Filho, o “Lica”; Paulo Ferreira Junior, o “Paulinho do Gás”; Luiz Monteiro da Silva, o “Doem”; e Leandro dos Santos Campos, o “Leandro Família”. O juízo da 1ª Vara Criminal da Capital recebeu a denúncia e, a pedido do MP, decretou a prisão preventiva dos acusados. Luiz Monteiro da Silva, o “Doem”, líder da milícia que atua em parte da Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, foi preso na manhã desta terça-feira pela Polícia Civil. Os outros criminosos estão foragidos.
Policiais da 32ª DP (Taquara) realizaram na manhã desta terça-feira (16) uma operação para cumprir cinco mandados de prisão e cinco de busca e apreensão contra a quadrilha de milicianos chefiada pelo ex-vereador.
A polícia fez uma busca nas casas e estabelecimentos comerciais dos acusados, onde foram encontrados armas, munições, coletes à prova de bala, algemas e toucas-ninja.
Além deste crime, o grupo é acusado de praticar homicídios com características de execução, explorar jogos clandestinos e extorquir moradores para o pagamento de serviços de transporte alternativo e TV a cabo.
Relembre o caso
O crime ocorreu entre os dias 31 de dezembro de 2007 e 1º de janeiro de 2008, na comunidade da Chacrinha, na Praça Seca. Após uma discussão com “Deco” e “Lica”, Marcílio e Washington foram rendidos e obrigados a entrar na mala de um carro.
Eles foram levados até um campo de futebol, próximo ao local onde estavam “Paulinho do Gás” e João do Facão, já morto. Lá, eles foram agredidos, amarrados e enforcados. Os corpos foram deixados na Estrada do Urubu, na Pavuna, Zona Norte do Rio.
Justiça afastou vereador do cargo em 2012
A Justiça do Rio condenou no dia 7 de novembro de 2012, por improbidade administrativa, o ex-vereador Luiz André Ferreira da Silva, o Deco, e pediu o afastamento dele do cargo na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Antes dessa decisão, o vereador já havia sido afastado anteriormente por envolvimento com uma milícia, em Jacarepaguá, na Zona Oeste.

Confronto entre traficantes e milicianos termina com dez baleados

Dez pessoas foram baleadas durante um confronto entre traficantes e milicianos no morro do Fubá, no bairro Campinho, na zona norte do Rio de Janeiro, na madrugada deste domingo (17). Segundo a polícia, a troca de tiros aconteceu durante uma festa na comunidade. Um grupo de pelo menos 20 homens armados desceram a favela e atiraram contra as vítimas. Grupos rivais travam uma guerra pelo controle das comunidades da região.

Um jovem de 16 anos morreu no Hospital Salgado Filho, no Méier, na zona norte. Uma das vítimas, identificada como Júlio Pinto, foi ferida no braço, levada para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, medicada e liberada.
Não há informações sobre o estado de saúde dos outros baleados. No sábado (16), duas pessoas morreram durante confronto entre traficantes e um grupo de milicianos no morro da Barão, na Praça Seca, bairro vizinho a Campinho, na zona oeste.


8 comentários:

  1. SOLDO DO SOLDADO (PMERJ/CBMERJ) ESTÁ R$263,00 ABAIXO DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE

    ANTIGAMENTE O SOLDADO TINHA UM SOLDO ACIMA DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE. HOJE NÃO, NEM UM 1º SARGENTO TEM!!!

    SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE: R$ 678,00
    SOLDO DE 1º SGT (PMERJ/CBMERJ): R$ 669,92

    O SALÁRIO DO SUBTENENTE DE 2013 É IGUAL AO SALÁRIO DO SOLDADO DE 2003 (10 ANOS ATRÁS)! É SÓ COMPARAR O SOLDO COM O SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE.

    Até Março de 2003, o soldo do SD PM estava acima do salário mínimo. Em Janeiro de 2013, o soldo do 1º SGT PM está abaixo do salário mínimo. E ainda tem gente achando que o Governo do Estado está sendo bonzinho...
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  2. COMANDANTE GERAL DA PMERJ QUER AUMENTO SALARIAL... MAS SÓ PRA ELE!

    O atual comandante-geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, buscou, com seus advogados, um caminho nem sempre tão acessível a seus praças e oficiais. Em novembro do ano passado - quando já ocupava o cargo máximo da corporação - Erir recorreu de uma sentença desfavorável da Justiça em que pleiteava o recebimento de uma gratificação paga administrativamente a 57 coronéis em 1994. O valor desse adicional, hoje, é de R$ 2.420,00, mas advogados já discutem que deveria ser superior a R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Um comandante da Polícia Militar recebe vencimentos brutos superiores a R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Só de bônus pelo cargo, Erir ganha mais de R$ 9.000,00 (nove mil reais). O Soldado da Corporação não ganha nem 10% do que ele ganha, o que é muito injusto!
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  3. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o artigo 7º, inciso IV, da Constituição Federal de 1988 está sendo desrespeitado no Rio de Janeiro.

    Salário do Soldado após o próximo reajuste (PMERJ/CBMERJ): R$ 2.077,19 (dois mil e setenta e sete reais e dezenove centavos);

    Salário Mínimo Necessário - D.I.E.E.S.E. (Janeiro de 2013): R$ 2.674,88 (dois mil, seiscentos e setenta e quatro reais e oitenta e oito centavos).

    Os Bombeiros e Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro não recebem uma remuneração suficiente para suprir as necessidades vitais básicas previstas no dispositivo constitucional supramencionado.
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  4. Salário mínimo ideal, segundo cálculos do DIEESE, é de R$ 2.674,88. Só assim o trabalhador poderia arcar com todas as despesas de casa. Pela Constituição Federal (Inc. IV do Art. 7º), o salário mínimo deve ser suficiente para suprir os gastos de uma família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
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  5. SER POLICIAL MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO É UMA GARANTIA DE SOFRIMENTO.
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  6. Praça Seca e Campinho estão um CAOS!!! Parece a Faixa de Gaza, toda semana tem tiroteio. Está difícil morar na região.
  7. Alguem pode divulgar a nova tabela de vencimntos dos PMs e BMs que foi publica hoje na pagina 11 do jornal Extra...é q eu to duro e não da p/comprar o Jornal......
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  8. Por favor divulgue....SOS BOMBEIROS....http://www.sosguardavidas.com/2013/02/nem-um-passo-daremos-atrasssssss.html#comment-form

Vítima persegue ladrões e pede ajuda a patrulha, mas PMs não vão atrás de bandidos

  • Agentes, em vez de sair atrás dos criminosos, pediram reforço próximo à Favela do Muquiço, em Deodoro

 RIO — Para o jornaleiro e motoboy Adriano Ferreira Lima, de 31 anos, foi um aniversário cheio de emoção e frustração. Depois de ter o carro, um Ford Focus, roubado na Praça Seca, no dia 11 passado, ele subiu na garupa de uma moto e começou a perseguir os dois assaltantes. Ao mesmo tempo, ligou para o 190 (o número da PM) e teve a garantia de que um cerco seria montado. Cerca de 30 quilômetros depois, porém, já em Deodoro, perdeu os criminosos de vista. Ao ver uma patrulha perto da Favela do Muquiço, ele parou para pedir ajuda. Nesse momento, os ladrões passaram no Focus. Adriano deu o alerta, mas os PMs, em vez de sair atrás dos bandidos, pediram reforço. Resultado: os ladrões fugiram.
A PM disse que o procedimento dos policiais foi correto. Segundo nota, o 14º BPM (Bangu) foi informado do crime e alertou as patrulhas para que montassem um cerco. A PM disse orientar seus policiais a não colocarem a sua vida ou a de outras pessoas em risco, principalmente em confrontos e perseguições.
O assalto a Adriano aconteceu às 22h40m, quando ele, que estava com a mulher e dois filhos, parou na Praça Seca. Os dois homens armados renderam todos os ocupantes do automóvel.
— Eles me deixaram tirar as duas crianças do carro e saíram com o Focus tranquilamente — lembrou. — Subi na garupa de um motoboy e comecei a seguir o carro.
Enquanto seguia o veículo pelas ruas de Jacarepaguá e Campinho, Adriano ligou para o 190:
Disse que estava seguindo os criminosos. Pediram meu nome, CPF etc. Após quase cinco minutos de conversa, o atendente do 190 me disse que ia avisar as delegacias da área para fazerem um cerco. Depois, me disseram para aguardar os acontecimentos. Andei por cerca de 25 a 30 minutos de motocicleta.
Ele lembrou que ligou mais uma vez para o 190, sendo informado de que um cerco estava sendo montado. Já em Deodoro, Adriano contava seu problema a policiais de uma patrulha do 14º BPM, quando, cinco minutos depois de ter parado, viu o Focus passar.
— Em vez de eles perseguirem os criminosos, uma policial se escondeu atrás do carro e o outro PM foi para o rádio pedir reforço. Dez minutos depois, chegaram cinco viaturas. Mas os ladrões já estavam longe. Estou sem carro até hoje — disse ele, revoltado.
http://oglobo.globo.com/rio/vitima-persegue-ladroes-pede-ajuda-patrulha-mas-pms-nao-vao-atras-de-bandidos-7051881








SOBREVIVENTE DE CHACINA DEIXA VELÓRIO ABALADA, NO CEMITÉRIO MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA


Rio -  A jovem Pâmela Gama da Silva, de 23 anos, que escapou da chacina em Vila Valqueire, compareceu ao velório de três das quatro vítimas no Cemitério Municipal de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, neste domingo. Ela deixou o local muito abalada. Os corpos de seu irmão Pablo Gama da Silva, 20 anos, do amigo Douglas Santos da Silva, 19 anos, e do marido de sua avó, Willians de Souza Pereira, 45, serão enterrados nesta segunda-feira. “Queremos justiça e vamos correr atrás disso”, revoltou-se uma parente de Willians.
Foto: Vânia Cunha / Agência O Dia
Carro que teria sido usado pelos criminosos é periciado pela polícia | Foto: Vania Cunha / Agência O Dia
O corpo de Taylor Vinicius Pires da Silva, 15 anos, foi enterrado no Cemitério do Caju. Ele morava em Duque de Caxias e foi passar o fim de semana em Vila Valqueire quando decidiu acompanhar o grupo. “Era um menino estudioso, tinha o sonho de trabalhar com eletrônica”, disse o motorista Ozeas Barros da Silva, pai da vítima.
Polícia prende gerente da loja
Um dos suspeitos de envolvimento no assassinato de quatro pessoas no sábado numa concessionária em Vila Valqueire foi preso neste domingo de manhã. Ele é gerente da revendedora onde um grupo de seis pessoas foi cobrar a devolução de R$ 2 mil que teriam sido pagos por Pâmela Gama da Silva, de 23 anos, como entrada na compra de um carro. Momentos depois, quatro pessoas do grupo foram executadas em uma loja de automóveis próxima, na Estrada Intendente Magalhães.
Na chacina, Pâmela e um irmão dela conseguiram escapar. Mas um outro irmão, dois amigos da família e o marido de sua avó, que a acompanhavam, foram executados.
Segundo investigações da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, Milton Maciel dos Santos Filho, 35 anos, o gerente preso, havia prestado depoimento no dia do crime. Ele chegou à delegacia mancando na noite de sábado, quando alegou ter sido agredido com uma barra de ferro pelo grupo que cobrava a dívida.
A polícia apurou que o gerente teria ligado para o dono da loja minutos depois da suposta agressão e momentos antes da chacina no estabelecimento vizinho. A ligação entre os dois eventos está sendo investigada. Por isso, sua prisão provisória foi pedida pela polícia e concedida pela Justiça.
O sigilo telefônico dos envolvidos, especialmente do dono e de funcionários da revendedora onde o sinal de R$ 2 mil teria sido dado, deve ser pedido pela polícia. O proprietário da revendora também prestou depoimento neste domingo. Os policiais da Divisão de Homicídios encontraram um Peugeot preto, placa KQK 3027, parcialmente carbonizado na Rua Francisca Vidal, em Pilares, por volta das 10h30 deste domingo. A polícia acredita ser o mesmo veículo usado pelos autores da chacina.
Os policiais da DH informaram que não havia câmeras de segurança na revendora onde houve o conflito inicial. Eles vão buscar imagens de estabelecimentos vizinhos para tentar esclarecer o caso.

O DIA




CARRO QUE MOTIVOU CHACINA EM VILA VALQUEIRE, HAVIA SIDO COMPRADO EM 35 PRESTAÇÕES DE R$ 462





CI- Rio de Janeiro (RJ) 13/04/2013 - chacina de uma familia na intendente magalhaes em vila valqueire onde 4 pessoas morreram Foto Thiago Lontra / Extra
CI- Rio de Janeiro (RJ) 13/04/2013 - chacina de uma familia na intendente magalhaes em vila valqueire onde 4 pessoas morreram Foto Thiago Lontra / Extra Foto: Agência O Globo


A compra do Celta 2004, que motivou as mortes, foi feita em 35 prestações. Segundo documento da loja Miguel Veículos, Pâmela Gama da Silva, de 23 anos, financiou o veículo em parcelas de R$ 462 e deu R$ 2 mil em dinheiro, mais cinco cheques de R$ 200 de entrada. A jovem foi a única que não foi atingida por disparos. Quatro pessoas morreram e outra ficou ferida.
Pâmela desistiu de comprar um Celta 2004 na agência de carros Miguel Veículos, na Avenida Intendente Magalhães. Pâmela disse que estava pedindo, desde dezembro, que os R$ 2.000 que foram pagos como sinal fossem devolvidos. O gerente do estabelecimento, Milton Maciel dos Santos Filho, teria afirmado que a loja não devolveria o dinheiro. Após uma discussão, Pâmela disse que ela e o grupo de cinco pessoas que a acompanhava saíram em busca de outra loja.
Após o grupo entrar na loja Veículo Auto Fácil, na mesma rua, um Peugeot preto parou em frente à agência de carros. Três pessoas saíram do veículo e perguntaram se o grupo era o mesmo que queria os R$ 2.000. Diante da afirmativa, começaram a atirar. Pâmela foi a única que não foi atingida.
A Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil prendeu neste domingo Milton Maciel dos Santos Filho, de 35 anos, gerente da concessionária Miguel Veículos, na Estrada Intendente Magalhães, em Vila Valqueire. Ele é acusado de ser o mandante da chacina que terminou com quatro mortos no sábado e de ter participado da discussão com Pâmela Gama da Silva, de 23 anos, que foi à concessionária para recuperar R$ 2.000 dados como sinal para a compra de um carro.



Velório de uma das vítimas da chacina de Vila Valqueire
Velório de uma das vítimas da chacina de Vila Valqueire Foto: Freelancer / Agência O Globo

Milton foi interrogado, ontem, três vezes por agentes da DH. Ele negou as acusações e disse não ter relações com os três atiradores. A polícia trabalha com a hipótese da participação de uma milícia que atua na Zona Norte.
O crime aconteceu na concessionária Veículo Auto Fácil, para onde Pâmela e seus cinco companheiros foram após a discussão na loja Miguel Veículos. Três pessoas saíram de um carro, entraram no estabelecimento e atiraram contra as vítimas. De acordo com seu depoimento à polícia, Pâmela não foi atingida porque o vendedor da loja afirmou que ela não estava com os outros. Ela afirmou também que os três suspeitos fizeram menção à dívida de R$ 2.000 que o grupo foi cobrar na concessionária, antes de fazer os disparos contra as vítimas. O Peugeot preto usado pelos criminosos foi localizado pela polícia ontem. O carro, roubado, foi encontrado carbonizado na Rua Francisco Vidal, em Pilares.




EXTRA

Corpo de jovem morto em chacina em Vila Valqueire é enterrado no Caju

Rio -  O corpo de Taylor Vinicius Pires da Silva, 15 anos, uma das vítimas da Chacina de Vila Valqueire, foi enterrado por volta das 15h da tarde deste domingo, no Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju.
Várias pessoas indignadas com a bárbárie estavam presentes no sepultamento. A mãe, muito abalada, não compareceu ao local para dar adeus ao filho.
Taylor Vinicius morava com a família em Duque de Caxias e tinha ido passar o fim de semana na casa do avô, quando decidiu acompanhar o grupo até a revendedora de carros na Estrada Intendente Magalhães. 
Amigos e familiares prestam homenagens à Taylor Vinicius, 15 anos, morto em chacina em concessionária em Vila Valqueire, durante o funeral no cemitério do Caju. | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
Amigos e familiares prestam homenagens à Taylor Vinicius, 15 anos, durante funeral no cemitério do Caju. Jovem foi morto durante chacina em concessionária em Vila Valqueire | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
Preso suspeito de envolvimento em Chacina
A Divisão de Homicídios (DH) prendeu na manhã deste domingo um dos envolvidos nos assassinatos ocorridos neste sábado, em uma concessionária de automóveis, na Estrada Intendente Magalhães, em Vila Valqueire, Zona Oeste. Segundo a polícia, Milton Maciel dos Santos é o gerente da Miguel Car, a primeira agência de carros que foi procurada pelos familiares. A prisão é temporária por 30 dias.
Os policiais também encontraram o carro que foi utilizado pelos homens na ação. Ainda neste domingo, os corpos das vítimas do crime começaram a ser velados. O veículo, um Peugeot preto que é produto de roubo, encontrava-se na rua Francisco Vidal, em frente ao número 212, em Pilares. O carro foi encontrado parcialmente queimado, após uma denúncia anônima passada para a polícia, que acionou a Divisão de Homicídios (DH). Na tarde deste domingo, diligências foram realizadas e novas testemunhas serão ouvidas. Outras informações não podem ser passadas para não atrapalhar o andamento das investigações.
Execuções aconteceram dentro de agência | Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia
Execuções aconteceram dentro de agência | Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia
Cobrança de dívida
Segundo o delegado adjunto da Divisão de Homicídios, Clemente Braune, a tragédia começou quando Pâmela foi cobrar da agência Miguel Veículos o valor de R$ 2 mil que deu de sinal na compra de um carro. Ela estaria cobrando o dinheiro desde dezembro. Pâmela foi ao local acompanhada do avô, de dois irmãos, um primo e um amigo para fazer a cobrança.
“Eles foram até a loja, onde houve uma discussão. Depois, seguiram para outro estabelecimento para procurar por outro carro, quando dois homens saíram de um veículo preto, agrediram o grupo e atiraram contra eles. Trabalhamos com a hipótese de execução”, informou Braune, no local do crime. Um terceiro homem teria ficado no carro.
Pâmela conseguiu escapar dos atiradores com seu irmão, Jonathan Julio Gama da Silva, de 18 anos, que levou um tiro na perna e foi encaminhado para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Seu estado de saúde é estável.
Imagens de câmeras
De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Rivaldo Barbosa, a polícia vai analisar imagens de câmeras de vigilância instaladas perto do local da tragédia para tentar identificar os autores do crime. Equipes da inteligência estão buscando novas testemunhas que possam ajudar a entender o caso. Seis pessoas prestaram depoimentos.
Depois da chacina, na Estrada Intendente Magalhães 704, em Vila Valqueire, um funcionário da revendedora Carro Fácil, local do crime, tentava limpar, com uma vassoura, a enorme quantidade de sangue que manchou o chão do local em que ocorreu a chacina. Uma língua de líquido vermelho, misturado a sabão e água, que escorria da calçada junto ao meio fio, se alongou por um quarteirão inteiro.
 http://odia.ig.com.br/portal/rio/corpo-de-jovem-morto-em-chacina-em-vila-valqueire-%C3%A9-enterrado-no-caju-1.572039



Foto: Reprodução

Quatro homens morreram após uma confusão numa loja de veículos em Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio, na estrada Intendente Magalhães. 
Pâmela Gama da Silva foi à agência de carros "Miguel Veículos", em Vila Valqueire, cobrar uma dívida acompanhada do avô, dois irmãos, um primo e um amigo. Ela havia dado R$ 2 mil de entrada em um carro, mas desistiu do negócio e queria o dinheiro de volta. Eles não chegaram a um acordo com os donos da agência.
Saindo de lá, passaram em outra agência, a "Veículo auto fácil". Nesta agência, foram abordados por homens que saíram de um carro e atiraram nos seis. O avô, um irmão e um primo morreram na hora. O amigo morreu no hospital. Eles foram identificados como Pablo Gama da Silva, Douglas Santos da Silva, Willians de Souza Pereira e Tailor Vinícius Pires da Silva.
O outro irmão, identificado como Jonathan Julio Gama, está no hospital estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, no Subúrbio.
Os homens acusados pelo crime fugiram e não foram localizados pela polícia. O delegado da Divisão de Homicídios, Clemente Braune, vai pedir as imagens das câmeras de segurança instaladas na rua para tentar entender como aconteceu o crime, como mostrou RJTV.
Donos negaram devolução de dinheiro
Os donos da loja negaram a devolução do sinal e houve uma discussão. Como o grupo não conseguiu resolver o problema na outra loja, foram até outra concessionária à procura de outro carro. De acordo com o delegado, dois homens armados saltaram de um carro preto e efetuaram os disparos contra o grupo de seis pessoas.
Testemunhas contaram à polícia que os homens exigiram que o grupo ficasse de joelhos, e começaram uma série de agressões. Logo depois, atiraram. Avô, sobrinho e amigo da família morreram na hora. Um dos irmãos morreu no hospital.
Jonathan está internado no hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste. Segundo a Secretaria de Saúde, ele levou um tiro no pé. Pâmela Gama Silva sobreviveu e prestou depoimento na Delegacia de Homicídios (DH). Segundo a PM, ela conseguiu se salvar porque disse aos atiradores que não estava com o grupo.


Família morta em Vila Valqueire é velada

POR BRUNO DUTRA
Rio -  Em um misto de sofrimento e revolta, parentes e amigos estão velando neste domingo os corpos das vítimas que morreram na tarde deste sábado em uma concessionária de carros de Vila Valqueire, Zona Oeste. Devido o atraso na liberação da documentação, o enterro deve acontecer nesta segunda-feira, no Cemitério Municipal de São Pedro da Aldeia, mas a família tenta enterrar os corpo ainda neste domingo. 
Execuções aconteceram dentro de agência | Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia
Execuções aconteceram dentro de agência | Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia
O velório acontece na capela municipal. Dos quatro mortos da mesma família, três serão enterrados no município fluminense. São eles: Willians de Souza Pereira, avô de Pâmela, Pablo Gama da Silva, 20 anos, irmão, e Douglas Santos da Silva, 19, amigo. O corpo de Taylor Vinicius Pires da Silva, 15, primo, será sepultado no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju.
O velório é acompanhado por muitas pessoas próximas a famílias. O local encontra-se bastante cheio. O clima de comoção é predominante no local. Alguns familiares estavam visivelmente abalados que chegaram a desmaiar. Pâmela Gama da Silva, de 23 anos, que estava com o grupo no momento do ataque, também estava emocionada e não quis falar com a imprensa.
Carro queimado
A polícia encontrou na manhã deste domingo o carro que teria sido usado pelos criminosos que mataram a família em uma concessionária de carros. O veículo, um Peugeot preto, foi localizado parcialmente queimado na rua Francisca Vidal, em Pilares, também na Zona Oeste.
O carro foi encontrado após uma denúncia anônima passada para a polícia, que acionou a Divisão de Homicídios (DH). O veículo foi periciado na manhã deste domingo e vai ser levado para o Patio Legal.
Cobrança de dívida
Segundo o delegado adjunto da Divisão de Homicídios, Clemente Braune, a tragédia começou quando Pâmela foi cobrar da agência Miguel Veículos o valor de R$ 2 mil que deu de sinal na compra de um carro. Ela estaria cobrando o dinheiro desde dezembro. Pâmela foi ao local acompanhada do avô, de dois irmãos, um primo e um amigo para fazer a cobrança.
“Eles foram até a loja, onde houve uma discussão. Depois, seguiram para outro estabelecimento para procurar por outro carro, quando dois homens saíram de um veículo preto, agrediram o grupo e atiraram contra eles. Trabalhamos com a hipótese de execução”, informou Braune, no local do crime. Um terceiro homem teria ficado no carro.
Pâmela conseguiu escapar dos atiradores com seu irmão, Jonathan Julio Gama da Silva, de 18 anos, que levou um tiro na perna e foi encaminhado para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Seu estado de saúde é estável.
Imagens de câmeras
De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Rivaldo Barbosa, a polícia vai analisar imagens de câmeras de vigilância instaladas perto do local da tragédia para tentar identificar os autores do crime. Equipes da inteligência estão buscando novas testemunhas que possam ajudar a entender o caso. Seis pessoas prestaram depoimentos.
Depois da chacina, na Estrada Intendente Magalhães 704, em Vila Valqueire, um funcionário da revendedora Carro Fácil, local do crime, tentava limpar, com uma vassoura, a enorme quantidade de sangue que manchou o chão do local em que ocorreu a chacina. Uma língua de líquido vermelho, misturado a sabão e água, que escorria da calçada junto ao meio fio, se alongou por um quarteirão inteiro.

http://odia.ig.com.br/portal/rio/fam%C3%ADlia-morta-em-vila-valqueire-%C3%A9-velada-1.572000


Família executada ao cobrar R$ 2 mil em agência de carros na Intendente Magalhães

FONTE: OESTE EM FOCO


Ao tentar cobrar de uma agência de veículos a devolução de R$ 2 mil pagos por umajovem de 23 anos, o avô, um dos irmãos e o primo dela acabaram mortos, na Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio, no início da tarde deste sábado (13). Eles foram até a“Miguel Veículos”, na Estrada Intendente Magalhães, acompanhar Pâmela Gama da Silva, que desistiu de comprar um Celta Prata e queria a devolução do sinal – pago à“Veículo Carro Fácil”, pertencente aos mesmos donos e localizada na mesma via. No entanto, não houve acordo com os donos do estabelecimento. Ela tentava receber a quantia desde dezembro.
De lá, foram até a outra agência, onde acabaram surpreendidos por homens que saíram de um automóvel atirando contra eles. A jovem conseguiu correr com um dos irmãos, Jonathan Júlio Gama da Silva, 18 anos – baleado no pé. Socorrido, ele foi levado para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes.
O irmão deles, Pablo Gama da Silva, 20, morreu no local, assim como o avô, Willians de Souza Pereira, 45, e um amigo, identificado como Douglas Santos da Silva, 19. O primo, Taylor Vinícius Pires da Silva, 15, chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu.





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