sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Joaquim Barbosa Presidente do STJ Supremo Tribunal Federal





Joaquim Barbosa

O filho de um pedreiro e uma empregada doméstica, o presidente do Supremo Tribunal

De uma infância pobre, Joaquim Barbosa chegou a comandar a mais alta corte do Brasil, e ostentando um enorme independência executivo: ele acaba de ser membro do Tribunal de fundamentar as convicções no maior caso de corrupção política conhecido como "mensalão ', inclusive punindo o co-fundador do Partido dos Trabalhadores, José Dirceu.
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'Joca' Barbosa e Dilma Rousseff.
BRASÍLIA ( O Globo ) - 'Joca', um dos oito filhos de um pedreiro que deixou Pacaratu, Minas Gerais, para tentar a sorte em Brasília, no início de 1970, tornou-se presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro. 'Joca' era o apelido do ministro do STF, hoje, Benedito Barbosa Gomes, 58 anos, o primeiro negro a comandar a mais alta corte do país. Implacável na convicção de "mensalão" os réus e, às vezes incisivo em lidar com outros ministros, Barbosa levou gerando a expectativa de abertura de uma nova fase no Judiciário federal.
 
Barbosa chegou ao STF em 2003, proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que queria um negro para escritório e eleito como representante Barbosa, até então um obscuro promotor público no estado do Rio de Janeiro . 
 
Em seguida, Barbosa teve de demonstrar que sua cor de pele poderia ter sido um ponto de partida, mas que não foi um fator na eleição. Ele teve que mostrar que, além da cor de sua pele, ele foi atrás de uma carreira e um notório saber jurídico, como os outros colegas da corte.
 
Em 2006, enquanto ainda um novato no STF, Barbosa mostrou sinais de independência e firmeza, que marcou a sua carreira como juiz. Diante da suspeita de alguns, o ministro quase toda denúncia do ex-procurador Antônio Fernando de Souza contra 40 acusados ​​de mensalão, incluindo o ex-ministro José Dirceu e ex-Vice-José Genoino, dois ex-líderes do PT, o partido que possibilitou chegada ao tribunal. Mas as surpresas não param por aí.
 
Barboza conduzido com mãos de ferro e terminou o processo de produção de um relatório final considerado forte e mais consistente do que a reclamação do procurador-geral. Pouco rodeios simpatizante, correu o revisor Ricardo Lewandowski resistência a aspectos do relatório, ignorou as bordas com o ministro Gilmar Mendes e, de uma forma política com o ex-presidente Ayres Britto, garantiu a condenação de 25 dos 40 acusados, incluindo a PT .
 
Transmissão de TV de Justiça e ampla cobertura da imprensa, o julgamento confirmaram que Barbosa é realmente direta em lidar com os colegas. Não muito longe da afirmação de que ele mostrou nas avaliações de outros projetos importantes que terminarons sendo parobados pelo STF.
 
"Ele era muito duro (no julgamento do mensalão). Mas não podemos dizer que sua ação é consistente com o que ele foi durante toda a sua vida. Foi sempre tão sério, sóbrio. Ele era o Procurador-Geral e sempre expõe o que ele pensa. Ele está bem ", diz Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay, advogado de Duda Mendonça, um dos acusados ​​de mensalão.
 
Barbosa também marcou pontos importantes na passagem da guia Limpa Lei na permissão para a pesquisa com células-tronco e à união entre pessoas do mesmo sexo. Hoje, Barbosa é o juiz do país mais conhecido. Ele negou qualquer intenção de entrar na política. Antes de se tornar celebridade teve que viajar longo caminho, marcado pelo estudo, disciplina e melhoria.
 
Negros, pobres e imigrantes, desembarcou em Brasília perturbado no início de 1970 com um objectivo muito claro: para escapar da pobreza e da irrelevância, o destino de milhões de outros jovens da mesma origem. E o que ele fez. Depois de alguns biscates, ele foi chamado para trabalhar como datilógrafo no gráfico do Senado.
 
Foi um grande trabalho, mas ele não tinha escolha. A jovem trabalhou para Barbosa 18 às 4 da manhã textos de digitação para o "Jornal do Senado", que às 7 da manhã e era para ter sido entregue no Senadinho, no Rio Durante este período, passou no exame para entrar Direito da Universidade de Brasília e teve de fazer todos os esforços para continuar na escola e no trabalho.De acordo com antigos colegas de equipa, por vezes, Barbosa dormiu no escritório, porque ele não tinha tempo de ir para casa.
 
"Ele estava em sintonia, atentos no trabalho. Foi um dos melhores tipeadores. Escreveu rápido e quase não cometer erros. Não era qualquer trabalho", explica o ex-coordenador de produção Mário César Pinheiro Maia, chefe Barbosa ainda no gráfico Hoje, um amigo do ministro.
 
Maia também foi Phton técnico, o equipamento do gráfico em que Barbosa jogou à esquerda: ".. Ele gostava de enganar, não deixando que a bola era ganancioso, mas jogou bem"
 
Maia e outros amigos foram convidados a tempos Barbosa tomada gráfica, ou quinoa, como ele era conhecido no Senado.
 
"Quando não estava trabalhando, ele estava estudando. Havia sofrido uma vida, mas foi um bom menino", lembra José de Lourdes, Barbosa parceiro nas manhãs de trabalho longas.
 
Quase sempre tranqüila, não Barbosa aceitar provocação. De acordo com Lourdes, um tempo, uma faixa preta em judô parceiro fez uma piada de mau gosto. Barbosa lançou um palavrão e exigiu que ele se retratar. Assim, impunha respeito.
 
Na UnB, Barbosa teve uma passagem direta. Neste período, os alunos foram divididos em progressistas que queriam derrubar a ditadura militar, e os conservadores alinhados com o regime. 
 
De acordo com o ex-presidente da UNB José Geraldo de Sousa, ministro do poder contemporâneo, Barbosa foi um reformador, queria mudar o sistema, mas dentro das regras:
 
"Foi um período difícil. Estudantes começaram a organizar a criação do Centro e do Desktop modelo de advocacia Académio. Ele fazia parte da discussão, mas não há gerenciamento de memória integrada."
 
Para ele, nesse período, Barbosa foi mais focada em estudos do movimento estudantil. Mesmo UnB, Barbosa passou o concurso oficial de chancelaria do Itamaraty. A partir daí, a corrida decolou. Jurídica tributária foi MS, fez doutorado mestre, e passou no concurso do Ministério Público Federal. Ele aprendeu a falar Francês, Inglês e Alemão.
 
Em 2003, quando Lula foi à procura de um preto para nomear o STF, Barbosa já estava currículo cheio de referências regionais e internacionais. Mas a escolha não foi fácil. 
 
O advogado Kakay diz Barbosa organizou uma reunião com o então ministro José Dirceu, em um restaurante. Em seguida, o ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, entrou no circuito e ajudou a afirmar a nomeação do então promotor público STF. A rede de apoio não impediu que nove anos após o julgamento Barbosa mensalão levar até o fim.
 
A trajetória também foi marcada por divergências públicas com colegas de tribunal. O ministro discutiu abertamente com Marcos Aurélio, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowsky. Ele também teve desentendimentos com ex-ministros Cesar Peluso.
 
Um dos principais argumentos que estrelou em tribunal Barboza foi com Marco Aurélio, em 2004.Barbosa criticou o colega que havia autorizado na medida temporária, uma mulher de abortar um feto com anencefalia. Barbosa disse que a decisão foi muito controversa para Marco Aurélio levá-la sozinho. O colego ficou irritado e disse que se ele estivesse na idade média, seria resolver o problema com um duelo fora do campo.
 
Outra luta famoso foi quando Peluso sugeriu que o colega estava inseguro. Barbosa disse em uma entrevista ao jornal O Globo, o ministro foi "caipira injusto e tirânico". Em 2009, Barbosa disse em discussão vigorosa em plenário, que Gilmar Mendes estava "destruindo a credibilidade da Justiça brasileira". O Tribunal queria divulgar uma nota de repúdio contada por Barbosa.Lewandowsky se recusou a assinar o texto, forçando colegas a mudar de posição.
 
Hoje, o mais próximo do ministro Luiz Fux Barbosa é que mesmo o acompanhou a um médico no Rio, para o tratamento de seu problema no quadril crônica. Mas os dois não são íntimos. Amigos de Barbosa está no Rio, onde viveu por muitos anos. No Fluminense capital também vive seu filho, Filipe, um jornalista de 26 anos. Barbosa tem um departamento Neblon. Sua mãe, Benedita, ex-empregada de 70 anos, mora em Brasília, e sete irmãos e sobrinhos ministro. Seu pai, Joaquim morreu há dois anos.

 

http://www.urgente24.com/207709-hijo-de-albanil-y-empleada-domestica-presidente-de-la-corte-suprema



Edição do dia 23/11/2012
23/11/2012 14h30 - Atualizado em 23/11/2012 14h30

Joaquim Barbosa critica 




desigualdade da Justiça durante 




posse no STF

O plenário do Supremo Tribunal Federal ficou lotado na cerimônia de posse.
Discurso do novo presidente durou de 17 minutos.







Giovana TelesBrasília
Família, ministros, ex-ministros, parlamentares e a presidente Dilma Rousseff compareceram ao plenário do Supremo Tribunal Federal para a posse de Joaquim Barbosa, na quinta-feira (22). Em seu discurso de posse, ele defendeu a independência do judiciário e criticou a desigualdade da Justiça no Brasil.
O novo presidente do STF também convidou vários artista para a cerimônia. “É um cara que está dialogando com o que a sociedade quer”, disse o ator Lázaro Ramos. “O importante é que ele é uma referência para todo brasileiro de uma maneira geral”, elogiou o compositor Martinho da Vila.
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No discurso, de 17 minutos, o ministro fez um alerta: “É precisos reforçar a independência dos juízes e afastá-los das múltiplas e nocivas influências que podem minar lhe a independência”.
Ele falou também sobre o acesso dos mais pobres à Justiça: “É preciso ter honestidade intelectual, que há grande déficit de justiça entre nós. Nem todos os brasileiros são tratados como iguais quando buscam o serviço da Justiça”.
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/11/joaquim-barbosa-critica-desigualdade-da-justica-durante-posse-no-stf.html



22/11/2012 16h05 - Atualizado em 22/11/2012 19h39

Celebridades acompanham posse de 





Joaquim Barbosa no Supremo


Atores Lázaro Ramos e Milton Gonçalves participaram da cerimônia.
Martinho da Vila e apresentadora Regina Casé também foram ao STF.







Mariana Oliveira e Fabiano CostaDo G1, em Brasília
82 comentários
posse de Joaquim Barbosa como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (22) foi acompanhada por celebridades, autoridades e ex-ministros da corte. Entre os famosos presentes estavam os atores Lázaro Ramos e Milton Gonçalves, o cantor Martinho da Vila e a apresentadora Regina Casé.
A presidente Dilma Rousseff e os presidentes do Senado, José Sarney, e da Câmara, Marco Maia, também compareceram. A plateia se formou ainda por diversas autoridades como ministros de Estado, governadores e ex-ministros da corte.
Atores chegam para a cerimônia no STF (Foto: G1)Atores Lázaro Ramos e Milton Gonçalves chegam ao STF, ao lado do deputado Protógenes Queiroz (Foto: G1)
Ao chegar Lázaro Ramos citou que Joaquim Barbosa deve usar a "sabedoria" no cargo de presidente do Supremo. "Acho que é uma palavra: sabedoria. Porque imagino que a Justiça não seja uma coisa tão simples de se fazer, então tem que ser sábio a cada situação."
Lázaro Ramos disse que a mulher dele, a atriz Taís Araújo, não pôde comparecer à cerimônia. O ator chegou com o também artista Milton Gonçalves, que afirmou que Barbosa está na presidência do Supremo por "mérito".
"Ele tem que ser lembrado pela capacidade, pelo raciocínio, por aquilo que ele empregou na juventude, na adolescência, para se tornar um homem dessa importância. Óbvio que, como negro, eu su copartícipe, parceiro dele, mas ele esta lá só por mérito, por mérito, só isso."
A apresentadora Regina Casé, que gravou nesta manhã um entrevista com a presidente Dilma Rousseff para o programa Esquenta, em Brasília, disse que a posse de Barbosa é uma " dia histórico".   (Foto: Priscilla Mendes/G1)Regina Casé disse que a posse de Barbosa é
"dia histórico". (Foto: Priscilla Mendes/G1)
Gonçalves disse considerar "bacana" que Barbosa vá presidir o Supremo com "estilo combativo".
A apresentadora Regina Casé, que também compareceu à posse, disse que Barbosa é um "exemplo" para jovens brasileiros. "Um exemplo de que o único caminho para lutar contra desigualdade é a educação."
O cantor e compositor Martinho da Vila disse que a posse de Barbosa, o primeiro negro a comandar o Supremo, é um evento que "já devia ter acontecido há muitos anos". "Já devia ter acontecido há muitos anos e finalmente aconteceu", disse o cantor.
Também presente à cerimônia, o tricampeão mundial de Fórmula 1 Nélson Piquet disse que a posse deve ser comemorada por todos. Ele disse que é amigo pessoal de Barbosa há 10 anos. "[Barbosa] vai continuar sendo a mesma pessoa e já deu exemplo disso na condução do processo do mensalão."

Ao final da cerimônia, o cantor Djavan disse "estar felícissimo" porque a posse coincidiu com a semana da consciência negra e elogiou o ministro. "O Joaquim é um homem valiosíssimo. Culto, inteligente, corajoso. E ele está fazendo um bem ao Brasil que vamos perceber cada vez mais". Djavan afirmou que admira o novo chefe do Supremo, mas ainda não o conhece pessoalmente. "Não o conhecia anda. Vou conhecê-lo hoje à noite".
O deputado federal Romário (PSB-RJ) também disse estar "feliz" com a posse de Joaquim Barbosa. "Eu também como negro fico feliz de saber que temos uma pessoa competente, um trabalhador, objetivo, honesto, sério, que vai assumir o maior cargo do pais no Poder Judiciário. E também quero aproveitar para parabenizá-lo, para desejar sorte, que continue sendo esse ministro, esse homem, que vem demonstrando que a Justiça está acima de qualquer coisa, do bem e do mal, e começamos a entender que vale para todos, pobre, rico, preto, branco, pequeno, grande. O que vem fazendo o ministro, e agora presidente do Supremo, principalmente nesses atos do mensalão, é algo que nós brasileiros podemos nos orgulhar."
O cantor Djavan, que admitiu ainda não conhecer Barbosa pessoalmente (Foto: Fabiano Costa/G1)O cantor Djavan, que admitiu ainda não conhecer
Barbosa pessoalmente (Foto: Fabiano Costa/G1)
Além de celebridades, os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, da Bahia, Jaques Wagner, e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, também acompanharam a cerimônia.
O ex-presidente do Supremo Carlos Ayres Britto, que se aposentou na semana passada, ficou no plenário sentado ao lado de outros ex-ministros da corte, como Ellen Grace, Cezar Peluso e Nelson Jobim.
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Edição do dia 22/11/2012
22/11/2012 21h29 - Atualizado em 22/11/2012 21h29





Joaquim Barbosa toma posse como 


presidente do STF

Ele defendeu a independência dos magistrados e afirmou que a Justiça deve ser acessível a todos.


O ministro Joaquim Barbosa tomou posse nesta quinta-feira (22) como presidente do Supremo Tribunal Federal. Ele defendeu a independência dos magistrados e afirmou que a Justiça deve ser acessível a todos.
Na plateia, a mãe, dona Benedita, irmãos e o filho Felipe. E autoridades: ex-ministros do Supremo, o presidente do Senado, José Sarney, e a presidente Dilma Rousseff. O hino nacional foi ao som de um bandolim.
O ministro mais antigo da corte, Celso de Mello, empossou Joaquim Benedito Barbosa Gomes como presidente do Supremo Tribunal Federal.
“Declaro empossado no cargo de presidente do STF e do CNJ o eminente ministro Joaquim Barbosa”, afirmou ele.
E Barbosa empossou o vice-presidente, Ricardo Lewandowski. A saudação ao primeiro ministro negro a ocupar a presidência do Supremo foi feita pelo ministro Luiz Fux.
“Sonhe como sonhou Mandela pela igualdade e Martin Luther King revelou ter sonhado que um dia os homens seriam iguais, trabalhariam e rezariam juntos, e vê-se hoje que os sonhos não inventam”, afirmou Fux.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, elogiou o ex-presidente do Supremo, ministro Ayres Britto, e destacou qualidades de Joaquim Barbosa:
“Integridade, independência e firmeza. Qualidades essenciais que têm acompanhado vossa excelência durante toda a sua vida, e sobretudo nos momentos particularmente complexos e difíceis.”
Em um discurso de 17 minutos, o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, fez uma defesa veemente da independência dos juízes, dizendo que eles devem ser imunes a pressões políticas. Afirmou também que os cidadãos ainda são tratados de forma desigual no Brasil e que é preciso fazer com que a justiça seja acessível a todos.
“O que se vê aqui e acolá, não sempre, é claro, mas às vezes sim, é o tratamento privilegiado. O Judiciário que aspiramos a ter é um Judiciário sem firulas, sem floreios, sem rapapés”, disse Barbosa. “É preciso reforçar a independência do juiz; afastá-lo desde o ingresso na carreira das múltiplas e nocivas influências que podem paulatinamente minar-lhe a independência”, completou.
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/11/joaquim-barbosa-toma-posse-como-presidente-do-stf.html

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