quarta-feira, 7 de novembro de 2012

EUA aprova casamento gay, aborto, maconha etc...









EUA Aprovam Maconha, Casamento Gay e Aborto


Os estados americanos de Colorado e Washington aprovaram nessa terça-feira (6) o consumo recreativo da maconha, uma medida sem precedentes no país, em um dia eleitoral que também registrou o apoio ao casamento homossexual e ao financiamento do aborto.



A festa não é somente do presidente reeleito Barack Obama. Os partidários do casamento homossexual, do consumo de maconha para fins recreativos e do financiamento público do aborto também cantam vitória. Ao mesmo tempo que a eleição presidencial, ao todo 172 referendos e consultas populares foram organizados em 27 estados do país sobre projetos de lei que podem ser aplicados em nível de estado, condado ou município.

Fato inédito, o Colorado (oeste) e o estado de Washington (noroeste) se tornaram os primeiros estados americanos a legalizar o consumo de maconha para fins recreativos, com uma boa vantagem: 54% a favor e 46% contra para o primeiro, 55% a favor e 45% contra para o segundo, segundo a rede de televisão NBC.

Vários estados americanos autorizam atualmente o consumo de maconha com fins medicinais, sobretudo para pacientes que sofrem de doenças graves, mas até agora nenhum havia aprovado a legalização do consumo recreativo.

As autoridades locais vão regulamentar - apesar da proibição pelo Estado federal de deter, consumir e comercializar a maconha para qualquer finalidade - a distribuição da erva, que se tornará assim uma nova fonte de recursos fiscais.

O Oregon (oeste), um estado considerado progressista, também organizou um referendo sobre o tema, mas o "não" venceu com 55%.


O consumo de maconha para fins medicinais também ganhou terreno: ela foi adotada com 57% dos votos no Massachussetts (leste). Em compensação, o Arkansas rejeitou o projeto de lei com 52% dos votos e o Montana (noroeste) adotou medidas para restringir o campo de aplicação da lei sobre o tema, votada em 2004.

Casamento homossexual

Os partidários do casamento homossexual - tema que provoca discussões calorosas nos Estados Unidos - também tiveram motivos para comemorar o resultado das urnas, além da reeleição de Obama, que em maio se declarou favorável ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O Maryland e o Maine (leste) se juntam aos outros estados americanos que já reconhecem aos gays o direito de se unirem oficialmente: Connecticut (nordeste), Iowa (centro),Massachusetts (nordeste), New Hampshire (leste), Vermont (nordeste) e a capital federal. Segundo os resultados provisórios, o Estado de Washington também deve adotar o casamento homossexual.

Na Flórida (sudeste), onde toda uma série de propostas de inspiração muito conservadora foram submetidas à consulta popular, os moderados saíram vitoriosos da votação, sobretudo no que diz respeito ao aborto.

55% dos eleitores rejeitaram um projeto que visava proibir o uso de fundos públicos para financiar abortos, exceto em caso de estupro, incesto ou risco para a vida da mãe.

Quanto à Califórnia, bastião democrata que é frequentemente precursor em relação a questões de comportamento, renegou sua reputação progressista ao rejeitar a abolição da pena de morte e ar renunciar a rotulação dos produtos alimentares contendo transgênicos.

Essa última proposta foi duramente atacada por seus opositores - os gigantes da indústria agroquímica e agroalimentar -, que gastaram quase US$ 40 milhões nas últimas semanas para barrar o texto.

Segundo as primeiras estimativas, o condado de Los Angeles deve conseguir impor por lei o uso do preservativo nas filmagens de filmes pornográficos.


Com informações Agências Internacionais


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DOIS ESTADOS AMERICANOS LEGALIZAM MACONHA

Além de ajudar a reeleger o presidente Barack Obama, os estados de Washington e Colorado votaram pela legalização do uso da maconha nas eleições desta terça-feira. O estado do Oregon também teve referendo similar incluído na cédula de votação, mas a proposta não passou. 

Em Washington, a campanha pelo sim chegou a arrecadar o equivalente a R$ 12 milhões e foi aprovada com 55% dos votos. A margem no Colorado foi um pouco menor, de 52,7%. Nos dois estados, a posse de até 28 gramas de maconha será legalizada para maiores de 21 anos. Também passarão a ser permitidas venda e taxação da droga em lojas licenciadas, em sistema parecido com o controle de bebidas alcoólicas. 

A legalização dentro dos estados conflita, contudo, com o governo federal, que vai continuar considerando a maconha uma droga de alto risco e sem teor medicinal. Uma estimativa dos grupos que defendem a liberação dá conta de que mais de 10 mil pessoas são detidas por ano por portar a droga. No Colorado, os organizadores da campanha favorável à emenda 64 calculam em US$ 60 milhões por ano a quanitda de impostos que deve ser gerada pela legalização. 

Além dos dois estados em questão, Massachusetts aprovou o uso medicinal da droga, já permitido em outros 17 estados. (Fonte: Brasil 247).

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