Comissão do Senado aprova piso de R$ 800 para vigilante
Apresentado pelo senador licenciado e ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB-RJ), o projeto recebeu os votos contrários de Armando Monteiro (PTB-PE) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
24/04/2012 - 13h07 . Atualizada em 24/04/2012 - 13h10
France Press | |||
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira projeto de lei que cria um piso nacional de salários para os vigilantes. Pelo parecer aprovado do líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), o piso salarial da categoria vai variar de acordo com o grau de responsabilidade e do risco profissional na atividade desenvolvida.
Pelo texto, o reajuste anual do piso será fixado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ou por um fator de correção que vier a substituí-lo.
A matéria seguirá agora para apreciação na Comissão de Assuntos Sociais. Se for aprovada lá e não tiver recurso para que ele seja apreciada em plenário, a proposta seguirá para discussão pela Câmara dos Deputados
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02/07/2012 - PISO NACIONAL PARA VIGILANTES É CRITICADO POR SINDICALISTAS
Aprovado na última quarta-feira (27/06), no Senado, um projeto de lei que propõe piso salarial nacional para vigilantes não agradou totalmente aos representantes da categoria.
De autoria do Senador Marcello Crivella (PRB-RJ), licenciado do cargo como Ministro da Pesca, o PL 135/2010 — que segue para votação na Câmara — sugere a adoção de três pisos, de acordo com nível de responsabilidade: R$ 800, R$ 950 e R$ 1.100.
O objetivo é acabar com a disparidade entre os estados da federação´pois o salário pago no setor varia de R$ 750 a mais de R$ 1.500.
Antonio Carlos, Vice Presidente do SINDVIG-RIO ( ARQUIVO)
No Rio, o ganho médio é R$ 1.054, incluindo o adicional de risco. Sindicalistas temem que a adoção de um piso nacional inferior prejudique negociações salariais
— É um avanço, mas o texto tem problemas. Estabelece piso, mas não deixa claro como isso será negociado — criticou Antonio Carlos Oliveira, vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes do Rio de Janeiro (Sindvig).
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