domingo, 2 de fevereiro de 2014

Forças Armadas General faz declarações inéditas ao Brasil

EU TE AMO MEU BRASIL

Sobre as táticas a serem usadas pelo seu exército, orientou Brizola: “Os camponeses, dirigidos por nossos companheiros, virão destruindo e queimando as plantações, engenhos, celeiros, depósitos de cereais e armazéns gerais. A agitação será nossa aliada primordial e deveremos iniciá-la nos veículos coletivos, à hora de maior movimento, nas ruas e avenidas de aglomeração de pedestres, próximo às casas de armas e munições e nos bairros eminentemente populares e operários. Desses pontos e à sombra da massa humana, deverão convergir os G-11 especializados em destruição e assaltos, já comandando os companheiros e com outros se ajuntando pelas ruas e avenidas, para o centro da cidade, vila ou distrito, de acordo com a importância da localidade, depredando os estabelecimentos comerciais e industriais, saqueando e incendiando, com os molotovs e outros materiais inflamáveis, os edifícios públicos e os de empresas particulares. Ataques simultâneos serão desfechados contra as centrais telefônicas, rádio-emissoras e, onde houver, de TV, casas de armas, pequenos quartéis militares”.
Finalmente, ao cogitar a possibilidade da revolução comunista não acontecer, orientou Brizola seus soldados como se segue: “No caso de derrota do nosso Movimento, o que é improvável, mas não impossível, dado a certas características da situação nacional, e temos que ser verdadeiros em todos os nossos contatos com os Comandos Regionais e esta é uma informação para uso somente de alguns companheiros de absoluta e máxima confiança, os reféns deverão ser sumária e imediatamente fuzilados, a fim de que não denunciem seus aprisionadores e não lutem, posteriormente, para sua condenação e destruição”.
Mais sobre Brizola e seus soldados, inclusive após o Golpe de 1964.


Carlos Carvalho Junior


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