quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Remédios para diabéticos causam câncer na bexiga verdade segundo Cientistas
NOTÍCIA - Medicamentos para a diabetes podem causar câncer de bexiga PDF Imprimir E-mail
Um novo estudo afirma que a diabetes do tipo 2 aumenta o risco do desenvolvimento de câncer de bexiga. Alguns estudos já haviam sugerido a associação entre essas duas doenças, entretanto, a nova pesquisa afirma que o medicamento Actos, pode ser o principal responsável por este problema.
A droga conhecida como pioglitozona (Actos), é um medicamento utilizado no tratamento da diabetes. Segundo o estudo, este remédio elevou em um quinto, o risco de desenvolvimento do câncer de bexiga.
O autor do estudo Jeffrey A. Johnson, do Canadá, afirma que as evidências sugerem que esta droga aumenta o risco do câncer de bexiga em aproximadamente 22%. Para o pesquisador, os resultados não são claros, e ainda há dúvidas sobre como o medicamento pode provocar o câncer de bexiga.
Alguns estudos realizados em animais sugerem que a droga poderia causar a formação de cristais que irritam a bexiga, contribuindo para o desenvolvimento do câncer. Esta é a principal hipótese utilizada pelos pesquisadores.
Johnson acrescenta que é importante ter em mente que o câncer de bexiga é um câncer relativamente raro, e mesmo com o aumento do risco em pessoas com diabetes, as chances ainda são muito pequenas.
Pessoas com diabetes tipo 2 têm um risco 40% maior de desenvolver câncer de bexiga, de acordo com a informação das análises atuais da pesquisa. Este risco aumentado pode estar associado também aos níveis elevados de insulina encontrados em pessoas com diabetes do tipo 2.
Johnson afirma que a insulina possui um hormônio de crescimento e as células cancerígenas têm receptores de insulina sobre elas, o que significa que essas células podem usar a insulina para crescer.
Alguns estudos descobriram que certos medicamentos para diabetes de uma classe de drogas conhecidas como tiazolidinedionas parecem aumentar esse risco ainda mais. O Actos é uma tiazolidinadiona. Estes medicamentos são utilizados para o tratamento do diabetes tipo 2, porque, eles fazem com que o corpo se torne mais receptivo a insulina.
Na análise atual, Johnson e seus colegas revisaram os dados disponíveis sobre as tiazolidinedionas e câncer de bexiga em pacientes com diabetes tipo 2 em 10 estudos diferentes que falavam sobre o assunto. Mais de 2,6 milhões de pessoas participaram dessas pesquisas, desse grupo, 3.643 pessoas foram diagnosticadas com câncer de bexiga.
"O risco de câncer de bexiga parece ser real, mas é muito pequeno. Acredito que na maioria dos casos, quando o paciente necessita dos benefícios do Actos, o risco pode compensar”, disse Johnson.
Comentando os resultados do estudo, Dr. Joel Zonszein, diretor do centro de diabetes clínico do Montefiore Medical Center, em Nova York, disse: "As complicações da diabetes podem ser muito ruins, e alguns pacientes o Actos age com muita eficiência, ajudando a controlar a doença”.
Novos estudos ainda devem ser realizados em busca de fatores que previnam o câncer de bexiga nesses pacientes de alto risco. Os pesquisadores também desejam encontrar novos medicamentos que tenham o mesmo efeito no tratamento contra a Diabetes, mas que não aumente o risco do câncer nos pacientes diabéticos.
Por Tamires Causin
 http://redeficiente.com.br/noticias/456-noticia-medicamentos-para-a-diabetes-podem-causar-cancer-de-bexiga

 Medicamentos para diabéticos podem causar cancer

Noticias
Avaliar junto à seu médico se os riscos do remédio são maiores do que os benefícios é essencial
17/11/2011 - Fonte: Minha Vida  
Quatro novos estudos publicados no New England Journal of Medicine chamam a atenção por mostrar que os portadores do diabetes que estão usando certas medicações para diminuir seus riscos de derrame e enfarto não estão obtendo êxito. Um deles observou que usar anti-hipertensivos para diminuir a pressão sistólica não diminui risco de complicações cardíacas. Outro não encontrou nenhum benefício em adicionar remédios para elevar o HDL (bom) colesterol. Além disso, nenhum benefício cardíaco foi associado com duas medicações usadas para diminuir a hiperglicemia.
Sim, doença cardiovascular é a maior preocupação do diabético, mas os remédios não estão sendo a resposta para esse problema.
Em 23 de setembro de 2010, um artigo anunciou, finalmente, que a Food and Drug Administration (FDA) decidiu investigar o Avandia (droga para o diabetes).
Entre 1999 e 2007, estima-se que o Avandia tenha causado 83 mil ataques cardíacos desnecessários. Esse é um preço caro por uma doença que poderia ser tratada de forma terapêutica e mais natural. Além disso, ele está relacionado a um risco 43% maior de ataque cardíaco e 64% de morte por risco cardiovascular em comparação com pacientes tratados com outros métodos.
Agora, essa medicação só será prescrita caso todas as outras falhem no controle da glicemia. Os indivíduos que já estão usando a medicação e apresentaram bons resultados poderão continuar com o uso, desde que consciente dos seus riscos e sob controle médico.
O diabetes aumentou mais de 700% nos últimos 50 anos. Hoje, 54% dos brasileiros são pré-diabéticos ou diabéticos.

Mas será que a FDA não está pegando muito leve?
Ao contrário da FDA, o agente regulador britânico considerou a droga Avandia muito arriscada, afirmando que ela traz mais riscos do que benefícios. O resultado de tal declaração foi o abandono do remédio por 90 mil britânicos em um só mês. Outro exemplo que se mostrou um equívoco da medicina tradicional foi o Viox.
O diabetes aumentou mais de 700% nos últimos 50 anos. Hoje, 54% dos brasileiros são pré-diabéticos ou diabéticos. Como ainda não há cura para o mal, a medicina convencional trata apenas as consequências da doença. Ainda assim, as medicações utilizadas também não podem ser consideradas 100% seguras.
Assim, a melhor atitude em relação à doença são medidas de prevenção que incluem uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios.
Dados mostraram aumento do risco de câncer de tireóide em ratos e camundongos que receberam o remédio. Não se sabe se o mesmo risco existe para pessoas.
Sitagliptin (Januvia), Exenatide (Byetta) e câncer de pâncreas
De acordo com o National Cancer Institute, o câncer de pâncreas é o 10º tipo mais comum nos Estados Unidos. Conhecido como "assassino silencioso", ele não apresenta qualquer sintoma no estágio inicial, manifestando-se apenas quando a doença está bastante avançada. Uma vez diagnosticado, as chances de sobrevivência são baixas.
De acordo com recente estudo publicado no American Journal of Gastroenterology, algumas medicações utilizadas para controlar o diabetes podem estar aumentando o risco de desenvolver esse tipo de câncer.
Segundo pesquisadores da University of California, nos Estados Unidos, os efeitos adversos relatados entre pacientes usando a medicação Sitagliptin (Januvia) e Exenatide (Byetta) entre 2004 a 2009 são preocupantes. Os resultados mostraram que o medicamento aumenta em seis vezes a probabilidade de uma pessoa ter pancreatite em comparação a quatro outras terapias de controle da doença.
Eles descobriram também que pacientes tomando Sitagliptin estão 2,7 vezes mais propensos a desenvolver um câncer pancreático e os que fazem uso do Exenatide têm uma probabilidade 2,9 vezes maior de desenvolver a doença.
Tanto a Sitagliptina quanto a Exenatide aumentam a ação do hormônio GLP-1 que diminui o açúcar sanguíneo. Porém, um estudo também sugeriu uma ligação entre esse tipo medicamento e a pancreatite.
Victoza (Liraglutida) e câncer de tireóide e pâncreas
Lançado no Brasil quatro meses atrás, o Victosa (Liraglutida), que é o hormônio GLP-1 sintético, está sendo usado tanto para o tratamento do diabetes quanto na luta para perder peso por pessoas sem a doença.
O GLP-1 é o principal hormônio associado à sensação de saciedade e ao mecanismo produtor de insulina, mas tem ação bem mais intensa do que o hormônio produzido naturalmente.
Outro fato que chama a atenção é que em 2010 o fabricante desta medicação foi acusado de quebrar o código de conduta da Associação da Indústria Farmacêutica Britânica ao minimizar os efeitos colaterais do medicamento.
Como tratar diabetes efetivamente sem remédios
Três orientações são básicas para tratar diabetes com sucesso: recuperar sua sensibilidade à insulina/leptina, normalizar seu peso e regular sua pressão arterial. Para isso, seguem algumas dicas:
1. Limite ou elimine açúcares e grãos da sua alimentação, especialmente frutose, pois estes apresentam ação desfavorável quanto à sensibilidade à insulina. Você deverá eliminar mesmo os grãos saudáveis. Isso significa evitar pães, pasta, cereais, arroz, batata e milho. Não consuma frutas até que sua glicemia esteja sob controle;
2. Siga uma alimentação que esteja de acordo com seu tipo metabólico;
3. Pratique exercícios regularmente;
4. Evite gordura trans, pois elas alteram a sensibilidade à insulina e aumento da oxidação celular especialmente no pâncreas;

5. Consuma muito ômega-3 de origem animal, pois ele melhora a sensibilidade à insulina;
6. Tenha noites de sono de qualidade;
7. Otimize os níveis de vitamina D. Recentes estudos mostram que tendo níveis bons de vitamina D, você pode ter um poderoso efeito na normalização da sua pressão arterial;
8. Controle sua insulina evitando ficar de jejum;
9. Cuide da sua flora intestinal. Com isso, você estará tratando o diabetes tipo 2 e reduzindo as chances de crianças desenvolverem o diabete tipo 1.
Dr Wilson Rondó - Site Minha Vida

  http://www.caieiraspress.com.br/saude.php?acao=ver&id=2235

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