domingo, 30 de março de 2014

BRASIL PODE SER DIVIDIDO EM 216 PAÍSES INDEPENDENTE

quarta-feira, 12 de março de 2014

A DECLARAÇÃO DA ONU E OS 216 PAÍSES A SEREM CRIADOS DENTRO DO TERRITÓRIO DO BRASIL”


                              * Profa. Guilhermina Coimbra
Os brasileiros não aceitam a secessão a divisão do Brasil em 216 duzentos e dezesseis países independentes do Governo do Brasil, conforme a Declaração da ONU, assinada pelos representantes brasileiros na Organização (criada para unir e não, desunir Nações).
A Câmara Federal, o Senado e o Congresso têm que se manifestarem, energicamente.
Os brasileiros já perceberam: os demais escândalos, políticos e financeiros - ocupando páginas inteiras de jornais, revistas e outros meios de comunicação – estão, apenas, tentando desviar a atenção da população brasileira, de modo a encobrir o escândalo maior: a declaração da ONU, assinada pela Delegação Brasileira, permitindo a criação de 216 países dentro do território do Brasil, “O” verdadeiro escândalo.
A Câmara Federal, o Senado e o Congresso, simultaneamente, têm que se manifestarem, firmemente, até, e porque, se não o fizerem, estarão, em se omitindo, atuando autofagicamente - porque, da União dos Estados do Brasil, depende os seus respectivos mandatos, subsídios, ou seja, os respectivos empregos de cada um deles (Deputados Federais e Senadores).
É preciso atuar firme e inteligentemente, juntando esforços contra a secessão, contra a desagregação. A tentativa de desagregar e destruir a nacionalidade brasileira disfarça-se em proteção aos indígenas, combate aos garimpeiros (brasileiros posseiros, ocupando terras do Brasil) invasão de grandes propriedades de fazendeiros (brasileiros posseiros, ocupando terras do Brasil) combate ao narcotráfico e proteção ao meio-ambiente.
A aprovação ..."não tinha a menor importância"..., segundo declarações, na época, do representante da Delegação brasileira na ONU, que aprovou a criação de 216   – duzentos e dezesseis - países na Amazônia.
Mas os 216 pedaços do  território brasileiro serão desmembrados do território do Brasil, completamente independentes e desligados do Governo do Brasil.
A declaração da ONU não pode ser referendada de modo algum pelo Congresso Nacional, porque, foi assinada com desconhecimento total do então Ministro de Estado Embaixador Celso Luiz Nunes Amorim, o Chanceler do Brasil.
A mínima prudência que deveria obrigatoriamente ter tido a representação brasileira, na ONU, deveria ter sido a consulta prévia ao Chanceler do Brasil, antes de assinar a referida Declaração.
Descaso, imprudência, inconseqüência ou ignorância não podem ser aceitas como atenuantes: por dever de ofício, os representantes da Delegação Brasileira na ONU, os quais assinaram a referida Declaração tinham e têm a obrigação de serem prudentes, conseqüentes e informados.
O Governo Brasileiro não   pode aceitar governar um “pedacinho” árido do Brasil, sem minerais energéticos, sem a parte principal do território do Brasil - contida na  insana e imoral proposta da Declaração da ONU, assinada pelos representantes brasileiros na Organização (criada, repita-se, para unir, e jamais,  desunir Nações).
Por dever de ofício, a Câmara Federal, o Senado e o Congresso Nacional têm que fazer vigília, um esforço heróico e desesperado, objetivando não permitir a desagregação do Brasil. Os eleitores e a população brasileira desafiam qualquer um dos seus Representantes a explicar didaticamente do que trata exatamente a Declaração da ONU: são minoria os informados; são alguns, os oportunistas omissos; e são muitos, a maioria, completamente ignorante, nada sabendo sobre a Declaração da ONU.
Câmara Federal, o Senado e o Congresso Nacional tem que emtrar direto no ponto. Têm que evitar heróica e desesperadamente a divisão do Brasil.
A Câmara Federal, o Senado e o Congresso têm que se manifestarem, energicamente. A referida aprovação   ignorante, na melhor das hipóteses -  a luz do Direito e da moral  - tem que ser rechaçada, retificada, não há como ratificá-la.
Todos os representantes da Delegação Brasileira na ONU, que assinaram a referida Declaração cometeram crime, de lesa-pátria.  Chamá-los à responsabilidade é preciso.
Crime de lesa-pátria é uma ação ou omissão que se proíbe e se procura evitar, ameaçando-a com pena, porque constitui ofensa (dano ou perigo) a um bem jurídico coletivo.
Crime de lesa-pátria é a ação ou omissão típica, ilícita e culpável. Crime de lesa-pátria é toda conduta típica, antijuridíca - ou ilícita - e culpável, praticada por um ser humano.
É uma violação da lei ordinária penal incriminadora, subordinada aos ditames da Constituição Federal.
No crime de lesa-pátria, a culpabilidade do crime é um pressuposto da pena e a periculosidade um pressuposto da medida de segurança.
Este é o maior escândalo. Ganha de goleada de qualquer "escândolozinho" praticado por corruptos e corruptores.
Quem ganhou o que, com esta insana entrega do território do Brasil à revelia dos residentes no Brasil - é a questão final, que deve ser apurada por todos os meios permitidos em Direito.
O Artigo 60, parágrafo 4º., Inciso I da Constituição da República Federativa do Brasil-1988 proíbe a secessão e tem que ser respeitado.
Os Deputados e Senadores brasileiros a custa do erário público, quando visitam a ONU voltam da Organização em Nova York, completamente desinformados.
O Congresso Nacional não pode e não tem a prerrogativa de aprovar a Declaração da ONU, porque:
-a Declaração da ONU, da qual se trata, é a que pretende dividir o Brasil em 216 países independentes do Governo Federal do Brasil, violando o Artigo 60, parágrafo 4º., Inciso I da Constituição da República Federativa do Brasil que proíbe a secessão;
se o Congresso Nacional aprovar, a referida Declaração da ONU, a Declaração da ONU se transformará em Emenda Constitucional a ser cumprida, contrariando a Constituição Federal-88, Lei Maior;
- e, o Congresso Nacional estará praticando crime de lesa-pátria, comissivo, por agir contra o Brasil, aprovando uma Declaração de organismo internacional, cujo objetivo é o de dividir o Brasil em 216 países independentes do Governo Federal do Brasil (entre diversos outros argumentos de Direito e de fato, contrários à aprovação da Declaração da ONU). 
Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI de alto nível, Polícia Federal, Agência Brasileira de Informações Nacionais-ABIN unidos e utilizando todos os recursos jurídicos, inclusive, a abertura de sigilos Bancários, de todos os representantes da Delegação Brasileira na ONU, que assinaram a referida Declaração - é o mínimo que os brasileiros esperam. Os eleitores e a população brasileira estão atentos!
Os que querem porque querem dividir o território do Brasil contam com a ganância, a corrupção e a ignorância - na melhor das hipóteses - dos Governantes e políticos brasileiros: apostam que estão lidando ..."com um bando de ignorantes, vendidos e corruptos, aos quais se compram por meia dúzia de dinheiros".
Não estão.  Ignorâncias à parte, o brasileiro está atento, tem que estar atento, a questão não é nem de inteligência: a questão é de sobrevivência. Deixem o território do Brasil em paz. Lembrem os exemplos históricos de como não- fazer.
Tentem, pelo menos uma vez nas histórias ridiculamente sangrentas de seus respectivos países .
Tentem - pelo menos uma vez - nas histórias sangrentas de seus respectivos países - a aprender a respeitar e a conservar um amigo: o amigo-Brasil.
Os Estados Unidos do Brasil, inclusivo e amigo merece respeito!

* Professora-Adjunto IVde Direito Constitucional, Teoria Geral do Estado, Direito Internacional, Instituições de Direito Público e Privado, Legislação Profissional e Social, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro-UFRRJ, Brasil; Advogada; Mestrado em Direito e Desenvolvimento/Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/PUC/RJ, Brasil; Doutorado em Direito e Economia/UGF/Rio de Janeiro, Brasil; Presidente do Instituto Brasileiro de Integração das Nações-IBIN,  Membro Coordenadora da Comissão Permanente de Direito Internacional,  Membro da Comissão Permanente de Direito Constitucional e Ambiental  do Instituto dos Advogados Brasileiros, RJ, Brasil; Membro da International Nuclear Law Association/INLA/Bruxelas, Bélgica, www.aidn-inla.be ; Membro do Conselho da Federação Interamericana: www.iaba.org  ;Membro do Conselho Editorial do International Nuclear Law Journal, Paris, França: www.inderscience.com , Index British Library e colunista do Jornal Cidade da Barra: www.cidadedabarra.com.br    ;E.mail: coimbra@ibin.com.br ; www.ibin.com.br
http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2014/03/a-declaracao-da-onu-e-os-216-paises.html
http://www.iabnacional.org.br/IMG/pdf/doc-2325.pdf

quinta-feira, 27 de março de 2014

Traficantes de Maconha todos poderão em breve serem soltos


quarta-feira, 26 de março de 2014


É o fim do mundo...

Deputado quer absolvição para traficantes de maconha.

jean

 O projeto que legaliza o consumo de maconha, apresentado nesta quarta-feira (19) pelo deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), também perdoa os traficantes da droga. Pela proposta, presos condenados pelo comércio de outras drogas, como cocaína, crack e LSD, por exemplo, continuariam na cadeia. Não é possível saber com exatidão quantas pessoas poderão se beneficiar do projeto caso ele seja aprovado. Hoje, existem no Brasil 131 mil pessoas presas por tráfico, independentemente do tipo de droga comercializada.
O Projeto de Lei 7270/14 prevê anistia para quem foi condenado por venda da maconha. A medida vale para as condenações anteriores à aprovação da lei. Segundo o texto, o perdão é para “todos que, antes da sanção da lei, cometeram crime previsto na lei antidrogas, sempre que a droga que tiver sido objeto da conduta anteriormente ilícita por elas praticada tenha sido a cannabis [nome científico da planta], derivados e produtos da cannabis”.
Em entrevista ao Congresso em Foco, Jean disse que a soltura do traficante é uma questão de coerência. “Se a venda for legalizada, não faz sentido a pessoa continuar presa. A gente precisa ser uma sociedade solidária, discutir. Nós temos a quarta maior população carcerária do mundo”, disse ele hoje.
Segundo o deputado, pobres e negros são os principais integrantes das cadeias. “Precisamos acabar com isso de punir pobres e negros, principalmente jovens, moradores de periferias das grandes cidades, que são aliciados pelo tráfico e presos por portarem quantidades de maconha. Eles são jogados em celas, num sistema carcerário desumano.”


http://www.blogdocolares.com/2014/03/e-o-fim-do-mundo.html

JUSTIÇA ABSOLVE DUPLA PRESA COM 650 KG DE MACONHA


uarta-feira, 26 de março de 201426/03/2014 , por Jornalismo Rádio Uirapuru
Justiça Federal absolve dupla presa com 650 quilos de maconha em Passo Fundo. A sentença de absolvição foi proferida nessa terça-feira (25), pelo juiz federal Rodrigo Becker Pinto

26/03/2014 , por Jornalismo Rádio Uirapuru



Justiça Federal absolve dupla presa com 650 quilos de maconha em Passo Fundo. A sentença de absolvição foi proferida nessa terça-feira (25), pelo Juiz federal Rodrigo Becker Pinto


Créditos: Lucas Cidade - Rádio Uirapuru


A Justiça Federal absolveu o Ademilson da Silveira, de 30 anos, e o William da Silva, de 28 anos, presos em flagrante por tráfico de drogas no dia 15 de agosto do ano passado, no mato do Bertol, localizado nas margens do Km 310 da BR 285, no trecho Passo Fundo/Carazinho.

A sentença de absolvição foi proferida nessa terça-feira (25), pelo juiz federal Rodrigo Becker Pinto. O magistrado julgou improcedente a ação interposta pelo Ministério Público Federal, em que acusava a dupla por tráfico de drogas, associação ao tráfico, receptação de veículo e de instalação ou utilização de telecomunicação sem observância da lei, referente ao uso de rádio transmissor sintonizado na freqüência da polícia e que foi encontrado no veículo carregado de entorpecentes.

Ademilson e William haviam sido presos pelos integrantes do 3º Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar, no momento em que os policiais realizavam buscas a duas caminhonetes roubadas. As viaturas acessaram o mato da Bertol e se depararam com os indivíduos fugindo em um automóvel Peugeot 207, em direção a Carazinho.

Com o apoio de guarnições de Carazinho a dupla foi abordada e conduzida novamente ao local de onde haviam escapado, onde foi encontrado um veículo Chevrolet Corsa, em ocorrência de roubo, e que estava carregado com 650 de maconha.

Naquela ocasião, os policiais deram voz de prisão para a dupla, que foi conduzida até a Delegacia da Polícia Federal, onde foi lavrado o flagrante por tráfico de drogas, e posterior foram recolhidos ao Presídio Regional de Passo Fundo.

O advogado Flávio Luís Algarve e as advogadas Gisiane Machado Silveira e Adriana Aparecida da Silva atuaram na defesa dos absolvidos, que são moradores de Foz do Iguaçu/PR.

http://mazelasdojudiciario.blogspot.com.br/2014/03/justica-absolve-dupla-presa-com-650-kh.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+MazelasDoJudiciario+(%3Cb%3EMAZELAS+DO+JUDICIARIO%3C/b%3E)

quarta-feira, 26 de março de 2014

Juiz diz Urna Eletrônica pode ser fraudada


UM JUIZ DISSE QUE AS URNAS ELETRÔNICAS PODEM SER FRAUDADAS. NÃO É NENHUM INTERNAUTA REVOLTADO COM O GOVERNO. É UM DESEMBARGADOR E JUIZ ELEITORAL. O JUIZ ILTON DELLANDRÉA SÓ VEM CONFIRMAR O QUE MUITO SE JÁ SABIA SOBRE ESTAS URNAS ELETRÔNICAS. NÃO É À TOA QUE A FAMÍLIA SARNEY ESTÁ NO PODER A DÉCADAS. POR MAIS QUE VOCÊ VOTE, AS QUADRILHAS QUE MOVEM A CORRUPÇÃO NO PAÍS ESTÃO SEMPRE LÁ, ENCRUSTADOS COMO PARASITAS NO PODER.

Certa vez na PUC-RJ um hacker de apenas 16 anos fez uma demonstração rápida e ligeira com uma urna eletrônica cedida pelo TSE. Em menos de 10 minutos, o moleque conseguiu provar que as urnas, não são nada mais e nada menos, do que programas de computador. Ele alterou o programa que estava na urna, e em menos de 10 minutos ele ganhou uma eleição com 100 mil votos. Todos ali ficaram de boca aberta e saíram da sala blasfemando contra as malditas urnas. Na última eleição diversos casos foram levados a imprensa e milhares de outros foram abafados pelo governo e pelo TSE. O sistema é o mesmo para estas eleições de 2014, onde o gado vai sair de casa, gastar dinheiro e perder tempo para votar em quem o governo ou o sistema, quer que vença. É perda de tempo pensar que as urnas irão mudar um país. É também humilhante e frustrante saber que estamos sendo enganados e que o governo é o próprio responsável por isto tudo. Muita gente não vai nem passar perto de uma zona eleitoral, preferindo pagar uma multa. Se todos tivessem a mesma consciência e informações sobre as eleições fraudulentas e as urnas viciadas, com certeza ninguém iria vota neste país. Mas em um país, onde uma dentadura e 1 kg de feijão ganham uma eleição, isso nunca vai mudar. Quem está no comando é a corrupção, é o governo e as quadrilhas perpétuas de políticos viciados em roubar e viverem nas mamatas do estado. Por isso nada vai mudar.

FONTE: http://www.folhapolitica.org/2014/02/juiz-eleitoral-afirma-que-adulterar.html




segunda-feira, 24 de março de 2014

Presidente das Assembléia de Deus no Brasil Presidente Dilma já está eleita, não é candidatura mas uma nomeação

Qual a sua opinião sobre a Dilma?
JW -Eu vejo com muito bons olhos. Confesso a você que não votei na Dilma. Eu tinha certos resquícios do PT lá em São Paulo. Mas esta senhora tem superado [as expectativas]. Ela pegou uma caixa de marimbondo na mão, mas tem sido muito honesta com seu governo e com o povo. Hoje, na minha concepção, a candidatura dela é uma nomeação, não precisa nem ir para a eleição, ela é eleita tranquilamente.


Deputado Federal Marcos Feliciano PT Partidos dos Trabalhadores

Pastor José Wellington presidente da CGADB diz “Marco Feliciano esta querendo tirar proveito”

abril 13, 2013 Por (nome do autor)  · 23 Comentários
Arquivado em: Informações Gerais 
Em entrevista concedida a Folha o presidente reeleito da CGADB pastor José Wellington fala sobre a polêmica que o pastor Marco Feliciano está envolvido e diz que  “está querendo tirar proveito” da onda de protestos. E comenta sobre os anos que esta a frente da CGADB, da presidente Dilma e outros assuntos. – Confira e comente…
O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) “está querendo tirar proveito” da onda de protestos para que ele deixe a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
A opinião é de José Wellington Bezerra da Costa, 78, reeleito anteontem presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus, principal entidade da maior denominação evangélica do país, da qual Feliciano faz parte.
“Ele é político, está querendo tirar proveito desse troço. Ele está dando corda na coisa. Bobo ele não é”, afirma Wellington, lembrando, no entanto, que a entidade dá “respaldo” para o deputado –que antes da polêmica era pouco conhecido fora dos círculos evangélicos.
Wellington é presidente da Convenção há 25 anos. Nesse período, a Assembleia se consolidou como uma potência religiosa (12,3 milhões de fiéis) e política (28 deputados federais).
“Somos muito assediados [por políticos]“, diz o pastor, que apoia a reeleição da presidente Dilma Rousseff: “A candidatura dela é uma nomeação, não precisa nem ir para a eleição”.
Confira a entrevista na integra concedida ao jornalista João Carlos Magalhães e comente…
Folha – Há um levante preconceituoso contra o Feliciano?
José Wellington - O Feliciano é novo, jovem, inteligente e eu creio que vocês são inteligentes, vocês estão vendo que ele está querendo tirar proveito. Ele é político, está querendo tirar proveito desse troço. Ele está dando corda na coisa. O Marco Feliciano, bobo ele não é.
Agora, eu acredito que há uma exploração, há uma exploração muito grande do pessoal do lado de lá [críticos de Feliciano]. A verdade é essa: nós estamos juntos da Igreja Católica. Porque a Igreja Católica não aceita. O que nós não aceitamos a Igreja Católica não aceita.
Um bispo de São Paulo me telefonou e disse: “Pastor, vamos fazer uma dobradinha, temos de marchar juntos porque não aceitamos”. Eles não aceitam aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo. Eu vi ontem na imprensa no Amazonas um juiz deu uma liminar para que o camarada lá casasse com duas mulheres. Negócio de doido, né? Só no Amazonas dá um troço desse.
Nós, da Assembleia de Deus, não participávamos da vida política do país. Só depois, quando eu assumi a presidência… Porque eu em janeiro agora completei 25 anos na presidência da Convenção Geral, fui reeleito nove vezes. Quando eu cheguei, com o crescimento da Assembleia de Deus, eu entendi que precisávamos colocar alguém para nos representar. E isso foi feito. Hoje temos 28 deputados federais ‘assembleianos’. No total, são 80 os parlamentares evangélicos em Brasília [de diferentes denominações].
O Marco Feliciano… Ai, não foi porque ele é evangélico, foi um acordo do partido. Destinaram aquilo para o PSC. Coube ao Marco Feliciano e ele abraçou. Como ele antes de ser presidente dessa comissão havia feitos alguns pronunciamentos… Nós não aceitamos o comportamento dessa gente, mas não os perseguimos. Não temos qualquer preconceito com eles. Absolutamente nada. É que o grupo que está apoiando essa gente, balizou, aqui no Congresso, algumas leis que estão dando muito, muita força para essa gente, e dizem que o preconceito é nosso. Pelo contrário, eles é que são os preconceituosos.
Eles quem?
JW -O grupo, o grupo. Porque há um grupo patrocinando isso aí. Você sabe que infelizmente que esse grupo de gays, lésbicas e essa gente cresceu demais nos últimos tempos. Há interesse da parte deles que essas leis sejam aprovadas. Mas acredito que uma sociedade sensata jamais aceitará um comportamento antissocial como esse.
Qual a importância do Feliciano dentro da Assembleia de Deus?
JW -Ele é um pastor tão igual como os demais. Eu tenho um filho deputado federal [Paulo Freire (PR-SP)], estava aí. O meu filho eu vejo melhor [risos]. Mas, como pastor da Igreja, ele não tem qualquer destaque, qualquer direito a mais, nenhuma proteção a mais, ele é um pastor igual aos demais.
Nas sessões da Comissão, parece existir uma unanimidade contra Feliciano. Mas os valores que eles defendem são valores comuns aos 12,3 milhões de fiéis da Assembleia de Deus, certo?
JW -Valores comuns a uma sociedade sensata, uma sociedade sadia. Quando escreveram o PL 122 [que criminaliza a homofobia], nós [evangélicos] reunimos e tomamos algumas posições em relação àquilo ali. Chamamos os deputados federais e pedimos para que eles segurassem a coisa. Eu mesmo fui lá falar com o presidente da Câmara, fui falar com gente do Senado, até o senador José Sarney [PMDB-AP, ex-presidente da Casa] me mandou uma cartinha muito bonita. É uma posição nossa mais bíblica, nada preconceituosa. Por exemplo, se chegam dois cidadãos lá [na igreja que ele comanda, em SP], se dizendo crentes e pedindo que eu faça um casamento deles eu não faço nunca [risos]. Aí a lei [do projeto] vai e me condena, diz que é discriminação, me joga na discriminação, cinco anos de cadeia, sem direito a qualquer recurso, é um absurdo um troço desse.
Qual a posição da Convenção sobre a alegação de Feliciano de que Noé amaldiçoou os africanos?
JW -Essa é uma interpretação teológica. A Bíblia, quando conta a histórica de Cã, a tradução chama de Cão, né?, é que aquele filho de Noé (eram três) quando o pai tomou uns gorós e, bêbado, se despiu, ficou caído bêbado, veio um dos filho, viu os dois, e saiu criticando, né?, outro veio, de costas, e cobriu a nudez do pai, então esse o pai abençoou e outro ele amaldiçoou. Cada um interpreta como queira. Qual foi a mudança que houve, se foi de cor, eu não sei.
Mas eu soube que dentro da igreja a posição não é essa.
JW -Olha, eu não sou paulista, eu sou cearense. A cor da pele não faz muita diferente não, sem dúvida nenhuma. Eu recebo o irmão pretinho, a velhinha pretinha, para mim eu tenho tanto carinho, amor e respeito quanto por qualquer outro. Acredito que essa é a posição da maioria dos pastores. Agora, ele e alguns outros pregam isso, que os negros, os africanos, são descendentes de Cão.
O que o conjunto de valores dos evangélicos pode trazer para a discussão dos direitos humanos?
JW -Em primeiro lugar, eu parto da premissa da própria vida na nossa Constituição. Que todos nós somos iguais perante a lei. Alguém disse que somos quase iguais, mas a letra disse que somos iguais. Acho que todo brasileiro deve ter sua liberdade de culto, de voto, do ir, do vir, os princípios de direitos humanos que a Constituição predispõem, acredito que ali está muito correto para todos nós. E também, em relação ao Estado ser laico, eu entendo perfeitamente o texto da lei. O Estado é laico, mas o povo é cristão, o povo tem religião. De maneira que essa interpretação. Entendo é que na vida administrativa deve ser separado um do outro, são dois ramos equidistantes, porém quando se trata da vida religiosa, todo povo tem a sua religião. E eu respeito perfeitamente. Eu tenho amizade por todos eles [líderes de outras religiões].
Qual deve ser o papel de qualquer igreja num Estado?
JW -Em primeiro lugar, nós trabalhamos para paz social, na recuperação da criatura humana. Eu entendo que o homem, em si, tem condição de se recuperar em qualquer circunstância da vida. O lado social, o benefício à criatura humana em todas as áreas da vida, desde a educacional, da alimentação, da parte familiar, da parte social, de se integrar à sociedade, procurar ajudá-lo para que ele consiga emprego, trabalho, afim de que essa pessoa, que era uma pária para a nação, passe a ser um cidadão de bem, operando, contribuindo para a nação.
Na parte religiosa, nós temos muito o que ensinar da palavra de Deus, nada do José Wellington, eu prego Jesus Cristo, nosso salvador. Quando nós pregamos a bíblia, ela em si tem um poder transformador, não há necessidade de qualquer adendo, qualquer filosofia para misturar com a bíblia, ela em si já é a autoridade divina. O meu caso: aceitei Jesus com 8 anos de idade. Não fumei, não bebi, não me prostituí. Eu tenho quase 79 anos e tenho uma saúde perfeita.
O assédio dos políticos a vocês é muito grande?
JW -É sim, somos bastante assediados. Só que a minha orientação como presidente foi sempre procurar ajudar os de casa. Por que, se eu elejo uma pessoa do nosso convívio eclesiástico, [é] alguém que eu tenho uma certa ascendência [sobre], que ele possa ser um legítimo representante da igreja. Temos que trabalhar os de casa. Eles merecem a atenção, a ajuda e a confiança.
Como vocês escolhem as pessoas que apoiam?
JW -Chegou a ser de senador para cima, que precisa de mais votos, aí nós procuramos alguém que seja, no mínimo, amigo da igreja.
O que é ser amigo da igreja?
JW -Normalmente, o senador da República já foi prefeito, já tem uma história na vida política. E nós então vamos buscar. Nós tivemos algumas dificuldades com o PT em São Paulo. Hoje não temos mais, graças à Deus por isso. Hoje tenho boa amizade com o prefeito de São Paulo [Haddad], sempre tive muita amizade com o Kassab, que saiu, tenho muito respeito e muita amizade também pelo governador, agora, eu não posso fazer divergência de partidos, eu trabalho com o povo. Na Igreja eu tenho PT, eu tenho PR, tenho PSDB, cada um acha que sua filiação está correta, Deus te abençoe. No contexto geral, somos crentes.
Qual a sua opinião sobre a Dilma?
JW -Eu vejo com muito bons olhos. Confesso a você que não votei na Dilma. Eu tinha certos resquícios do PT lá em São Paulo. Mas esta senhora tem superado [as expectativas]. Ela pegou uma caixa de marimbondo na mão, mas tem sido muito honesta com seu governo e com o povo. Hoje, na minha concepção, a candidatura dela é uma nomeação, não precisa nem ir para a eleição, ela é eleita tranquilamente.
Vocês apoiam ela em 2014?
JW -Eu até teria muito motivo para dizer não, mas esqueço tudo isso aí a bem do povo, ela tem sido muito correta na administração do nosso país.
Com “PT de São Paulo” o senhor quer dizer Marta Suplicy?
JW -[Risos] Deixa isso pra lá. O meu concorrente [na eleição desta semana], pelas informações que eu tenho ele recebeu todo o beneplácito do Planalto. Eu não recebi, e não recebi porque também não pedi. Na nossa igreja em São Paulo nunca entrou um centavo nem da prefeitura, nem do Estado nem da nação. Nunca pedi, de maneira nenhuma. A presidenta, num ano desses, eu estava aniversariando e ela foi lá me ver, me dar os parabéns. Foi lá com quatro ministros, o Padilha e outros mais. Recebi com muito carinho, muito amor, perfeitamente. Mas não peço. Agora, entendo que, se algum dia precisar pedir, sou um brasileiro que paga imposto, tenho tanto direito quanto os demais.
E o senhor tem um poder muito forte.
JW -Vou dizer uma coisa para você. Eu não sou político, sou de uma família de políticos. Meu irmão foi deputado estadual durante três legislaturas. Minha filha é vereadora em São Paulo, a Marta, foi reeleita agora pela terceira vez. O Paulo foi eleito deputado com 162 mil votos, uma votação relativamente boa para São Paulo. E acredito que, pelo trabalho que ele está fazendo, talvez supere os 200 mil votos agora [em 2014]. Na eleição passada, ainda o [Orestes] Quércia [ex-governador de São Paulo, morto em 2010] era vivo, ele foi lá na nossa Igreja, ele, [o ex-prefeito Gilberto] Kassab e o [ex-governador José] Serra. Eles me convidaram para que eu fosse suplente. E eu então agradeci a gentileza deles e pedi dois dias [para pensar]. Eu até brinquei: “Deixa eu consultar minhas bases por dois dias”. Na verdade, eu não ia aceitar. Eles voltaram, eu agradeci, educadamente. Então o Quércia disse: “Pastor, eu estou doente, você vai ser o senador”. Eu disse: “É por isso que eu não quero”. Eu não tenho tempo para mexer com a política. Não quero. A minha vocação é a igreja. Em São Paulo, nós temos 2.300 e poucas congregações [filiais] ligadas ao nosso ministério. É um batalhão de gente.
No total, a Convenção tem quantas Congregações?
JW -O número de evangélicos da Assembleia de Deus é um ponto de interrogação. Em 1994, eu já era presidente, eu fiz um censo entre nós e na época nós contamos 12,4 milhões de crentes na Assembleia de Deus. O crescimento da Assembleia de Deus, é o levantamento que eu tenho, é de 5,14% ao ano. Quando estou falando de membro estou falando daquele que foi batizado e tem responsabilidade na Igreja. Quando o Fernando Collor era presidente eu falei: “Presidente, se nós fôssemos políticos, a Assembleia de Deus teria muito mais condição de contar com o povo do que o seu partido, porque vocês não têm uma filial em todos os municípios do Brasil.” A Assembleia de Deus temos em quase todas as vilas de todos os municípios do Brasil nós temos um templo. São mais de 100 mil templos que tem a Assembleia de Deus no Brasil.
A revista britânica “The Economist” recentemente comparou o papa a um presidente de uma empresa. É isso mesmo?
JW -A igreja tem os dois lados. Tem o lado espiritual e o lado material, o lado social. No lado espiritual, é a bíblia, oração, jejum, ensinamento bíblico. Do lado material, do lado do patrimônio, é uma empresa que nós temos que administrá-la de acordo com as leis vigentes no país. A Assembleia de Deus difere de outras igrejas evangélicas. Nós não vivemos correndo atrás do dinheiro. O dinheiro para nós não é o essencial. Nosso desejo é ganhar almas para Deus, o benefício da criatura humana. Nós somos um povo de vida social modesta mas que procura cuidar da igreja administrando-a seguramente.
Qual a receita anual de todas as Assembleias juntas?
JW -Não sei. Não estou lhe negando, porque esses valores [não são] da Convenção Geral. E a Convenção Geral tem o caixa mais pobre do mundo. Estou há 25 anos e desafio qual é o tesoureiro que possa dizer: “O José Wellington usou R$ 0,05 do caixa”.
E da Convenção?
JW -São R$ 7 [milhões] ou R$ 8 milhões. É muito pouco. A nossa contribuição mensal é R$ 5 por mês [por obreiro], vou aumentar isso aí. Cada igreja tem a sua autonomia administrativa. Lá em São Paulo, essas 2 mil e poucas igrejas, essas todo o dinheiro vem para o Belém [central da congreção de Wellington em São Paulo]. E ali a gente administra e repassa para as construções e compromissos da igreja.
A maior parte que vocês juntam é gasto com o trabalho social? Tem muita gente que acha que as igrejas evangélicas servem para enriquecer os pastores.
JW -Fui comerciante em São Paulo, e quando saí, não saí rico, mas com uma vida econômica estável. E o que eu tinha eu conservei até agora. Eu tenho algumas propriedades, eu já tinha uma boa casa onde morar, carro novo, caminhão. Não joguei fora, conservei. Mas digo por experiência: se alguém pensa em ser pastor para ganhar dinheiro, pode procurar outra profissão. Estou falando pastor, não estou dizendo essa turma que vive explorando, arrancando dinheiro do povo. A Assembleia de Deus não faz isso.
Quem faz isso?
JW -[risos] Você é um moço inteligente. A televisão está cheia dessa gente. Nosso afã não é esse. Estou construindo um templo-sede em São Paulo, porque nossa igreja na verdade ficou muito pequena, então compramos uma quadra e gastamos aí uns R$ 47 [milhões], R$ 48 milhões. Estamos no acabamento. [Perguntam]: “Quando o senhor vai inaugurar?” Quando o dinheiro der [risos].
Houve um aumento de quase 50% nos fieis da igreja entre 2000 e 2010, segundo o Censo. Por que cresceu tanto?
JW -Existem duas operações. Primeiro, a bênção de Deus sobre nós. E em segunda lugar é que a salvação que recebemos de Jesus é tão boa, ela é tão gostosa, nos trás tanta alegria, tanta satisfação, que todo crente tem o prazer de dizer que é crente. Nós transmitimos para o nosso semelhante aquilo que Deus fez na nossa vida. Então, nessa demonstração de fé, estamos ganhando outros para Jesus. Aí está o crescimento da Assembleia de Deus. Não é nossa filosofia, não é nosso preparo cultural, é esta vida saudável que recebemos de Deus e partilhamos com aqueles que estão em volta de nós.
Com esse crescimento da igreja, e à luz do que ocorre com o Feliciano, o senhor sente um aumento do preconceito contra os evangélicos no Brasil?
JW -Não, ao contrário. A minha geração, quando eu era criança, eu me recordo muito disso aí, quantas vezes os irmãos iam dirigir cultos ao ar livre, e terminava debaixo de pedradas, jogavam pedras, jogavam batatas, ovos, cebolas, era um negócio tremendo. Nós sofremos isso aí. Na época, nas cidades do interior do Ceará, se somavam um chefe religioso, um delegado de polícia e um juiz de direito e os três… Templos nossos foram destruídos, entravam nas casas do crentes, arrancavam as bíblias, faziam fogueira de bíblias nas praças, isso aí nós chegamos a conhecer no meu tempo. De lá para cá melhorou muito. Por que? Ontem, nossa penetração social era classe D para baixo. Hoje, pela graça de Deus, conseguimos alcançar uma classe social mais alta. A nossa igreja tem juiz de direito, tenho 14 netos e todos eles formados, quatro médicos. Então essa penetração social, ela mudou a visão da Assembleia de Deus. Esse problemazinho do Marco Feliciano é muito mais de enfeite da mídia e um pouco de proveito dele.
Às vezes, parece que ele está sozinho.
JW -Nós temos por ele muita amizade e queremos o melhor para ele. Agora, não fomos nós que o indicamos para presidente da Comissão. Agora, já que ele está lá, vamos procurar dar um respaldo. Desde que também ele tenha um comportamento que não venha a comprometer a igreja.
Ele atraiu uma atenção negativa para a Assembleia?
JW -[risos] Não, ele está tirando proveitozinho porque ele é vivo, né?
Essa campanha [para a Convenção] é parecida com a de uma campanha política?
JW -Infelizmente, é. Não era assim. Eu me recordo de quantas vezes eu me reunia com as lideranças da nossa igreja numa convenção, não tão grande quanto essa, e os candidatos ali e nós votávamos por aclamação e OK.
post inforgospel.com.br – com informação Folha/Poder - por: João Carlos Magalhães/Brasilia/DF-13/04/13


http://perrottijuiza.blogspot.com.br/2014/02/deputado-federal-marcos-feliciano-pt_2.html